Sou um feliz proprietário de uma Rose PRO SL 2200.
Devo dizer que a compra de uma bicicleta de estrada não foi tarefa fácil, não pretendo ser muito maçador, mas vou começar pelo princípio, todos temos as nossas “estórias” e esta é a minha.
O meu pai, agora na casa dos sessenta, na sua juventude fez ciclismo juntamento com o meu tio que ainda correu com o Marco Chagas, tendo até lhe ganhado algumas provas, porém os recursos financeiros não eram muito e devido a essa necessidade o ciclismo acabou por ficar para segundo plano, devo dizer que foi uma pena, pois o meu tio que actualmente tem quase sessenta anos ainda põe muitos ciclistas amadores a um canto, para ele subir a Fóia (902 metros de altitude) é uma brincadeira!
Eu, apesar de não lhe chegar aos calcanhares confesso que o quero acompanhar dentro em breve…
Fiz imensos kms com a bicicleta de estrada do meu pai, ainda me recordo com nostalgia daquelas mudanças no quadro; pedais com estribos e garfo cromado, infelizmente devido a uma imprudência minha roubaram-me a bicicleta e tive uma série de anos sem pedalar.
Em 1994 decidi voltar a dar umas pedaladas, de início comprei uma BTT fraquita tendo começado a ficar com o “bichinho” de novo.
Em 1996 comprei uma Giant por 100 contos, era o ex-libris da época: roda tripla; 21 velocidades; suspensão à frente, enfim deu-me muitos kms de pura emoção e prazer.
Depois veio o casamento, mudança de residência, muitas horas no posto de trabalho, apesar de ir pedalando regularmente, devido à ausência do meu grupo de pedalada habitual o entusiasmo foi-se desvaindo.
O ano passado resolvi investir mais um pouco e comprei uma Cube Attention Compettion Line, fiquei maravilhado com a máquina, a compra de uma bicicleta de estrada estava completamente fora dos meus planos (essencialmente devido aos meus problemas de coluna), se bem que utilizava a Cube cerca de 60% em alcatrão e 40% em terra batida.
Confesso que ficava aborrecido por ser ultrapassado constantemente em alcatrão pelo pessoal com bicicletas de estrada, mas tinha a noção de que não se podia comparar uma bicicleta com outra.
O meu irmão tem uma KTM Strada 2000, após muita insistência sua resolvi experimentar a bicicleta, de Novembro a Fevereiro efectuei cerca de 600 km, tendo ficado impressionado e muito satisfeito com esta máquina, sempre pensei que as costas iam dar sinal, mas até agora tudo normal.
Comecei então a ponderar a comprar de uma fininha, primeira opção loja física e bicicleta até 1000€ marca Cube/BH/KTM/Giant/Specialized/Btwin/Berg…
Após pesquisas na internet, lendo muitos posts (principalmente no Forum Ciclismo) comecei a ficar com o apetite mais refinado, chegando à conclusão que mais valia gastar um pouco mais e comprar algo de melhor qualidade com quadro em carbono (um especial obrigado ao João.ads), cheguei à conclusão que os valores entre as lojas físicas e on-line são disparos (é compreensível), fui então diminuindo o meu leque de opções para Cube/BH/Canyon/Rose.
Achei a BH esteticamente a mais bonita, a Canyon sublime e a Rose melhor qualidade-preço e muito bonita também, com a particularidade de se puder configurar o material a aplicar.
Após cerca de 4 semanas a ponderar acabei por encomendar a Rose, ainda não fiz muitos kms devido a uma faringite/laringite, mas já posso tirar algumas conclusões que gostaria de partilhar convosco.
Confesso que sinto alguns sentimentos disparos em relação à KTM Strada.
Na KTM o quadro é um 52, na Rose com o quadro 55 notei uma diferença abismal, fico bem mais alto em relação à KTM numa posição confortável, mas que ainda não estou habituado.
Em virtude de estar um pouco adoentado aptei por um andamento mais controlado sem grandes oscilações e aqui tive uma grande surpresa, pois comparativamente com o passeio anterior a minha média km/h subiu e a pulsação média desceu ficando a cadência média pelas 75 (sensor instalado no dia anterior), é claro que existem muitos factores que devem ser considerados, por exemplo neste passeio praticamente o vento não existiu, no passei anterior apanhei com vento forte e alguma chuva.
Numa subida ao sprintar até me assustei devido à suavidade das rodas e facilidade da pedalada!
No geral não há dúvida que o quadro em carbono faz uma diferença abismal (acabaram-se as pancadas secas), o 105 é mais assertivo que o tiagra, até o selim me surpreendeu, pois parece muito rijo, mas não senti o desconforto que esperava. Na parte final senti algum desconforto nos pés (pequena dormência nos dedos), mas creio que ainda é cedo para tirar conclusões, vamos ver…
Algumas alterações que fiz:
• Ritchey WCS 1 Bolt seat post
• Ritchey WCS stem 4 AXIS
• Mavic racing wheel set 28"/700 C Ksyrium Elite
Vou dando noticias
Boas pedaladas
Devo dizer que a compra de uma bicicleta de estrada não foi tarefa fácil, não pretendo ser muito maçador, mas vou começar pelo princípio, todos temos as nossas “estórias” e esta é a minha.
O meu pai, agora na casa dos sessenta, na sua juventude fez ciclismo juntamento com o meu tio que ainda correu com o Marco Chagas, tendo até lhe ganhado algumas provas, porém os recursos financeiros não eram muito e devido a essa necessidade o ciclismo acabou por ficar para segundo plano, devo dizer que foi uma pena, pois o meu tio que actualmente tem quase sessenta anos ainda põe muitos ciclistas amadores a um canto, para ele subir a Fóia (902 metros de altitude) é uma brincadeira!
Eu, apesar de não lhe chegar aos calcanhares confesso que o quero acompanhar dentro em breve…
Fiz imensos kms com a bicicleta de estrada do meu pai, ainda me recordo com nostalgia daquelas mudanças no quadro; pedais com estribos e garfo cromado, infelizmente devido a uma imprudência minha roubaram-me a bicicleta e tive uma série de anos sem pedalar.
Em 1994 decidi voltar a dar umas pedaladas, de início comprei uma BTT fraquita tendo começado a ficar com o “bichinho” de novo.
Em 1996 comprei uma Giant por 100 contos, era o ex-libris da época: roda tripla; 21 velocidades; suspensão à frente, enfim deu-me muitos kms de pura emoção e prazer.
Depois veio o casamento, mudança de residência, muitas horas no posto de trabalho, apesar de ir pedalando regularmente, devido à ausência do meu grupo de pedalada habitual o entusiasmo foi-se desvaindo.
O ano passado resolvi investir mais um pouco e comprei uma Cube Attention Compettion Line, fiquei maravilhado com a máquina, a compra de uma bicicleta de estrada estava completamente fora dos meus planos (essencialmente devido aos meus problemas de coluna), se bem que utilizava a Cube cerca de 60% em alcatrão e 40% em terra batida.
Confesso que ficava aborrecido por ser ultrapassado constantemente em alcatrão pelo pessoal com bicicletas de estrada, mas tinha a noção de que não se podia comparar uma bicicleta com outra.
O meu irmão tem uma KTM Strada 2000, após muita insistência sua resolvi experimentar a bicicleta, de Novembro a Fevereiro efectuei cerca de 600 km, tendo ficado impressionado e muito satisfeito com esta máquina, sempre pensei que as costas iam dar sinal, mas até agora tudo normal.
Comecei então a ponderar a comprar de uma fininha, primeira opção loja física e bicicleta até 1000€ marca Cube/BH/KTM/Giant/Specialized/Btwin/Berg…
Após pesquisas na internet, lendo muitos posts (principalmente no Forum Ciclismo) comecei a ficar com o apetite mais refinado, chegando à conclusão que mais valia gastar um pouco mais e comprar algo de melhor qualidade com quadro em carbono (um especial obrigado ao João.ads), cheguei à conclusão que os valores entre as lojas físicas e on-line são disparos (é compreensível), fui então diminuindo o meu leque de opções para Cube/BH/Canyon/Rose.
Achei a BH esteticamente a mais bonita, a Canyon sublime e a Rose melhor qualidade-preço e muito bonita também, com a particularidade de se puder configurar o material a aplicar.
Após cerca de 4 semanas a ponderar acabei por encomendar a Rose, ainda não fiz muitos kms devido a uma faringite/laringite, mas já posso tirar algumas conclusões que gostaria de partilhar convosco.
Confesso que sinto alguns sentimentos disparos em relação à KTM Strada.
Na KTM o quadro é um 52, na Rose com o quadro 55 notei uma diferença abismal, fico bem mais alto em relação à KTM numa posição confortável, mas que ainda não estou habituado.
Em virtude de estar um pouco adoentado aptei por um andamento mais controlado sem grandes oscilações e aqui tive uma grande surpresa, pois comparativamente com o passeio anterior a minha média km/h subiu e a pulsação média desceu ficando a cadência média pelas 75 (sensor instalado no dia anterior), é claro que existem muitos factores que devem ser considerados, por exemplo neste passeio praticamente o vento não existiu, no passei anterior apanhei com vento forte e alguma chuva.
Numa subida ao sprintar até me assustei devido à suavidade das rodas e facilidade da pedalada!
No geral não há dúvida que o quadro em carbono faz uma diferença abismal (acabaram-se as pancadas secas), o 105 é mais assertivo que o tiagra, até o selim me surpreendeu, pois parece muito rijo, mas não senti o desconforto que esperava. Na parte final senti algum desconforto nos pés (pequena dormência nos dedos), mas creio que ainda é cedo para tirar conclusões, vamos ver…
Algumas alterações que fiz:
• Ritchey WCS 1 Bolt seat post
• Ritchey WCS stem 4 AXIS
• Mavic racing wheel set 28"/700 C Ksyrium Elite
Vou dando noticias
Boas pedaladas