Parada
É tudo uma questão de números e quiçá os M5 não ficam a fazer parte da lista de extras da Supersix…
Quanto ao poder de travagem:
A Calfee utiliza estes travões em algumas das suas tandem de topo. Lógica empírica: Se serve para parar dois tipos leves, dará perfeitamente para parar um tipo pesado.
A bitola pela qual normalmente se comparam todos os travões de estrada é dada pelos Dura-Ace 7800, que são quase unanimemente considerados como os travões mais potentes e sólidos do mercado.
Pelos fóruns internacionais normalmente os eeBrake são considerados como estando praticamente a par, os M5 como tendo igual poder de travagem mas menos modulação e os Ciamillo e TRP como sérios concorrentes, embora nestes últimos comecem a existir mais variações de opinião, sobretudo consoante o peso dos ciclistas que analisam.
Os M5 para mim já tinham poder de travagem suficiente e uma solidez à prova de bala. Mas os eeBrake andavam-me a perseguir desde que comecei a pensar num quadro em titânio, por serem ainda mais exóticos, se apresentarem num conjunto mais compacto e com um visual verdadeiramente único. Conjugando isso com a garantia que não ia ficar a perder propriedades de travagem, estava lançada a faísca que me levou a procurar a oportunidade certa para os juntar ao ramalhete Lynskey.
Um dos pontos que me causava alguma "comichão" era a complexidade dos seus 5 pivots tendo manifestado precisamente a minha desconfiança acerca disso há uns anos aqui no fórum, no tópico da BMC. Desta vez, questionei alguns proprietários de eeBrake de primeira geração (2008) e o próprio Craig da eeCycleworks precisamente acerca da questão do desgaste dos casquilhos. Se do lado dos proprietários recebi a certeza de que para já não existem folgas ou desgaste visível, do lado do fabricante recebi a garantia vitalícia de que caso os casquilhos se venham a desgastar ou degradar, serão substituídos gratuitamente.
Por outro lado, um torneiro experiente conseguirá replicar os casquilhos sem grande dificuldade. Isso naturalmente tem um custo, mas poderá significar manter os travões a funcionar. Ou seja, consegui um certo grau de certeza de que a existirem problemas não será pelo lado da complexidade pivotante. Restam assim 46 outras pequenas peças para dar problemas!
João
São de facto uma pequena obra de arte e nenhuma fotografia faz jus ao aspecto que têm ao vivo como pudeste certamente comprovar. E tal como o quadro da Lynskey, encaro os eeBrake como um investimento a longo prazo cujo custo inicial, espero, se dilua ao longo do tempo. Cá estaremos para ver se farão parte do objectivo 2020!