Pelo que li a quebra de procura das gamas baixas é que está a levar a isto, ou seja, com o desconfinamento os clientes ocasionais desapareceram e deve ter sido onde as marcas apostaram mais em inventário, logo correu mal...
É a lógica de mercado a funcionar... Se a malta deixa de comprar as marcas mais conhecidas/caras, as marcas têm de baixar preços, incluindo os fabricantes de transmissões (!) - acho enormes as diferenças de preço entre transmissões de 9, 10, 11 v - e as marcas menos conhecidas ganham algum protagonismo - até há 2 ou 3 anos nunca tinha ouvido falar de bicicletas das marcas MMR, Massi, Vitoria, Connor, Swift, etc.Pois vamos lá ver.
Mas com estes gigantes a poderem cair, além de reduzir o numero de marcas disponíveis (o que não é bom para os preços baixarem) trazem uma bola de neve para fornecedores como Shimano, Sram, fox, etc etc se não pagaram são muitos €
Mas vamos ver o que os próximos tempos trazem, mas que os preços têm que baixar concordo completamente, isso e voltar a existir gamas baixas e médias com valores ajustados
Não, são os pobres que estão cada vez mais probres - as gamas altas continuam a vender bem, certo?Pelo que li a quebra de procura das gamas baixas é que está a levar a isto, ou seja, com o desconfinamento os clientes ocasionais desapareceram e deve ter sido onde as marcas apostaram mais em inventário, logo correu mal...
E ainda há o mercado de usados a ser inundado pela malta que comprou por impulso/necessidade durante a pandemia.Não sei, é verdade com o desconfinamento desapareceu uma grande parte desse boom que houve e se calhar algumas marcas ficaram com bastante stock depois de não terem nada para vender.
Mas o que digo com gama baixa e médias é que as marcas aproveitaram para fazer upmarket de tudo, as bikes estão carissimas, as caras estão a niveis estratósféricos e a gama baixa e média também subiu muito de preço, anda tudo pelos 1000€ ou perto disso minimo, gamas médias já se atiram para os 2000 quase o que na minha opinião deixa de ser ajustado para essas gamas,
Depois além do que bem referes em relação ao desconfinamento, há também toda a questão de trotinetes,procura por bikes electicas, etc que também tira procura às bikes convencionais,
Tudo junto e misturado está aqui uma situação complicada
Eu sou um daqueles gajos que prefere comprar uma bike de marca menos "conhecida" mas como periféricos melhores que o contrário. Posso estar totalmente errado uma vez que o quadro é o principal componente da bicicleta mas até hoje não me arrependi de uma unica opção que tenha tomado. Em estrada sempre tive Cube (2 no caso) e até hoje totalmente satisfeito. Em BTT e dps de duas Specialized (ao nível de garantia espetacular), tive 1 Cube e agora tenho uma Coluer. E quando fui buscar a Coluer tive quase, quase, quase a comprar a topo de gama HT da Rockrider.É a lógica de mercado a funcionar... Se a malta deixa de comprar as marcas mais conhecidas/caras, as marcas têm de baixar preços, incluindo os fabricantes de transmissões (!) - acho enormes as diferenças de preço entre transmissões de 9, 10, 11 v - e as marcas menos conhecidas ganham algum protagonismo - até há 2 ou 3 anos nunca tinha ouvido falar de bicicletas das marcas MMR, Massi, Vitoria, Connor, Swift, etc.
E o principal as perna, nunca mais me vou esquecer, aqui a uns 3 ou 4 anos, aparece na meta um marmelo com uma bicicleta com uns 20 ou mais anos, sem travões de disco, possivelmente com umas 8 velocidades, etc e tal e ganhou a prova, a mim não me fez confusão, até porque se ele não fosse só tinha ficado lá para o centésimo lugar em vez do centésimo primeiroE claro pernas.
Eu desconfio que a maioria dos ciclistas não dá pela diferença entre um quadro de marca conceituada e outro de marca menos conhecida. Questão de peso à parte, mas aí tenho impressão que mais ou menos 200 ou 300 gramas não tem tradução na velocidade média. Pernas!Eu sou um daqueles gajos que prefere comprar uma bike de marca menos "conhecida" mas como periféricos melhores que o contrário. Posso estar totalmente errado uma vez que o quadro é o principal componente da bicicleta mas até hoje não me arrependi de uma unica opção que tenha tomado. Em estrada sempre tive Cube (2 no caso) e até hoje totalmente satisfeito. Em BTT e dps de duas Specialized (ao nível de garantia espetacular), tive 1 Cube e agora tenho uma Coluer. E quando fui buscar a Coluer tive quase, quase, quase a comprar a topo de gama HT da Rockrider.
Tenho a ideia que, ainda que existindo algumas diferenças em termos de geometrias e qualidade das ligas de carbono, basicamente todas as marcas produzirão quadros de gama média para cima com um bom nível de qualidade. Mas isto é uma percepção minha que pode estar totalmente errada. Mas o que é certo é que até hoje, pelo menos falando da Cube, não tive qualquer problema com os quadros. No total estamos a falar de 48.800 kms sem qualquer contratempo no que a quadro diz respeito. Curiosamente os únicos stresses que tive foi mesmo com a Shimano (2 manetes Ultegra e 1 shifter XT) mas felizmente sempre resolvido em garantia.
As marcas mais mainstream fazem-se valer disso mesmo e quando comparamos modelos de gamas semelhantes, as diferenças de preço são mt grandes e, para mim, pouco justificáveis.
E não dão mesmo... mas o problema passa em muitos casos por aquilo que está escrito no quadro. Ter escrito Coluer ou Rockrider não manda a mesma paleta que Trek ou Specialized.Eu desconfio que a maioria dos ciclistas não dá pela diferença entre um quadro de marca conceituada e outro de marca menos conhecida. Questão de peso à parte, mas aí tenho impressão que mais ou menos 200 ou 300 gramas não tem tradução na velocidade média. Pernas!
Mais um ano e não desiludem. Goste-se ou não, pelo menos não é só mais um bicicleta preta/branca ou sem qualquer alma no meio do pelotão.
Há algum tempo atrás visitei várias lojas para comprar uma bicicleta e o vendedor da GIANT disse-me que os seus quadros tinham as melhores características do mercado.
Não quero induzir ninguém em erro, mas penso que ele disse que, mesmo nas gamas mais baixas usavam carbono T800 ou T1000 e que a Pinarello usava carbono T700 nas gamas de entrada...
Diferenças de carbono
Por vezes até mais do que as fibras, a técnica de construção fará diferença...
Mas no final para os utilizadores amadores, penso que qualquer quadro será suficientemente bom...
Quem nos poderia esclarecer com todo o conhecimento seria o @CarbonTeam...![]()
Nunca tinha pensado nestas diferenças de construção entre estrada e BTT, mas realmente agora identifico maior flexão no quadro de BTT (que nada tem haver com a suspensão). Quanto tento sacudir a água a bike de BTT, dando pequenos saltinhos com a roda da frente no ar, ela flete e absorve a vibração (o que não faz o alumínio). Mas a de estrada é realmente bastante mais rígida.Bom dia a todos!
Tive 2 bicicletas btt da GIANT em carbono e sou fã da marca. Depois montei uma bicicleta utilizando quadro btt CarbonTeam. Antes de mais Giant é um grande fabricante de quadros e tem fabricas em Asia tal como 99,9% das marcas onde compram ou produzem quadros.
T700, T800, T1000 e por ai fora são as fibras de carbono da marca japonesa Toray. Outras marcas terão outras fibras da produção deles. Utilização deste tipo de material tem a ver com processo (processo asiatico, processo autoclave etc), com tipo de quadro (estrada/btt rigido/ btt suspensão total/downhill etc), com exigências do quadro (alta gama, gama de entrada etc) e exigência da marca (rigidez, exigências de testes, peso).
Em geral nos quadros de estrada, é exigido um quadro mais rigido, a ideia é quadro não ter muita flexão durante andamento e que força que aplicarmos no pedal que vá diretamente para estrada enquanto num quadro de btt não queremos esse rigidez pois queremos mais comforto com pedras, ou outros obstaculos no caminho. Quanto formos mais alto em número após T (700 -> 800 ->1100) mais rígido ficará o quadro. Na prática as marcas utilizam fibras de grau menor nas gamas de entrada e grau maior nas gamas altas. Isto é em teoria pois também temos de saber como colocar as fibras pois orientação de fibra é importantíssimo. Por estas razões, ao nível de utilização de fibras é dificil de dizer se um quadro é melhor ou pior. Se utilizar T1100 num quadro de btt é muito provavel que o quadro vai partir com mais facilidade devido impactos.
Ao nível de processo, CarbonTeam consegue melhores resultados comparado com processo asiatico. Isto é, na Asia utilizam 1100 para conseguir um nível de rigidez e na CarbonTeam conseguimos o mesmo com T800 talvez e mais leve 10-20%. Utilizei T800 num quadro, consigo ter um quadro mais leve, mais resistente e mesmo rigidez do um quadro Asiático que utilizou T1100. Logo não conseguimos chegar a conclusão que maior grau de fibra resulta em melhor nível de quadro. No mesmo processo, no mesmo quadro, no mesmo peso, se passar de T700 para T1000, quadro fica mais rigido mas mais quebravel.
Espero ter esclarecido algumas dúvidas.