Em 1000 e poucos kms só tive uma queda, a clássica do pedal de encaixe, desencaixa de um lado, cai para o outro. Não deu para rir, torci uma manete e o desviador, e fiquei à rasca com a mão dormente, ainda fui ao hospital e tudo. Felizmente tanto a bike, como eu, voltámos a ficar impecáveis num curto espaço de tempo.
Em relação a sustos já tive vários, 99% deles por distracções. Ao tirar um bidon para beber, ao tentar encaixa-lo, ao não olhar devidamente para uma berma e já estás na gravilha, ao ficar a olhar para baixo e quando olho para a frente uma bela valeta ou passeio, etc. Tenho tentado manter-me sempre muito focado, e se assim for, reduz-se muito o risco. Não se pode mesmo olhar para o lado, ou "ficar a pensar no dia de ontem"...
Ah, e outra coisa: acho muito mais seguro andar sozinho que em grupo. O grupo tem a vantagem de, caso aconteça algo, claro que se podem ajudar, mas o risco de acidente aumenta imenso. Um trava, o outro não, um tapa a visibilidade dos que vêm atrás para buracos etc, uma pessoa está constantemente a olhar para ver onde estão os outros e não está a olhar para a frente...
Convém conhecer minimamente os colegas e saber "com o que se pode contar". Já vi cada atrocidade... coisas que nunca faria. Carros a vir a buzinar e eles no meio da estrada parados, seguir em sentido contrário em cruzamentos... acho que isto é desnecessário.
Só que ultimamente decidiram começar a treinar às 6 da manhã para fugir ao calor
O pedalar sozinho, vais solitário na tua sem conversar c ninguem mas há uma grande vantagem na minha opinião, é que es tu que defines os trajectos e os km que queres efectuar (eu estou sempre a alterar os meus trajectos) mas ainda tenho muito que descobrir
A tentar subir à Peninha, no cascalho ( ideia estúpida ), perdi tracção, parei, não tirei o pé a tempo, e caí para o lado.
Pedais de encaixe, cascalho, rodas finas e ideias tristes não combinam
conduzido por um senhor já de certa idade e com óculos "fundo de garrafa"
Tenho um medo que me pelo desse pessoal. Alguns nem deviam poder conduzir. Uma vez apanhei um belo susto, numa estrada de uns 10 metros de largura passa-me um personagem desses a um palmo da bike... eu ia completamente encostado na berma... até arrepiou...
Já não vêem, já não ouvem, se baterem também nem notam... são um perigo constante.
Sempre ficamos com alguma "folga" para servir de escapatória.
Por vezes fico na duvida... entre andar a 1 palmo da berma, ou andar a 1 metro da berma. Andando a 1 palmo arriscamo-nos a mais rasantes, pois há sempre aquela tendência de passar sem ir para a faixa contrária, por vezes é melhor obriga-los a fazer uma ultrapassagem mesmo...
Também tive a minha primeira queda hoje, na subida/descida da Pena . Ia demasiado depressa e numa das apertadas curvas (com a estrada húmida) lá derrapei e caí.
Tive a sorte de ser apoiado por um grupo de ciclistas que iam a passar.
Resultado imediato da queda: esfoladela no braço e anca (onde agora tenho um inchaço e um bocado de dificuldade em andar), uns riscos no desviador, manete direita e pedal direito, a fita do guiador rasgada e uma camisola interior (manga comprida) rasgada.
Como a bicicleta parecia estar funcional, desci a Pena mas, quando já estava quase a parar na fonte mais abaixo (de cujo nome não me recordo), o dropout parte-se e acabei por ficar literalmente com o desviador traseiro na mão... Sorte a minha do grupo anterior que me ajudou na queda estar parado na fonte e me ter disponibilizado a chave multiusos deles para me desmontar o desviador e assim, pelo menos, poder descer com a bicicleta.
Como, por azar, hoje não tinha ninguém que me pudesse vir buscar, acabei por vir para casa de comboio. Arrependi-me bem de não ter chamado um táxi; mesmo sendo bem mais caro, chegava a casa num instante e não tinha que andar ou descalço ou com sapatos "de senhora"...