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Quadros em Aço c/ Grupos Modernos

metalrider

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Moar...

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Para touring...

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metalrider

New Member
Boas a todos.

Acompanhei o tópico desde o inicio e tive a percepção que o autor do tópico quisesse criar um tópico apenas com imagens, dentro do espírito desta secção.
Como sabem, na Galeria Multimédia apenas deverão constar tópicos com fotos ou vídeos, desacompanhados de qualquer comentário.
No entanto não é isso que acontece neste tópico pelo que para não ter que apagar todos os comentários e troca de ideias que já foram aqui partilhadas mantendo só as imagens (o que não seria justo) e porque entendo que o assunto tem interesse, irei remeter este tópico para a discussão geral onde poderão continuar na sua discussão.

Espero que compreendam mas temos que tentar deixar a "casa arrumada". :)

Sim, era mesmo essa a ideia, mas claro, acaba por ser inevitavel comentar. :) Obrigado pela explicação!
 

ohomemdobussaco

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@RTC, as minhas desculpas por ter sido uns dos que ajudou a "descarrilar" o tópico, mas não consegui mesmo resistir. Como outros já referiram, estas máquinas trazem-me boas recordações e saudade... :)


@metalrider, a tal bicla que restou das que tive, foi mesmo a primeira que o meu pai me comprou em tamanho adulto. Devia ter aí uns 10 anos e embora fosse alto para a idade, lembro-me que quando comecei a andar com ela mal chegava com os pés ao chão, apoiado no tubo do topo do quadro. Para montar e desmontar da máquina era preciso uma certa perícia e tinha que ser assim meio de lado. Mas apanhei-lhe o jeito e fui andando e claro, crescendo. Pelo que me recordo, não será nada de especial em termos de quadro e componentes, pois nas próprias palavras do meu pai, aquilo tinha que ser forte e feio para resistir aos meus tratos. Fiz muitos kms com ela em alcatrão, mas como cresci numa aldeia, aquela bicicleta ia para todo o lado, terra, pinhais, etc, até numa pista de motocross que lá havia cheguei a andar com ela! Enfim... Mas lá está, tirando as normais peças de desgaste, nunca consegui partir nada com os tratos negros que lhe dei! Depois dessa tive outras, mais recentes em alumínio, que por serem melhores/mais caras passei a um primo ou vendi, mas lá está, essa primeira lá ficou encostada. E sinceramente, das bicicletas que tive, é a que melhor recordo...
 

metalrider

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Bicicleta de combate. :) Por vezes são as bicicletas mais "rascas" (por falta de termo, não é bem isto que quero dizer) que ficam na nossa memória, especialmente aquelas em que passavamos tardes de verão inteiras a pedalar quando putos. Velhos tempos!
 

ohomemdobussaco

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Ora nem mais! Será também por isso que talvez, até inconscientemente, acabei por nunca me "livrar" dela como fiz com outras melhores e mais recentes... É pá, querem ver que vou mesmo à procura do meu velho "chaço"?!? :D
 

metalrider

New Member
@pratoni, há só uma coisa que não gosto. A falta de "lugs". :) Tudo bem que essas tubagens tem um ar mais moderno e a própria geometria do quadro acaba por fazer com que o quadro não fique mal sem os lugs, mas não consigo evitar de pensar que um quadro em aço sem lugs acaba por ser sempre algo mais "fraco", muito por culpa dos quadros antigos em que geralmente construção em lugs significava algo superior. :) Mas hoje em dia isso já não quer dizer nada. É a força do hábito. :)
 

consciouness

Active Member
Se a ideia é a compra de um quadro de topo em aço, e não mostrar fotografias, há várias marcas de topo que ainda não abandonaram o aço. Apesar de estarmos na era do carbono. Quase todos os fabricantes usam as ligas de aço da famosa marca italiana Columbus, que possui ainda no actual catálogo uma vasta gama de modelos de ligas em aço.
As mais famosas e com pesos interessantes, são: a Spirit(aço Niobium) e a revolucionária XCr(aço inox). A marca da casa mãe, Cinelli, comercializa o quadro XCr. Existem fabricantes mais artesanais, principalmente italianos e agora também franceses que fazem quadros em aço com desenho mais moderno que pintados ninguém diz que são de aço. Temos a marca francesa Cyfac, que tem na sua actual gama de quadros um modelo com a liga Spirit, que pode ter como opção o tubo vertical em carbono. E depois há ainda quem venda os tubos a grosso, que têm um preço quase irrisório, é só mandar soldar e pintar e temos um quadro que se for montado com um grupo médio/alto e restantes componentes muito bem escolhidos, conseguimos ter uma máquina sub 7Kg.
 

metalrider

New Member
É ideia do tópico é mostrar fotografias, mas claro, também podem partilhar feedback.

Não estou muito a par com as tubagens modernas. O SL, SLX e MAX já não são fabricados?
 

pratoni

Well-Known Member
Se a ideia é a compra de um quadro de topo em aço, e não mostrar fotografias, há várias marcas de topo que ainda não abandonaram o aço. Apesar de estarmos na era do carbono. Quase todos os fabricantes usam as ligas de aço da famosa marca italiana Columbus, que possui ainda no actual catálogo uma vasta gama de modelos de ligas em aço.
As mais famosas e com pesos interessantes, são: a Spirit(aço Niobium) e a revolucionária XCr(aço inox). A marca da casa mãe, Cinelli, comercializa o quadro XCr. Existem fabricantes mais artesanais, principalmente italianos e agora também franceses que fazem quadros em aço com desenho mais moderno que pintados ninguém diz que são de aço. Temos a marca francesa Cyfac, que tem na sua actual gama de quadros um modelo com a liga Spirit, que pode ter como opção o tubo vertical em carbono. E depois há ainda quem venda os tubos a grosso, que têm um preço quase irrisório, é só mandar soldar e pintar e temos um quadro que se for montado com um grupo médio/alto e restantes componentes muito bem escolhidos, conseguimos ter uma máquina sub 7Kg.

Existem também as versões inglesas desses fabricantes, que muitas vezes usam os tubos da Reynolds (concorrente da Columbus), os quais mostrei alguns exemplos atrás...
 

consciouness

Active Member
metalrider, actualmente a Columbus ainda tem no catálogo a série SL e a Max. A SLX é mais antiga, mas lembro-me bem dela porque cheguei a ter um quadro fabricado com essa tubugem. Era a tubugem da moda, na altura a concorrência era a Reynolds com as séries 653 e posteriormente 753. Actualmente a Reynolds tem pouca expressão em tubugens. Tens ainda a italiana Deddaciai, neste momento a grande concorrente da Columbus, com excelentes tubugens. Eu preferia Columbus, sem hesitar.
 

metalrider

New Member
metalrider, actualmente a Columbus ainda tem no catálogo a série SL e a Max. A SLX é mais antiga, mas lembro-me bem dela porque cheguei a ter um quadro fabricado com essa tubugem. Era a tubugem da moda, na altura a concorrência era a Reynolds com as séries 653 e posteriormente 753. Actualmente a Reynolds tem pouca expressão em tubugens. Tens ainda a italiana Deddaciai, neste momento a grande concorrente da Columbus, com excelentes tubugens. Eu preferia Columbus, sem hesitar.

Obrigado pela explicação!

E o Cromor? Que parece que era um SL para gente "bruta". :D Eram capaz de utilizar aquilo no Paris-Roubaix ou assim hehe.
 

Skyforger

Active Member
Bem, este tópico está animado! Assim dá gozo ;)

Tanta pornografia que p'aqui vai...é de dar a volta à cabeça de uma pessoa e deixar cair baba sobre o teclado...

Concordo com muito do que foi dito, especialmente com o que o gonpalco referiu, ou seja, a bicicleta tem de ser comprada a pensar no uso que lhe queremos dar e não no figurão que iremos fazer lá no bairro...! Infelizmente, a própria estratégia e agressividade do mercado leva-nos a convencer de que precisamos de uma bicicleta de geometria racing, com o último grito da tecnologia e com o material mais leve, mais aerodinâmico e absolutamente espectacular....e depois lá embarcamos na onda e andamos a fazer milhares de kms em desconforto e com uma bicicleta igual a tantas outras, sem alma, sem personalidade. Foi precisamente o facto de não me rever minimamente neste espírito que foi alimentando em mim a ideia de procurar algo diferente e mais adequado aos meus objectivos. Esta busca por algo mais confortável e intemporal, aliado ao fascínio que nutro pelos modelos clássicos e por tudo o que é antigo, levou-me naturalmente a procurar este tipo de modelos. E já sei que quando meto uma coisa em mente, só fico satisfeito quando cumpro o objectivo....portanto a demanda pela bicicleta que me encha as medidas ainda está só a começar :)

Curiosamente, hoje desloquei-me a uma loja bem conhecida com o intuito de procurar um gorro de ciclismo, mas quis o destino que tropeçasse nesta beldade:

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Já fui inúmeras vezes à dita loja, e nunca tinha visto por lá nada do género...achei de uma enorme coincidência e de uma tentação atroz...:p É comum por lá encontrar quadros em titânio (aos quais também fui deitar o olho) e algumas velharias em aço, mas nada como isto. Conversa puxa conversa e salta uma proposta de negócio para cima da mesa...tentadora assumo, mas inviável nesta altura do campeonato. Como já referi aqui, a minha demanda por uma bicicleta em aço seria com o objectivo de comprar algo baratinho para ir recuperando, mantendo a carbónica cá de casa. Mas quando me salta à frente algo como esta verdadeira peça de arte vem baralhar por completo a equação e deixar-me a pensar em ver-me definitivamente livre do carbono e mudar radicalmente de paradigma....o coração diz que sim, a razão diz que não....enfim, dilemas que certamente vos são familiares.

Lá atrás publicaram a imagem de uns quadros Ritchey. A primeira vez que viz esses quadros foi nos soberbos e inspiradores videos Rapha, há um par de anos. Despertou-me a atenção os tubos fininhos das bicicletas daqueles malucos aventureiros, bem como a elegância das suas linhas direitas e acabei por perceber que eram quadros Ritchey. Por acaso nunca tive a curiosidade de ver os preços, mas vou investigar. Já que falo no Rapha, o facto daquela malta que faz kilómetros sem fim por tudo o que é estrada (ou espécie de) utilizar bicicletas em aço com linhas clássicas diz muito e vai ao encontro da conversa de andarmos a conduzir as bicicletas erradas para os nossos propósitos.
 
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