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Porto Cycling Team: As Histórias e Estórias

Medroso#78

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Boas,

antes de mais, obrigado pela partilha/relato das vossas "voltas & voltinhas". :)

....onde fica o "tasco" desses nacos de vitela que nos apresentam paginas atrás (ai que ricas). :D

Reconhecimento do M & Granfondo do Gerês, farão?! ...esperam sempre pelo ultimo?! :p
 

Plobo

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....onde fica o "tasco" desses nacos de vitela que nos apresentam paginas atrás (ai que ricas). :D

Reconhecimento do M & Granfondo do Gerês, farão?! ...esperam sempre pelo ultimo?! :p

Ora, a Posta é simplesmente fabulosa. Não me lembro do nome do restaurante, sei que é mesmo em Alvarenga, mas depois coloca-se aqui. De qualquer forma, quando houver nova Volta da Posta, o convite também ficará aqui.

Quanto ao Gerês, sim faremos. Seguramente do medio e, em princípio, do grande. E não me recordo de haver necessidade de esperar pelo último... São vários, lá atrás, e nunca andam sozinhos... :p
 

Medroso#78

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...ouço falar muito na carne arouquesa de Alvarenga. Bem, o que não faltará por lá é restaurantes mas..... essa tem uma "cara" ui....

Estarei atento aqui, e no face, a ver as próximas "tainadas". ;)
 

Plobo

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Nesta equipa há de tudo. Uns pedalam muito, outros nem por isso. Alguns percebem de bicicletas, outros de computadores. Enfim, como dizia, há de tudo e agora também há um canal PORTO Cycling Team no MEO.
Já podem assistir às nossas aventuras no conforto do vosso sofá!
Para aceder ao nosso MEO Kanal: botão verde do vosso comando MEO e digitar o código 326555 e OK.
Não se esqueçam de gravar nos favoritos! :p

Dentro de dias, lá estará o nosso reconhecimento do percurso do Douro Granfondo. Mas, naturalmente, podem acompanhar ao vivo. Basta aparecer às 8h30 no Cais da Régua, no próximo sábado, dia 7.
 

Lourenço

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Excelente serviço informativo, especialmente o relativo ao Douro MedioFondo (textual e visual), ser me a mt útil :)
Os meus sinceros e honestos parabéns, continuem e, espero os relativos ao Geres e Skyroad Serra da Estrela ( é pedir muito?? :p )

Um abraço e boas pedaladas.
 

Medroso#78

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Boas,

eu também estarei OFF, enquanto não tiver comigo nova montada. A que ando (bem velhinha), não tem transmissão adequada para tal empeno. :)
 
C.f. Já transmiti ao Plobo é com muita pena minha que não poderei estar presente. Nesse dia estarei a fazer trabalho de musculação em casa dos meus pais a acartar móveis...
Boa volta e dêem feedback. Abraços
 

Ricardu

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Plobo,

Infelizmente ao sábado quase nunca tenho possibilidade de pedalar e o próximo também não será excepção.

Ainda não é desta que faço uma saída com o PCT :(

Resta-me aguardar pelo relato e pelas fotos.

Desfrutem ao máximo! Até o S. Pedro vos vai apoiar :)
 

insid3r

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Se o objetivo é o "World Tour", tentamos que nada falte aos nossos Atletas... Por isso, aqui está o "Programa das Festas" para o reconhecimento do percurso do Dourogranfondo, a realizar amanhã, dia 7 de março! (Assim, ninguém poderá invocar no final que desconhecia que o percurso era... tão bonito !!!)

ljzoA7Ll.jpg
 

Plobo

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Pronto, o Reconhecimento do Douro Granfondo está feito. Foi um belo dia de ciclismo. Agora é recuperar as pernas e escrever o texto que colocaremos aqui à disposição de todos. E um abraço especial ao nossos companheiros da Régua, que se juntaram a nós, e que são um bom exemplo que para aquelas lados, a paisagem se junta com gente muito boa e com ciclistas de grande qualidade, desportiva e humana.
 

Plobo

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Podiam por aqui o link de algum de vocês que usou o Strava?

Sim, claro. Mas com estes reparos:
- não fiz a última subida, de Armamar. Já a tínhamos feito no recon do Mediofondo e, sinceramente, já não dava..
- seguimos o track oficial, após Favaios e na descida para o início da subida de Sabrosa. Mas este track não deve estar bem, até porque o track do medio não vai por lá, mas passa em Cheires.
- na nossa descrição do percurso, explicamos tudo
- não uses a minha performance como referência desportiva... Havemos de lá chegar, um dia.... Entretanto vamos fazendo o que se pode e mais alguma coisa além disso....

http://www.strava.com/activities/264471313
 

pistaxio

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Foi um belo dia de ciclismo com a meteo a colaborar e com o Douro a mostrar todo o seu esplendor. Parabéns a todos pelo empeno. Ab
 

Plobo

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As fotos, o vídeo, a descrição do percurso, os comentários... Tudo isso vem a caminho! Mas fica já aqui a tradicional foto da partida e um abraço aos ilustres companheiros da Régua e Tarouca que nos acompanharam nesta bela aventura.

IMG_20150307_091129.jpg
 

Plobo

New Member
Reconhecimento PORTO Cycling Team “Douro Granfondo” 2015

(também disponível em http://www.facebook.com/notes/porto-cycling-team/reconhecimento-douro-granfondo-2015/883123448418102 Aproveitem para passar na nossa página e deixar um like...)

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Tudo tem um início. E o nosso Reconhecimento do “Douro Granfondo” não é exceção. E cá está a tradicional “foto da partida”, onde se juntaram todos os companheiros que participaram nesta jornada. Para além dos suspeitos do costume, tivémos a companhia da malta da Régua e de Tarouca, que demonstraram bem que estas terras, para além das belas paisagens, da gastronomia e do excelente vinho, são povoadas por muito boa gente que, ainda por cima, pedala que se farta.
Recordamos ainda que já fizemos o reconhecimento do trajeto do “Douro Mediofondo”, onde poderão encontrar as nossas considerações habituais, bem como os conselhos para quem vai para a Régua no dia da prova.
O plano para este dia era fazer o Reconhecimento do percurso oficial do “Douro Granfondo”, sendo que a última subida, de Vacalar, ou Armamar, tal como é designada no roadbook da prova, já era conhecida e seria sempre uma opção a avaliar posteriormente.

Mapa Oficial do Percurso do “Douro Granfondo” (www.dourogranfondo.com)Mapa (www.dourogranfondo.com)

mapa_granfondo.png


E, já que estamos a falar em roadbooks, como não poderia deixar de ser, tínhamos de fazer o nosso que, para além de útil, estava muito bem feito, como de costume… Claro que o peso compromete um pouco a performance, mas o ar profissional compensa!

O roadbook PORTO Cycling Team para o trajeto do Granfondo

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Um último momento antes da partida, para garantir o sucesso da operação. O grupo era composto por ciclistas com andamentos muito diferentes, em que alguns iriam, neste dia, superar o registo de volta com maior acumulado, enquanto outros estão numa forma invejável, umas verdadeiras máquinas de esmagar cranks. Mas, como pensamos em (quase) tudo e colocamos o bem estar dos nossos “atletas” em primeiro lugar, tivémos o cuidado de levar um importante equipamento, que ajuda a resolver todas as diferenças de andamento, que designámos por “Nivelador de Performance”.

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Entrega do “nivelador de performance”. (Sim, é uma “Sopa de Letras”. Continua a ser um meio muito eficaz para matar o tempo...)Entrega do “nivelador de performance”. (Sim, é uma “Sopa de Letras”. Continua a ser um meio muito eficaz para matar o tempo...)



Bem, vamos lá pedalar neste magnífico trajeto. São 163 kms, 3330 m de Acumulado, paisagens lindas de morrer, estradas fantásticas, enfim, já conhecem a história. E fica já aqui um compromisso para o resto deste texto: não nos iremos referir (muito) à beleza natural do percurso, ao apelo irresistível a parar para tirar fotos e contemplar a paisagem única. É que, se entrássemos neste campo, nunca mais sairíamos daqui...

Ponte pedonal na Régua, sobre o Rio DouroPonte pedonal na Régua, sobre o Rio Douro
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Km. 0 ao Km. 24: “O Plano Maravilhoso”

Régua - Pinhão
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Demos-lhe o nome no Reconhecimento do “MedioFondo” e não há motivos para mudar: “O Plano Maravilhoso”, uma vez que Miguel Torga chamava a estas terras “O Reino Maravilhoso”. A N222, entre a Régua e o Pinhão constitui a porta de entrada nesse Reino, e não há muito a dizer. Uma estrada larga, em bom estado, sem inclinações dignas de registo, em que a única dificuldade, no dia da prova, será acompanhar o ritmo diabólico que já se adivinha.

Neste ponto, já muito perto do Pinhão, faz-se a separação dos trajetos do Mediofondo e do Granfondo. Virar à direita e fazer o Granfondo é uma excelente ideia. Mas é necessário ter consciência que se trata de uma decisão que, tal como na vida, tem as suas consequências. A foto abaixo mostra este local. Também se diz que aquele tasco que ali aparece tinha os melhores peixes do rio das redondezas. É, seguramente, uma informação a apurar melhor…. noutro dia.

O local da separação Mediofondo / Granfondo
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Km. 24 ao Km. 38: A 1ª Subida: São João da Pesqueira
Segmento Strava: http://www.strava.com/segments/7630248

Subida para São João da Pesqueira
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Não vamos dizer adeus ao Douro, mas sim um breve até já. Começa aqui a primeira subida do dia. São 14 kms., com uma inclinação média de 4,4%, que são relativamente constantes. A dificuldade, aqui, é apenas ditada pelos kms. e pelo ritmo escolhido.
A qualidade desta estrada faz-se notar logo nos primeiros quilómetros percorridos. Piso excelente, paisagem indescritível e muita simpatia por parte dos locais, que cumprimentavam e acenavam à nossa passagem. No topo, a maior exposição ao vento pode ser um fator a ter em consideração, no dia da prova.

Mais uma pequena amostra do que irão encontrar nesta primeira subida do dia
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Km. 38 ao Km. 52: De São João da Pesqueira à Barragem da Valeira

O topo da primeira subida do dia deixa-nos a cerca de 2 kms. de São João da Pesqueira. É uma descida sem grandes dificuldades, mas após a travessia do centro desta bela localidade, o piso torna-se um pouco pior, com algumas curvas apertadas, até ao Km. 45. Não é nada de particularmente complicado, mas é muito diferente do que iremos encontrar no CM 1121, ou seja, a estrada que nos vai levar do tal Km. 45 até à Barragem da Valeira.

Descida até à Barragem da Valeira, com as tradicionais Laranjeiras em flor a decorar a paisagem....
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Após o cruzamento retratado na foto, e até ao Km. 52, ou seja, até à travessia da Barragem propriamente dita, a descida é feita por uma estrada larga, com bom piso, sem grandes curvas. Toca a aproveitar esse ventinho na cara, que não é coisa para durar muito. E para olhar para a paisagem, porque na próxima subida, do outro lado da encosta, desconfiamos que ninguém vai ver coisa nenhuma….
Na foto acima, para além das “Laranjeiras” em flor, podem ver bem a diferença no piso. Mas, se dúvidas houvesse, cá vai uma comparação entre duas imagens retiradas do Google Maps.

A diferença entre o piso de duas zonas distintas desta descida
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Uma nota relativamente ao Cachão da Valeira, local de lendas e perigos, onde se iniciaram as primeiras obras de desobstrução e melhoria da navegabilidade do Douro, em 1530. A barragem data de 1976, mas foi em 1861 que aqui se virou o barco do Barão de Forrester, que foi arrastado até ao fundo do rio por causa do cinto carregado de dinheiro que levava consigo. D. Antónia Adelaide Ferreira, a “Ferreirinha”, não se terá afogado porque as saias de balão a fizeram flutuar... Mas esta é “só” uma história de muitas que poderão encontrar ao longo de todo o percurso. E serve apenas para reconhecer, com humildade, que pouco mais fizemos que ver e admirar o Douro. Porque, para conhecer o Douro, meus amigos, ainda há que percorrer muito quilómetro, com outra calma e outro tempo.


Km. 52 ao Km. 67: A 2ª Subida: Carrazeda de Ansiães
Segmento Strava (só primeiros 7,5 Kms.): http://www.strava.com/segments/7301823

Cachão da Valeira
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No Strava, o segmento existente aponta apenas para os primeiros 7,5 Kms. desta subida que, no roadbook da prova, assinala 15 Km. a 4,3%. Quase igual à anterior, certo? Nada mais errado!
O primeiro Km. desta subida é pacífico. Bela paisagem, pouca inclinação. Mas os 3 Kms. seguintes são muito duros, com o declive a superar, muitas vezes, os 10%. Depois, a coisa alterna entre o razoável e o duro, até cerca do Km. 59.
A partir daí, e até Carrazeda de Ansiães, é só rolar. Em subida, claro, mas com inclinações muito moderadas. Em Marzagão, pelo Km. 62, existe uma breve passagem por piso empedrado. O final desta segunda subida é no centro de Carrazeda de Ansiães.

Subida, junto à Barragem da Valeira
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Km. 67 ao Km. 87: De Carrazeda de Ansiães ao Tua

Não há grande coisa a assinalar nesta descida. É tudo perfeitamente normal nestas paragens: estrada fabulosa, paisagem de cortar a respiração (no bom sentido, claro), a sensação que o nosso País é um paraíso na terra e a pergunta que nos martela a cabeça durante todo o caminho: “Mas por que raio não venho para estes lados mais vezes e me ando a incomodar ali naquele inferno da N13, N14 ou de outra estrada miserável do género !!??”. O fim da descida é, também, o local onde se situa a estação ferroviária do Tua. Quem é que não vai ficar com vontade de regressar aqui? Já vejo o Cipollini a dizer: “Mamma mia! É la cosa più bella del mondo!”

Vista panorâmica da Estação do Tua
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Km. 88 ao Km. 102: A 3ª Subida: Favaios
Segmento Strava: http://www.strava.com/segments/7300372

A passagem pela estação ferroviária do Tua coincide com o início da 3ª subida do dia, que nos levará até Favaios, ou seja, ao ponto onde o percurso do Mediofondo e do Granfondo se juntam novamente. São 15 Kms. a 4% no segmento do Strava que indicamos, mas, na realidade, os últimos dois são praticamente planos, o que nos leva aos 13 Kms. que estão assinalados no roadbook oficial da prova.


Aqui, o destaque vai para o Km. 90, ou seja, para a passagem pela zona das obras na nova barragem. O sinal de trânsito que alerta para inclinações de 14% não engana. É um troço pequeno, mas bem duro. A partir daí, e até ao final da subida, as inclinações são muito moderadas.

A passagem pelas obras na Barragem do Tua e o sinal a avisar que isto não pode piorar muito...A passagem pelas obras na Barragem do Tua e o sinal a avisar que isto não pode piorar muito...
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Olha... afinal pode...
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A subida, perto de Alijó, já permite aqueles dois demostrar o seu ponto forte no ciclismo: a amena cavaqueiraA subida, perto de Alijó, já permite aqueles dois demostrar o seu ponto forte no ciclismo: a amena cavaqueira
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Km. 102 ao Km. 111: Favaios / Rio Pinhão

A reunião do Mediofondo com o Granfondo é feita nesta rotunda, à entrada de Favaios. Uma nota: não vale a pena parar para ver se a pipa está cheia com o famoso moscatel. Nós já lá fomos e, infelizmente, não está…

A entrada em Favaios
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A partir daqui, a nossa descrição do trajeto coincidirá com a efetuada para o Mediofondo, uma vez que, até final do percurso, ambos percorrerão exatamente as mesmas estradas.
No que diz respeito a esta descida, não há nada de muito relevante a assinalar, exceto as habituais recomendações de cautela, em especial, porque existem algumas curvas bem fechadas. Porém, ao chegar à localidade de Cheires, CUIDADO! Piso em pavé, inclinações na casa dos 10% e curvas fechadas… A organização deste evento tem provas mais do que dadas nestas coisas e, seguramente, no “dia D”, não faltarão avisos, bandeiras, alertas, etc.. Mas fica aqui mais um. Cheires é uma localidade que fica após Sanfins do Douro, algures lá pelo Km. 110.


Km. 111 ao Km. 115: A 4ª Subida do dia - Sabrosa
Segmento Strava: http://www.strava.com/segments/8805194

O local onde se inicia a subida de Sabrosa, após a passagem por Cheires
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No papel, é uma subida fácil: 4 Kms. a 8%. Mas, tendo em conta que, não raras vezes, a inclinação anda pelos 12%, já para não falar no cansaço acumulado, é certo que poucos serão aqueles que entrarão em Sabrosa com um sorriso nos lábios…

Perto do fim, a Porca vai torcer o rabo, ai vai, vai…
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Km. 115 ao Km. 130: Sabrosa – Pinhão


Nova descida até ao Pinhão, desta feita composta por cerca de 15 Kms.. Novamente, nada a assinalar, para além de repetir os avisos de cautela. O piso é bom, mas as curvas são apertadas, por isso, juizinho, menos velocidade significa mais segurança e melhores oportunidades para apreciar a paisagem. O fim desta descida é no Pinhão, onde nos espera uma bela duma “massagem” durante pouco mais de 500 metros, cortesia do piso em paralelo, que termina na ponte do Pinhão.

A bela estação de comboios do Pinhão
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Km. 130 a Km. 138: Pinhão – Ribeira de Temilobos

Logo após a saída do Pinhão, na direção da Régua, o regresso ao trajeto plano inicial, feito em sentido contrário, até ao cruzamento com a ribeira de Termilobos, a pouco mais de 8 Kms. da Régua. Nada de novo, exceto o peso nas pernas, que já deve ser bem superior ao que sentíamos, quando passámos por ali no início do dia.

Pinhão - Régua
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Km. 138 ao Km. 145: A 5ª Subida do dia - Armamar
Segmento Strava: http://www.strava.com/segments/6766918

Subida de Armamar
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A viragem à esquerda, para Armamar, leva-nos à subida que apresenta a relação distância/acumulado mais dura do dia: 7 Kms. a 6,7% de média. Esta subida, designada por Armamar no roadbook da prova, e por Vacalar no Strava, é um belo rebuçado.
Na verdade, e uma vez que já conhecíamos “a peça”, optámos por dispensar o empeno final neste nosso reconhecimento. Ir a vacal(h)ar não é nada do outro mundo, mas é necessário ter consciência que, com 140 Kms. nas pernas, já não é um esforço ao alcance de qualquer um. Quanto à subida propriamente dita, note-se que é tudo menos constante, com troços a apresentar inclinações superiores a 10%. Mas, que diabo... a Régua está já ali à frente!


Km. 145 a Km. 163 – A descida final de um trajeto D’ouro

Do centro de Armamar até à entrada gloriosa da Régua, poucas são as dificuldades. A estrada é larga, o piso é bom e, seguramente, muito vai passar na cabeça de todos aqueles que chegarem até aqui. Até apostamos que o orgulho de ter participado numa prova mítica, o deslumbramento com a paisagem, a certeza que este dia vai ser recordado por muitos e longos anos, serão alguns dos pensamentos que não irão faltar. E outro ainda: Em que dia é a prova, p’ró o ano?


Médio ou Grande? As principais diferenças

Sabemos que ainda haverá por aí muitos indecisos. Médio ou Grande? Não temos a pretensão de dar conselhos ou recomendações, até porque, nestas coisas, cada um tem os seus objetivos e a sua condição física e o que é válido para um, não tem necessariamente que ser aplicável ou adequado para outro. Mas podemos transmitir uma ideia objetiva sobre o que entendemos serem as principais diferenças entre as duas provas, para além dos óbvios 1530 m de acumulado e 57 Kms. que constituem o diferencial dos dois trajetos.

Na prática, o Granfondo “substitui” a primeira subida do Mediofondo – Favaios -, com 14 Km., por 3 subidas similares: São João da Pesqueira, Carrazeda de Ansiães e Favaios (com o mesmo nome mas é uma subida diferente).
O resto do trajeto é exatamente o mesmo e estas 3 subidas do Granfondo são muito similares, em inclinação e em distância, à subida de Favaios do Mediofondo, exceptuando o início de Carrazeda de Ansiães e de Favaios do Granfondo, que são uns ossos mais duros de roer.

O Mediofondo é uma prova exigente, mas acessível ao “ciclista de fim de semana”, que está habilitado para fazer distâncias superiores a 100 Kms., com algum acumulado e que se encontra numa forma física razoável. O Granfondo também está ao alcance desse mesmo ciclista, mas vai exigir-lhe um esforço muito superior e um treino adequado para suportar os 3330 metros de acumulado.


Considerações finais
As avaliações ficam para o próximo dia 3 de maio. Mas o potencial desta prova é enorme. Podemos estar perante um evento gigante à escala internacional dentro de poucos anos. O trajeto é muito bom, a paisagem é única. A organização do evento é um elemento chave, mas o exemplo do trabalho desenvolvido no Gerês é motivo para um grande voto de confiança. A expectativa está bem lá em cima, mas algo nos diz que não haverá desilusões.
E terminamos aqui o nosso contributo, que foi elaborado, em grande medida, a pensar nos companheiros que não têm oportunidade de vir testar o percurso, mas que, tal como nós, gostam de conhecer, o melhor possível, o desafio que vão enfrentar. Foi feito com base na nossa experiência, no nosso modo apaixonado de viver esta modalidade e com as limitações próprias do ciclista amador. Que vos seja útil e… até ao dia da prova!

PORTO Cycling Team

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