Certo. Mas que medidas sugerias tu?
Quando o povo não segue voluntariamente as medidas mais básicas e temos números que podem colocar em risco o SNS, têm que ser tomadas algumas. Sabendo que o fim de semana do dia de Todos-os-Santos (ou do dia dos Finados) tem tipicamente um fluxo grande das cidades para as "terrinhas" (terrinhas essas que tipicamente são envelhecidas, logo consideradas de risco), tenta-se desta forma minimizar o potencial contágio dos grandes centros a esses locais mais desprotegidos.
Eu não sei qual a vossa realidade. Mas apenas para dar dois exemplos:
1. quando vou por/buscar as miúdas à escola é recorrente encontrar ADULTOS que não respeitam a distancia de segurança nem usam máscara.
2. à porta de cafés pessoas (ADULTAS) a cruzarem-se e a conviverem de cerveja na mão e máscara no cotovelo e - claro - nem 1m de distanciamento.
A culpa destas medidas avulso não é de quem as impõe. São, do meu ponto de vista, tentativas para minimizar uma pandemia que muitos teimam em não valorizar (seja porque motivo for) e esquecem-se daqueles que -
por causa da COVID-19* - necessitam do SNS por uma outra qualquer patologia e não conseguem.
*o por causa da COVID-19 pode ser mesmo porque as pessoas infetadas ocupam o SNS ou porque o Estado usa o COVID-19 para esconder as deficiências e falta de investimento no SNS.
Os mais céticos podem sempre argumentar que os números são o que são, e que outras patologias têm números superiores e não se faz alarido... Mas a verdade é que se nada se fizer, serão os números do COVID somado aos outros todos. Podem argumentar que é tudo inventado. E até podem dizer que a terra é plana!. Mas jogam no Euromilhoes 2x por semana (porque podem ganhar... mas a probabilidade de ganhar o EM é menor do que morrer com o COVID, arrisco eu a dizer, que não me apetece ir fazer contas).