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As minhas voltas

duchene

Well-Known Member
Olha olha... não me digas que a 2 meses do final do ano já estás a fechar contas?

Ainda há muito tempo para pedalar. Se os dias estão curtos, pedala-se menos quilómetros! Mas não faltam ainda oportunidades para fazeres uma despedida em termos...

Quanto à volta conjunta, as agendas não têm andado fáceis de conciliar, especialmente porque andaste essencialmente nos três meses que eu parei. Mas, mais não seja, ainda vamos a tempo de combinar um café um destes dias...

--


PS: É Cinfães
 

Paulo V.

New Member
Sim, eu sei que é Cinfães... lapso de escrita e agora já não dá para retificar :D

Sim, as contas relativamente a estes passeios estão fechadas, tinha uma volta agendada para o terminus da epoca para o dia em que foste para o Alvão para aproveitar a hora extra pela mudança do fuso horario, mas tive de adiar. Como tens visto o tempo tem estado miserável e ainda pensei que pudesse ir neste fim que semana que passou, mas mais uma vez a chuva decidiu permanecer por aqui, sendo que os dias estão a ficar curtos e o destino que tinha previsto era em altitude e com a instabilidade meteorologica não me arrisco muito a meter-me em aventuras na estrada.

De resto, quando o tempo permitir, faço umas visitas aqui aos quintais que nos rodeiam, não é fantastico, mas é o que se arranja com algum sossego.

Ok, cá espero esse café para uma visita aqui aos nossos locais turisiticos :D
 

Armando

New Member
Paisagens de cortar a respiração!

Esse planalto da Freita é um assombro, tanto ao nível de paisagem , como de divertimento a alta velocidade pelo meio da manada de vacas.

Boas ferias velocipedicas.

Ha, Cinfães, ja está corrigido!...uma "época" destas merece estar ao mais alto nível.
 

Paulo V.

New Member
Paisagens de cortar a respiração!

Esse planalto da Freita é um assombro, tanto ao nível de paisagem , como de divertimento a alta velocidade pelo meio da manada de vacas.

Boas ferias velocipedicas.

Ha, Cinfães, ja está corrigido!...uma "época" destas merece estar ao mais alto nível.

Não tenhas duvidas amigo Armando, para mim o planalto da Serra da Freita é o local de eleição aqui do Norte, está na agenda um regresso novamente lá, mas desta vez quero ver se tenho mais tempo para apreciar ainda mais o local, chegar lá acima custa a bom custar, mas vale toda a recompensa que o local nos dá.

Obrigado pela correção do erro ortografico.
 

Zeni7

Active Member
Muito fixe, gostei imenso de ler e ver...espero que não te importes que, mais para o final do ano, faça algo semelhante. Como diz o André há ainda dois meses para pedalar este ano, eu até nem me importo de dar ao pedal à chuva, não me posso esquecer que foi nos últimos dias do ano passado que tive uma das experiências mais inesquecíveis a andar de bicicleta: neve na serra do Montemuro.
 

Lyp

Active Member
Jorge, boa retrospectiva!

Fizeste quase tudo aquilo a que te tinhas proposto, e esses objectivos devem ter dado muito gozo. Todos os teus relatos acompanhados de belas fotos foram uma mais valia para o fórum, como já tive oportunidade de te dizer.

Espero que 2015 continue a ser frutífero, e quem sabe se não fazemos algo juntos.

Obrigado pelas tuas palavras, quando as pessoas vêm por bem, só podem ser bem recebidas :)

Vamos falando.

Um abraço!
 

Paulo V.

New Member
Muito fixe, gostei imenso de ler e ver...espero que não te importes que, mais para o final do ano, faça algo semelhante. Como diz o André há ainda dois meses para pedalar este ano, eu até nem me importo de dar ao pedal à chuva, não me posso esquecer que foi nos últimos dias do ano passado que tive uma das experiências mais inesquecíveis a andar de bicicleta: neve na serra do Montemuro.

Não me importo nada que faças um resumo, aliás tudo o que for recanto bonito deste nosso quadrado plantado à beira mar deve ser partilhado, se nos propomos a um determinado plano para um ano e se mesmo plano for produtivo, só temos é que resumir e mostrar aquilo que mais gostamos.

Dois meses... não sei que contas vocês fazem, mas quando coloquei o meu resumo deste ano, pelas minhas contas faltava mês e meio :D

Pedalar à chuva... isso não é para mim, a bicicleta é um prazer e eu não consigo encontrar prazer nenhum em andar à chuva de bicicleta, todo molhado e encharcado, mesmo que com algumas proteções, nãh.... se não ando à chuva no meu dia a dia porque raio havia de sair de bicicleta a chover e já nem falo nos perigos inerentes associados a isso!!!!

Venha daí esse resumo :D
 

Paulo V.

New Member
Jorge, boa retrospectiva!

Fizeste quase tudo aquilo a que te tinhas proposto, e esses objectivos devem ter dado muito gozo. Todos os teus relatos acompanhados de belas fotos foram uma mais valia para o fórum, como já tive oportunidade de te dizer.

Espero que 2015 continue a ser frutífero, e quem sabe se não fazemos algo juntos.

Obrigado pelas tuas palavras, quando as pessoas vêm por bem, só podem ser bem recebidas :)

Vamos falando.

Um abraço!

Temos que ir ás natas, pois da ultima vez, fomos brindados com uma molha monumental que fez com que viessemos embora de barriga vazia :D
Sim, vamos continuar a dar umas voltas aqui pelos nossos quintais e quem sabe se não surge para aí uma opurtunidade de fazer um passeio maior, vocês são todos excelentes pessoas, por isso é para continuar.
Um abraço!
 

Lyp

Active Member
Xii, bota molha nisso... Aquele vendaval apareceu tão rápido que nem dava para acreditar! E o raio da nata estava engalinhada, na semana seguinte fomos lá outra vez, e aconteceu a mesma treta... Bah :)

Venha 2015... E que para mim seja melhor ciclisticamente que 2014.

Abraço :)
 

Paulo V.

New Member
O regresso à estrada

Janeiro de 2015 – Domingo, 3 – 62kms


Cá estou de regresso aos relatos das minhas voltas, depois da ultima aventura por terras de Cinfães, entrei num repouso quase absoluto no que ás voltas de estrada diz respeito, repouso este interrompido por uma volta a solo sem grande história e outra volta onde a meio apanhei o Lyp e aproveitei a boleia até casa.
Épocas festivas passadas, bom tempo, bicicleta na estrada.
Aproveitei o facto de estar com o meu habitual companheiro de aventuras na sexta-feira e falei em ir dar uma volta no fim-de-semana dado que as previsões eram de bom tempo, resposta dele afirmativa.

Domingo de manhã, frio, bastante frio, cerca de um a dois graus no máximo de temperatura, equipamento de inverno vestido, eram cerca das 8H45 da manhã e saía para a estrada. Primeiras pedaladas, o corpo parecia não querer responder, o frio era mais que muito e as pedaladas eram um pouco penosas.
Pelo caminho, os carros completamente brancos, a beira da estrada gelada, os campos também cobertos com um manto branco, mostravam bem que o frio era intenso. Uma neblina tipo nevoeiro no ar misturada com os primeiros raios de sol, davam um ar misterioso ao dia.
Chego à estrada nacional 12, começo a descer para o Freixo, cerca de 9Kms de descida, bastante penosa devido ao frio que se fazia sentir, foi deixar a bicicleta andar e rapidamente cheguei ao ponto de encontro com o meu companheiro.

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Enquanto esperava por ele, passaram uns quantos companheiros de estrada com as suas maquinas de BTT ou de corrida, em ambos os sentidos, todos eles também com cara de muito frio :D

Depois de estar ali à espera uns dois minutos, chega o meu companheiro e avançamos para a nossa volta, seguimos a estrada nacional 108 até à Barragem de Crestuma. Durante o caminho fomos colocando a conversa em dia, havia pouco ou quase nenhum transito e dava para ir pouco mais descontraído a falar e assim esquecer o frio.

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Nestas condições, tentar manusear a máquina fotográfica é uma aventura, mas sempre que me lembrei lá ia dando um clique.

Chegamos à barragem de Crestuma, um nevoeiro denso abateu-se sobre a estrada e assim ficou até perto da Marina onde o nevoeiro desapareceu e deu lugar ao Sol. Felizmente que a partir daqui começavam as subidas, que não sendo nada de extraordinário, ia dar para aquecer um pouco.

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Primeira subida ultrapassada, segue-se uns metros de plano e entra-se numa descida, descida esta que não custou tanto dado que estávamos com o corpo quente.
Nova subida se aproximava, ritmo lento e lá fomos subida acima, deu para ficar quentinho.

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Viragem para o Salto, nova subida e lá fomos, a estrada de ano para ano nesta zona vai ficando cada vez mais degradada, o alcatrão já acusa os anos e o desgaste dos carros e camiões que por ali vão passando aos dias de semana. Nesta subida, quando é feita no sentido contrário, e estando o céu limpo, o horizonte sem qualquer neblina, consegue-se ver perfeitamente o contorno da Serra da Freita e todas as eólicas naquela linha do horizonte, diga-se que é uma visão que me trás algumas boas recordações.

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No final desta subida encontro o grupo do Porto Cycling Team parado e em amena cavaqueira, meia volta na estrada e lá fui cumprimentar o pessoal. Estava tudo com cara de frio :D mas vontade era o que mais havia e até já se falava em altos desafios ciclísticos.
Apresentações e dois dedos de conversa, deixei-os e uns metros à frente fizemos uma paragem técnica no café para repor energias.

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Estava-se bem no café, quentinho, mas era hora de voltar à estrada, sair e apanhar com aquele frio, bem custou a bem custar e ainda por cima era quase sempre a descer até à subida para a Sra do Salto, bem a descida com aquele frio que se entranhava por tudo quanto era sitio, custou a bem custar e acho que nunca desejei que uma descida acabasse tão rapidamente.
Finalmente cá em baixo, e ia ser sempre a subir, nada de complicado, mas ia dar para aquecer novamente.

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Lá fomos subindo, aos poucos o corpo foi aquecendo e chegamos ao final da subida bem quentinhos e prontos para enfrentar nova descida, esta bem mais agradável e praticamente não se sentiu o frio. Felizmente a partir daqui o sol fez-nos sempre companhia e a temperatura foi subindo aos poucos deixando de nos sentir-mos desconfortáveis.

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Rapidamente chegamos a Recarei, viragem para o Porto, mais umas ligeiras subiditas, chegamos à Zona Industrial e decidimos ir explorar um trajeto novo pela zona industrial que nos viria trazer uns metros à frente da rotunda de Campo, trajeto este que está aprovado devido a não ter qualquer tipo de trânsito, tirando as pessoas que moram ali nas redondezas.

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Novamente na estrada nacional 15 e, por sugestão do meu companheiro, decidimos fugir ao habitual trajeto da N15 (Campo-Alto da Serra) e vir por dentro de Valongo onde foi tirada a ultima foto do dia, assim sendo cortamos para a estação de Valongo e seguimos por essa estrada até praticamente ao supermercado E.Leclerc, cortamos à direita e viemos novamente por dentro até vir à Avenida dos Descobrimentos, subidinha curta mas durinha até à rotunda da N15 no Alto da Serra.

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Daí a volta praticamente estava terminada, foi descer até chegar a casa.
E pronto, a manhã fria de domingo foi passada assim, espero que gostem.
 

pedro_rof

Member
Que espectáculo de tópico. :)

Parabéns pelos relatos Paulo V., estão no ponto.

E agora um cravanço... Vou para Braga para a próxima semana e após ler o teu relato fiquei aqui com o bichinho.
Consegues por favor enviar ou arranjar o track da rota:
Braga – Ferreiros – Caldelas – Terras de Bouro – Brufe – Barragem Vilarinho das Furnas – Calcedónia – Geres– N308 – Braga

Um Abraço e obrigado,
 

Paulo V.

New Member
Obrigado a ambos pelos comentários.
Comentários como os vossos são sempre um incentivo para continuar a trazer para aqui as minhas aventuras. Se nada de anormal acontecer em breve voltarão aqui os relatos dado que este ano ainda não fiz nenhuma volta para fora do meu quintal.

@pedro_rof, presumo que queiras o track da minha rota pelo Gerês onde passei pela Calcedónia, é isso?
Se for isso envia-me uma PM e falamos por lá.
 

Paulo V.

New Member
E estou de regresso ás aventuras em 2015, cá fica uma das muitas imagens do dia para abrir o apetite da cronica que vou colocar nos proximos dias :)

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Paulo V.

New Member
Não amigo Armando, está a temperar, entre hoje e terça-feira deve ir ao forno e penso que vai ser servido lá para quarta ou quinta-feira :D
 

Paulo V.

New Member
Uma visita ao Rio Tâmega.

Março de 2015, 28 de março


Marcou este sábado o inicio ás aventuras por estradas desconhecidas, regresso esse com um pequeno dissabor, mas nada de preocupante.
Meio da semana, o meu amigo das últimas aventuras do ano passado encontra-me e diz-me para se ir andar no fim de semana aqui pelas nossas estradas conhecidas, eu disse que talvez fosse melhor inaugurar as idas para fora pois vinha bom tempo e conversa puxa conversa com destino para aqui e destino para acolá, eu acabo por falar na ciclo via Amarante – Arco de Baúlhe e que não conhecia a parte de Mondim de Bastos até Arco de Baúlhe. Pronto, logo ali estava como principal trajeto fazer a ciclovia toda e arranjar um trajeto que a fosse apanhar em Mondim.
Como a minha forma física não está nada de especial e digamos que alarguei um pouco em questão de peso graças ao Inverno, optou-se por ir de carro até Amarante para servir de acampamento base e arrancar a partir dali de bicicleta e ir pela antiga estrada N210 até Mondim de Bastos e aí apanhar a ciclovia.
Sábado, 6H00 da manhã, acordo e fico bem chateado, pois estava um nevoeiro denso e cerrado que pouco mais de três ou quatro metros se conseguia ver. Há meses que não havia nevoeiro, logo no dia que escolhi para sair, tinha de vir nevoeiro, preparar as coisas, tomar pequeno-almoço e eram 7H00 estava a sair para ir ter com o meu companheiro de viagem. Viagem lenta de carro até Valongo, muito nevoeiro, uma paragem logo ali no centro de Valongo num café para ganhar algum tempo a ver se o nevoeiro dissipava, mas nada, cada vez mais denso.
Passados uns 20 minutos lá nos fizemos á estrada nos carros, muito nevoeiro, em certas partes a visibilidade era inferior a dois metros, a viagem foi lenta e penosa pela estrada nacional que agora se encontra em excelentes condições. Em marcha lenta lá fomos e só quando chegamos à localidade de Trovoada, que fica num alto, é que finalmente deixamos de ter nevoeiro, ainda fizemos ali alguns quilómetros acima do manto de nevoeiro e com sol, rapidamente chegamos á descida para Amarante, aqui já com nevoeiro, mas felizmente não tão denso.
Passados esses quilómetros de descida, entramos em Amarante e dirigimo-nos ao local onde íamos deixar os carros, felizmente o manto de nevoeiro estava a levantar e já se via o sol timidamente, bom prenuncio para um bom dia de pedaladas com sol.

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Bicicletas montadas e lá nos fizemos à estrada, poucas centenas de metros nos separavam da viragem para a antiga N210, viragem feita e entramos numa subida lenta, povoada com algumas casas e o estádio do clube local. Nesta subida ainda apanhamos alguns carros que iam passando por ali em ambos os sentidos.
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Chegamos ao fim da subida e aqui começou o verdadeiro passeio, sossego e tranquilidade absoluta.

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Fomos lentamente vendo a paisagem, as casas, as pessoas que paravam para nos ver passar e que simpaticamente nos iam cumprimentando. Fomos pedalando, aproveitando para colocar a conversa em dia e chegamos à entrada de Celorico de Bastos.

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Já fazia cerca de uns quatro ou cinco anos que não passava na antiga N210, mas lembro-me da ultima vez que lá passei onde uma fonte de água nos matou a sede, pois nesse dia, vinha eu de subir a Sra da Graça, estava um calor daqueles e aquele fonte foi quase como achar ouro. Paragem na fonte para comer alguma coisa rápido e tirar umas fotos e lá seguimos estrada fora, carros nem um para amostra, boa estrada e boa paisagem.

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Continuamos na estrada deserta, a espaços consegue-se ver todas as serras envolventes da zona, com centenas de eólicas na linha do horizonte.

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Já a chegar perto da agora variante, o Monte Farinha mais conhecido por Sra da Graça faz a sua primeira aparição. Confesso que é algo que me mete muito respeito, pois sei muito bem o que o custa subir até lá acima, outra coisa que também impressiona é aquele monte ali no meio do nada, imponente e convidativo ao mesmo tempo, mas no sábado não era dia para aceitar o convite.

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Descida feita da antiga N210 e estávamos a apanhar a variante até Mondim de Bastos, pois eu tinha destinado que ia-mos lá tomar um café no habitual sitio do costume sempre que para ali vou. Até aqui, depois do fim daquela pequena subida à saída de Amarante, uma mão chega e sobra para contar os carros que passaram por nós, isto atesta bem do sossego que para ali se vive.

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Passados estes poucos quilómetros de via rápida, entra-se novamente numa estrada mais normal e foi seguir até à viragem para a N304 que nos ia levar até Mondim. A N304 é uma estrada sobejamente conhecida por todos os anos passar ali a Volta a Portugal.

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Antes da paragem aproveitei para mais umas fotos à Sra da Graça e dizer-lhe agora mais de perto que não aceitava o convite para ir lá acima.

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Estávamos no café e via-se muito pessoal de bicicletas de estrada a chegar a Mondim, a parar inclusivamente no mesmo sítio onde estávamos, provavelmente aquela malta ia sofrer um bocadinho pois calculo que o destino fosse o alto da Sra da Graça.

Café tomado, e descemos novamente para vir apanhar aquele que era o objetivo do dia, a ciclovia, chegamos à estação de Mondim, mais uma paragem técnica para ver as vistas pois vale bem a pena.

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Paulo V.

New Member
A partir daqui foi entrar na ciclovia e apreciar a paisagem, a calmaria, as pessoas que moram ali lado a lado da ciclovia e que vão cultivando os seus campos num ritmo bem diferente do nosso da cidade. Continuava o sossego, sossego esse só interrompido por nós e por algumas coisas menos impróprias que íamos dizendo por causa das barreiras que nos obrigam a parar e a arrancar de cada vez que se aproxima de uma entrada de estrada ou caminho.

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Durante bastantes quilómetros a Sra Graça marca a sua presença ao lado da ciclovia, a paisagem é excelente e aqui deixo as fotos falarem por si, dado que pouco mais há acrescentar.

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Finalmente chegamos a Arco de Baúlhe, fizemos a ultima paragem para almoço um pouco acima da estação e já perto da estrada nacional, existe um pequeno parque de merendas e lá acampamos para almoçar com as coisas que tínhamos levado.
Estivemos ali cerca de 50 minutos parados, a tranquilidade do local é total, não se ouvem carros, quase não se vê ninguém, a paisagem ao longe é recortada por bastantes aglomerados montanhosos.

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Enquanto estávamos a almoçar, algumas dezenas de companheiros das duas rodas de BTT, começaram a sair da ciclovia e a passar ali por aquele local, onde nos iam cumprimentado e dizendo umas graçolas de ocasião, tudo malta bem-disposta e com direito a troco da nossa parte, haja boa disposição.

Findo o almoço, era tempo de regressar novamente à ciclovia, mas antes de nos colocarmos em marcha, foi tempo de tirar umas fotos.

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Fotos tiradas e estávamos a dar as primeiras pedaladas depois do almoço, infelizmente o vento fez a sua aparição, para nosso mal estava de frente e praticamente foi companhia quase constante até Amarante, sendo por vezes bem chato.

Antes de chegarmos a Mondim de Bastos, fizemos paragem para um cafezito num dos únicos cafés que existe na ciclovia, café esse que foi aproveitado de uma antiga estação. Aqui lamento ao longo de toda a ciclovia não existir mais cafés assim e muito menos locais com água, que me lembre só existe um local com água já quase a chegar perto de Amarante.

Chegamos novamente a Mondim e aqui comecei a fazer novamente o registo fotográfico daquilo que a ciclovia nos dá em questão de paisagem. Como já tinha dito na primeira vez que lá tinha passado, a viagem é excelente e a paisagem está à altura de nos fazer companhia e manter entretidos a viagem toda.

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Paulo V.

New Member
Uns quilómetros à frente, entramos na parte de sterrato da ciclovia.

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Acabado o sterrato estávamos quase na parte final do nosso percurso, sendo que o túnel marca quase esse fim e ali vimos a luz ao fundo do túnel do nosso dia, como quem diz, Amarante é já quase ali, a nossa viagem está a poucos minutos de terminar.

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Rapidamente chegamos ao local onde tínhamos os carros e demos por terminado este primeiro passeio do ano.
Arrumar bicicletas, petiscar qualquer coisa que sobrou do que tínhamos levado, dois dedos de conversa sobre a volta que se fez e regresso ao Porto novamente de forma tranquila e de alma cheia.

Dados do percurso:
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Rota: Amarante-Antiga N210-Centro de Mondim de Bastos-Estação de Mondim- Ciclovia até Arco de Baúlhe – ciclovia regresso a Amarante
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Quilómetros: 89Kms
Altimetria: 958 Ac+





Notas finais:
Para quem leu no início eu refiro que existiu um pequeno dissabor, pois bem, esse pequeno dissabor deu-se comigo e com uma queda que tive na ciclovia, cerca de um quilómetro antes de começar o sterrato. A queda deu-se devido àquelas barreiras que mais uma vez eu digo que não fazem sentido, sendo que era preferível substitui-las por aqueles três pequenos pilares de metal, em que isso já é o suficiente para nos abrandar a marcha. A queda dá-se quase parado, talvez a 5 ou 6Km/h onde a minha roda da frente resvala numa berma de cimento e terra, pronto mal a roda tocou ali na berma já sabia que era queda quase certa, tocou ressaltou, derrapou num pouco de arreia e pronto nada a fazer, foi amparar o mais possível. Eu não tive nada, a roupa também nada teve, apenas uns ligeiros arranhões na mão, a bicicleta a única coisa que teve foi uma manete esquerda arranhada, nem mais um único arranhão, nem pedais nem nada.

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Tenho agora de analisar o que vou fazer àquela manete, se a substituo ou se a tento arranjar, dado que das coisas que mais detesto é ver aquilo arranhado. Vou para a próxima semana levar a bicicleta ao mecânico para fazer uma manutenção, vou saber valores de uma manete nova e se decidir substituir por uma nova depois coloco aquela á venda aqui no fórum, com um bom desconto devido aos arranhões, se existir alguém que esteja interessado, é só dizer.

Ainda relativamente ás quedas devido àquelas barreiras, onde tínhamos deixado os carros, costuma também andar por ali malta que frequenta a ciclovia e quando viram que estava a limpar a minha mão do algum sangue que estava seco, vieram perguntar se tinha sido uma queda por causa das barreiras, a minha resposta foi afirmativa, contaram-me então que há algumas semanas atrás um ciclista também tinha tido uma queda devido a uma dessas barreiras, mas esse infelizmente teve mais azar, pois foi parar ao hospital.
Não sei se nós que frequentamos aquela ciclovia conseguimos fazer alguma coisa, mas acho que era importante alertar para o perigo que são as barreiras e as mesmas serem substituídas por aqueles três pinos de metal, já é o suficiente para os ciclistas abrandarem e não se torna tão perigoso.

Quanto à distância, foi curta, mesmo para os meus habituais padrões deste tipo de saídas, mas como está a minha forma física o importante era meter horas em cima do corpo, aproveitar a paisagem e principalmente o sossego que aquelas paragens nos dão, coisa que por aqui por os meus lados nem sempre se consegue.

Este foi o primeiro passeio do ano, outros se seguirão. Espero que tenham gostado.
 

Medroso#78

Active Member
Boas,

rescaldo ainda melhor do que aquilo que se esperava... mais uma vez obrigado pela partilha. :)

Conheço muito bem essa zona, a ciclovia tem esse contra das barreiras... quanto à queda, só não acontece a quem não pedala... só lá passei uma vez, detestei esse aspecto! Há dias passei por aí, mas sempre pela nacional, que sossego (veículos motorizados quase zero).. Estão previstas para a próxima segunda feira, umas pedaladas por aí (se não chover, sairemos de casa a pedalar), será para fazer a ciclovia! Tenho malta amigo que ainda não conhece. ;)

BIG abraço, continuação de boas voltas.
 
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