Bruso:
conheço o Lightroom e é bastante completo, como seria de esperar. No entanto, no meu
workflow mais simples, encaixa melhor o Camera Raw.
Jorge:
Prefiro o contraste negativo do modo nocturno, por isso o utilizo assim.
Quanto à rota, foi quase isso... mas o problema está no quase!
Por falta de alternativas no local, alguns blocos são de facto os que percorri mas na minha volta existiram outros extras (Gamarão de Baixo e Mealha, por exemplo) e é diferente logo na N225, uma vez que nem sequer cheguei até Parada de Ester, tendo cortado antes, em Meã, para seguir a via da Ameixosa.
A partir daí e seguindo a única estrada, confirma-se o troço que colocas entre Sequeiros e Deilão, sendo que em Deilão ataquei mais uma subida ao coração da Freita, ao contrário da versão que colocaste que segue pela estrada de Janarde (vê a resposta ao Zé).
De Ponte de Telhe até Arouca a estrada é a única possível e portanto o meu percurso é coincidente com o que indicas.
Para tirar dúvidas, o mapa no strava >
aqui
Filipe:
Em cada um dos percursos que faço estão investidas incontáveis horas de pesquisa, cruzamento de fontes de informação cartográfica e fotográfica, dezenas de rascunhos e mapeamento de hipóteses, tudo no sentido de encontrar o percurso mais interessante possível, com uma lógica e um fio condutor, cortando o acessório mas carregando no essencial que é o conseguir um desafio fisicamente exigente mas também incrivelmente recompensador do ponto de vista turístico e cénico. E tenho a versatilidade de o fazer desde Baiona até Vouzela e de Valongo até Vila Pouca de Aguiar. Mas claro, isso exige dedicação e vontade de conhecer o diferente e o menos óbvio.
Tenho, como é óbvio, consciência do interesse deste material para a comunidade e não tenho problema nenhum em ceder txc e gpx de mapas que, como disse acima, representam um investimento de bastantes horas. Mas ultimamente começo a aborrecer-me com algumas atitudes e pondero mudar a forma de partilha desse meu trabalho, não prejudicando obviamente o conteúdo das crónicas que venham a ser produzidas.
A opção de time lapse da GoPro é de facto a que mais utilizo, seguida do modo de uma única foto. Curiosamente pouco ou nenhum vídeo faço nas voltas, porque não tenho paciência para o editar... Seria mais uma coisa a somar aos projectos de Santa Engrácia, para ficar tempos infindáveis sem ver a luz do dia. No meu caso a função está definida para captar uma imagem a cada meio segundo o que permite, por exemplo, fazer os auto-retratos de forma autónoma.
Não sei de cabeça valores, mas tenho coleccionado alguns números interessantes nessa relação de acumulado/distância o que obviamente me deixa satisfeito, sobretudo porque significa que enfrentei longas subidas até lá em cima, onde consegui certamente ter as magníficas vistas panorâmicas que são a alma das minhas voltas e que me vão ajudando a passar os quilómetros mais inclinados.
Zé:
De facto a beleza daquele recorte é inexplicável. Uma única fotografia não conseguiria representar a riqueza sensorial que nos é oferecida ao longo da estrada, especialmente porque a perspectiva vai mudando continuamente e a cada curva surge um novo e delicioso pormenor na paisagem...
Quanto ao troço de Sterratto que tu e o Al apanharam, esse fica na via directa para Ponte de Telhe, para quem vem no vale de Covas do Rio.
Ou seja, pouco depois de Deilão eu fiz uma viragem à esquerda e comecei a subir a encosta em direcção a Silveiras, no primeiro planalto da serra, aos 800m. A estrada que falas continua ao longo do rio Paiva, por Meitriz e Janarde. O troço de Sterrato fica precisamente entre Meitriz e Deilão.
Daniel:
O instagram é bastante interessante para ir contando a história da passeata e claro, na medida dos possíveis causar um pouquinho de inveja saudável...
Vou tentar apressar a escrita, mas não é fácil. Tenho o defeito de me alongar nas crónicas. Conto acabar com uns 20.000 caracteres, o que dará certamente para alguns minutos de entretenimento... mas é preciso é batalhar nesses 5000 finais. É a ferrugem...