Boa tarde a todos,
Vamos lá então ao resumo da semana. Esta semana foi particularmente irregular, isto muito por culpa de o meu aniversário, o que resultou em jantares e visitas e que me deixaram sem grande tempo. Segunda fui fazer uma volta de 34 km, contudo o GPS variou lá para o meio da viagem e quando carreguei para o Strava deu-me os Km's certos, mas quanto ao percurso só estava correcto a partir do momento que eu liguei o GPS após tê-lo desligado por ele ter bloqueado, o resto do percurso era uma linha recta, desde Lisboa até ao ponto onde eu voltei a ligar o GPS, agora o mais curioso, a Velocidade Média era cerca de 80km/h, e a média era 40 km/h. Por esse motivo coloquei no Strava mas como privado para não ter problemas.
Terça foi o dia do meu aniversário pelo que não pude andar. Na quarta apenas arranjei 30 minutos, pelo que o aproveitei para fazer rolos.
Na Quinta, já passados os festejos consegui fazer estrada, contudo como ainda não estava muito habituado a este horário de inverno, decidi alterar a volta, fazendo um percurso mais curto (que incluía uma subida de 2.3km's com uma média de 3%, mas com uma pendente máxima de 12,9%) (
http://www.strava.com/activities/214351706), ao chegar a casa completei a volta com vai-e-vem numa recta mesmo perto de casa, pois como ainda não tinha luzes assim não arriscava chegar de noite. Para terminar fiz outra subida até à aldeia vizinha (Cabanas de Torres) onde tinha combinado com a minha namorada para ela me dar a minha prenda de anos, que foram nada mais nada menos que umas luzes para a bike! Eu já desconfiava que seria essa a prenda, mas não lhe digam nada xD
Na Sexta, decidi fazer uma volta maior que o normal,e fiz 65 Km, numa volta com passagem por Azambuja e Aveiras. É uma volta boa, porque o terreno não tem grandes dificuldades e dá para rolar sem grandes problemas (
http://www.strava.com/activities/214351725). Nesta volta já pude experimentar as luzes, e de facto dão bastante jeito para aquela hora em que já não é dia mas também ainda não é noite. Na verdade as luzes são mais para ser visto do que para ver, o que já não é nada mau.
Sábado não me foi possível andar. Contudo Domingo foi dia de volta grande. No dia anterior não tive tempo de planear o percurso, então após uma noite a dormir sobre o assunto (literalmente porque foi a noite toda a sonhar com isso), levantei-me às 7h45, fiz o pequeno almoço, liguei o PC, e enquanto comia ia traçando a rota. Vesti-me pus as coisas a jeito e seriam 8h40 quando saí de casa. Já um bocado atrasado, a protagonista desta história pedia que se fizéssemos à estrada o mais rápido possível.
E assim foi. Estava um frio do caraças mas o impermeável veio-se a revelar precioso também contra o frio, vesti-o ainda não tinha saído da minha rua, e só o tirei quando cheguei a casa. Sem grandes demoras segui em direcção à Azambuja via N3, mas desta vez em vez de cortar pelo Viaduto que passa sobre a linha férrea continuei pela N3, e aqui tenho que reformular o que disse, se até à Azambuja a N3 assume uma paisagem maioritariamente urbana, com fábricas e armazéns nada apelativos à vista, logo após a saída de Azambuja até ao Cartaxo, a paisagem muda completamente, muito mais rural, a estrada mais limpa, vários parques de merendas ao longo da estrada, herdades, enfim, muito apelativo à vista e à alma.
Após chegar ao Cartaxo, segui segui caminho até Vale de Santarém, ainda pela N3, onde tive o primeiro engano no caminho. Eram horas de final da missa dominical, parei ali perto da igreja a analisar o GPS para detectar o engano, uma senhora passa por mim com um envergonhado "Força" que eu respondo com um sorriso e um "Bom dia", detectado o engano lá retomei caminho em direcção à Póvoa da Isenta, a partir daqui deixei para trás as movimentadas estradas nacionais que só haveria de encontrar no final da volta já de regresso a casa.
Em Póvoa da Isenta tive o meu segundo engano de caminho, na verdade não foi um engano, era o que tinha planeado, mas como passava por um caminho de terra decidi dar meia volta e procurar uma alternativa, que na verdade estava ali mesmo ao lado. Antes de ir, paragem para o Xixi do dia e telefonar para a casa a dizer que só chegaria pelas 14h.
De Póvoa da Isenta até Almoster foi sempre por uma estada que só fazia lembrar aqueles caminhos de serra, mas sem as dificuldades inerentes a esses terrenos. Chegado a Almoster, era hora de funeral, ou então era por ser Dia de Finados, não sei, o que é certo é que toda a vila devia estar no cemitério àquela hora, a juntar a isso, a estrada estava completamente esburacada como se tivessem mudado todas as canalizações daquele sítio, pelo que tenho que agradecer não ter furado, visto que foi toda a extensão da estrada a "saltitar" entre buracos e o pouco que sobrava de alcatrão.
Logo após sair de Almoster, foi altura de subir, uma subida algo longa mas com pouca percentagem. Ritmo baixo, sentado no selim, e cadência entre as 80 e os 90 rpm, a subida fez-se com o corpo a responder bem. Após isto, altura de descer, para depois enfrentar um percurso acidentado até ao fim: Subidas curtas e percentagens acentuadas, no fundo é o terreno que eu mais gosto, mas como continuo a evitar levantar-me do selim durante as subidas, nesta fase prefiro a planura.
Ainda antes de chegar a Arrouquelas foi altura de tirar a foto do dia junto a uma Ponte Romana, que por sinal estava em algum mau estado.
Após passar Arrouquelas altura para o último engano do dia, e este saiu-me bem do corpo, pois o engano implicou ter que fazer uma subida curta (talvez 500m) com pendentes de 13%, numa estrada que dá acesso a um campo de futebol. Ao chegar ao final da subida e já após o GPS ter dado sinal de "Fora de Rumo" aproveitei para repor energias, e lá retomo eu o caminho, agora a descer. Até Alcoentre ainda passei por Manique do Intendente, localidade que desconhecia e fiquei completamente parvo ao me deparar com este edifício meio recuperado, meio em ruínas.
Daí até Alcoentre foi um instante, à hora que passei por lá já era hora da bica e eu ainda tinha cerca de 10 kms até casa para poder ver o meu almoço, como já não havia barras de cereais, tive que recorrer ao Gel, que se veio a revelar milagroso, visto que pela N1 (ou melhor IC2) não é nada meigo no que toca a subidas.
Ao chegar a casa, e 111 KMs depois, estava com as pernas em completo bom estado. No entanto das costas não podia dizer o mesmo. Há uns dias mexi no selim e consegui atrasar a chegada das dores na base do pescoço (ou parte de cima das costas), mas quando faço voltas maiores não dá mesmo hipóteses.
Deixo aqui o link para a volta no Strava:
http://www.strava.com/activities/214823904
Com esta volta, acabo a fase de preparação e é altura de começar o treino específico, contudo quero continuar a dar especial ênfase ao treino de Endurance e começar também treino de Força. Continuo a ler o livro do Joel Friel, e como não considero que tenha algum ponto forte em especial vou-me preocupar em desenvolver estas duas vertentes pois considero ser o ideal para o que me proponho e que melhor se adaptam às características do meu corpo, e ao meu gosto. Quando chegar ao final do ano, vou fazer uma pausa de 1 semana, e depois planeio logo treino para o ano todo, mas desta vez melhor estruturado, incluindo treino com pesos, isto porque à medida que avanço no livro vou cada vez aprendendo mais, neste momento já tenho mais conhecimento que há 2 meses atrás, contudo quero continuar com o plano que elaborei nessa altura.
Sintam-se na liberdade de comentar. Abraço e boas pedaladas!