Sim, é uma questão muito complexa…Mas isso nem devia ser questão.
A questão aqui é mais o que deve uma pessoa que só tem 10h semanais fazer para tirar o melhor de si.
Sim, é uma questão muito complexa…Mas isso nem devia ser questão.
A questão aqui é mais o que deve uma pessoa que só tem 10h semanais fazer para tirar o melhor de si.
É como o vídeo que publicaram aí do Dylan. Há evolução? Sim, qualquer treino estruturado resulta em evolução. É a melhor maneira? complexo e muito dependente de cada um.Sim, é uma questão muito complexa…
Sim, esse é um factor importante a ter em conta, a diferença pode ser de cerca de 10% a mais na rua.Outra situação para quem tem potenciómetro na bicicleta é fazer o teste ftp no rolo e outro na rua, porque ambos vão dar diferentes. O valor do rolo é sempre menor. Assim quando sai para a rua terá de ter em conta essa diferença para que não ande a treinar fora de zonas
Achar que com menos tempo para treinar se pode, aumentando a intensidade, chegar onde chega um atleta com disponibilidade para fazer 15-20h/semana, parece-me um erro. E parece-me um erro por vários motivos. Primeiro porque intensidade a mais pode criar lesões musculares, tendinosas, dificuldades no sono, fadiga e exige demasiado do ponto de vista psicológico. Segundo porque apesar de melhorar, e eu acredito que para quem tem pouco tempo para treinar tem que colocar mais intensidade, nunca terá uma base aeróbica tão eficiente como a de um atleta que tem total disponibilidade.
Veja-se estes exemplos de atletas profissionais que ganham corridas em Portugal e fora.
Atleta A:
Dados de um ano-
903 horas
28394 km
Distribuição de zonas anual:
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Atleta B:
Dados de um ano:
974h
26404Km
Distribuição de zonas anual:
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Atleta C:
Dados de um ano:
548h
16699Km
Distribuição de zonas anual:
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Dos 3 atletas o que tem menos horas e quilómetros é o atleta C, provavelmente o melhor sprinter português da atualidade. E tem menos horas porque o trabalho dele consiste mais noutro tipo de preparação. Os outros dois atletas são All-Rounders, punchers puros... ambos têm Z2 a entrar acima dos 200w...
Agora vamos aos amadores.
Amadores para ganhar granfondos, cássicas, XCM
Atleta D:
Dados de um ano:
775h
19881Km
Distribuição de zonas anual:
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Atleta E:
Dados de um ano:
638h
18965Km
Distribuição de zonas anual:
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Este atleta tem uma particularidade... vive num país que não tem subidas e o treino dele é sempre acima dos 190w... portanto, sempre em Z2... todavia, entre estes dois atletas amadores, e apesar de ambos discutirem corridas, o atleta D tem performances consideravelmente superiores ao atleta E, apesar de o atleta E treinar muito mais duro...
Sim de acordo. Mas o ciclismo não é só granfondos. Eu por exemplo faço provas de 2h no máximo. Tudo depende dos objectivos de cada um.Está bom este tópico!
Penso que as duas coisas, volume e intensidade, estão dependentes uma da outra, e já explico.
Apesar de dependentes uma da outra, penso que primeiro é necessário treinar o volume, que é o que te vai criar base para começares a evoluir. Para ganhares força, resistência e até mesmo resiliência. Sem o volume, a tua intensidade não vai durar muito.
Se não tiveres essa trabalho de base feito pelo volume, que vais criando com os treinos de 2, depois 3, 4, 5, 6h, não consegues tirar partido dos treinos de intensidade, porque te falta base para aguentares carga mais intensa. É muita pólvora e pouco rastilho.
Depois de então de já teres alguma base de volume, começam a entrar os treinos de intensidade, porque já tens mais capacidade física para os aguentar, mais tempo e mais intensos.
Uma sem a outra faz um ciclista incompleto.
Imaginem um Granfondo:
ciclista com muito volume e pouca intensidade = provavelmente chega ao fim, com resiliência e sofre "um bocado"
ciclista com muita intensidade e pouco volume = faz rápido até meio, mas provavelmente não chega ao fim
A mistura das duas coisas, diria em percentagem 70% volume + 30% intensidade talvez resulte bem.
Não batam já, é só a minha opinião.
Lá está, provas de 2 horas, é muita intensidade. Isso é sempre a rasgar. Mas se não tiveres a base de volume, não consegues manter essa intensidade nas 2 horas, vai-te faltar o gás.Sim de acordo. Mas o ciclismo não é só granfondos. Eu por exemplo faço provas de 2h no máximo. Tudo depende dos objectivos de cada um.
Isso também é importante. Tal como no post do @NULL um sprinter não faz o mesmo treino de um trepador. Claro que a nível amador como o nosso isso não é tão importante mas há malta que só quer ganhar o sprint para o sinal de trânsito. Há espaço para tudo.
Há mais uma variável a adicionar que é o número de provas e o intervalo entre provas.Sim de acordo. Mas o ciclismo não é só granfondos. Eu por exemplo faço provas de 2h no máximo. Tudo depende dos objectivos de cada um.
Isso também é importante. Tal como no post do @NULL um sprinter não faz o mesmo treino de um trepador. Claro que a nível amador como o nosso isso não é tão importante mas há malta que só quer ganhar o sprint para o sinal de trânsito. Há espaço para tudo.
Outra situação para quem tem potenciómetro na bicicleta é fazer o teste ftp no rolo e outro na rua, porque ambos vão dar diferentes. O valor do rolo é sempre menor. Assim quando sai para a rua terá de ter em conta essa diferença para que não ande a treinar fora de zonas
Sim e engane-se que é só em nós comuns mortais. Neste estudo feito por treinadores da Alpecin e Ineos feito em ciclistas profissionais aponta para a mesma diferença que o @moshinho e @petrix fala. Um aspecto interessante é que a temperatura nos 2 testes era a mesma e mesmo assim foi observada uma diferença na potencia. Segue um pequeno resumo na thread e um link para o paper:Sim, esse é um factor importante a ter em conta, a diferença pode ser de cerca de 10% a mais na rua.
Sem dúvida, mas sem elas a probabilidade de ganhar uma corrida com distância e acumulado é pouco mais do que nula, para não dizer nula.Nada garante que treinar 20h semanais, vais ganhar alguma coisa...
Outra situação para quem tem potenciómetro na bicicleta é fazer o teste ftp no rolo e outro na rua, porque ambos vão dar diferentes. O valor do rolo é sempre menor. Assim quando sai para a rua terá de ter em conta essa diferença para que não ande a treinar fora de zonas
Que provas são essas?Sim de acordo. Mas o ciclismo não é só granfondos. Eu por exemplo faço provas de 2h no máximo. Tudo depende dos objectivos de cada um.
Isso também é importante. Tal como no post do @NULL um sprinter não faz o mesmo treino de um trepador. Claro que a nível amador como o nosso isso não é tão importante mas há malta que só quer ganhar o sprint para o sinal de trânsito. Há espaço para tudo.
Os minifondos deve andar por esse tempo.Que provas são essas?
Provas da associação da Madeira - taça da Madeira e Volta à Madeira.Que provas são essas?
Estás a basear-te pela amostra do Fórum do Ciclismo… mas se estiveres a falar do ciclismo competitivo amador em geral estás um bocado alheado da realidade. E sem fazer juízos de valor, até porque a vida é deles, garanto-te que há muitos amadores a treinar mais do que alguns profissionais.Concordo mas o que é esse valor?
Mais que um valor especifico preocupem-se com Range, intervalos de valores, o corpo humano não é uma máquina que se chegar a 320 passa a ser um tipo de trabalho aeróbico, se for acima ou abaixo de x é aneróbico, não, o corpo responde a estímulos, e cada ser humano é diferente do outro, apesar de existirem parecenças e pontos em comum e estímulos que são comuns, cada ser humano é unico, cada um tem a sua vida pessoal, cada um tem o seu stress, as suas respostas a stress, etc
Acho uma piada do caraças andar-se a discutir volumes de treino de amadores, de malta que tem outros trabalhos, vida pessoal, etc e tentar comparar com profissionais, com o tipo de respostas que um profissional tem ou sequer que para evoluir muito a nivel pessoal tem que seguir regimes que os prós seguem, não, muito pelo contrário vão apenas chegar a conclusão que não vão conseguir aguentar.
Mas alguém pensa que vai conseguir seguir um High volume plan no trainerroad ao mesmo tempo que tem uma vida profissional, ou académica, ou filhos, etc e que vai aguentar e evoluir? Claro que nao, e o problema não está no plano de treino, está na pessoa que pensa que precisa daquilo para evoluir e ser competitivo quando é totalmente o contrário
Não comparem profissionais com amadores e não comparem o que é preciso ser competitivo a nivel amador com o ser atleta de world Tour, mas quando amador não estou a dizer que não possa ganhar provas, acabar na frente de granfondos, etc agora achar que esses têm ou precisam do mesmo plano de treino de um atleta de worldtour não, não precisam, não precisam nem aguentam, porque além da intensidade tem também a componente de repouso e gestão do ano competitivo, não estão no topo de forma o ano todo, é algo planeado
Já nem falo de que o que resulta para um não quer dizer que resulte para todos, existem semelhanças mas são apenas isso, semelhanças, cada um deve escolher o que melhor se adapta a ele, o melhor que se adapta ao tempo disponível para ele e ser consistente, vai ser o que vai gerar melhor resultados ao médio/longo prazo e será a diferença entre desistir ou ser competitivo
Estás a basear-te pela amostra do Fórum do Ciclismo… mas se estiveres a falar do ciclismo competitivo amador em geral estás um bocado alheado da realidade. E sem fazer juízos de valor, até porque a vida é deles, garanto-te que há muitos amadores a treinar mais do que alguns profissionais.
Para uns pode ser treino, para outros pode ser simplesmente vício.Concordo plenamente.
Sei que foi uma generalização que fizeste @gfrmartins, mas existem ciclistas amadores, que mesmo tendo trabalho e filhos e tudo o mais, conseguem treinar que nem profissionais...
Sim, foi uma generalização existem sempre excecoes a regra.Estás a basear-te pela amostra do Fórum do Ciclismo… mas se estiveres a falar do ciclismo competitivo amador em geral estás um bocado alheado da realidade. E sem fazer juízos de valor, até porque a vida é deles, garanto-te que há muitos amadores a treinar mais do que alguns profissionais.