R 2.JUN.28 A Beira também é Alta!
Domingo foi dia de aventura, a primeira volta social de desconfinamento e de conhecer novas estrada e de uma valente dor de pernas
Tinham-me ligado na 6ª feira a convidar para uma volta pela Beira Alta, so sabia que iria começar e acabar em Belmonte e que iriamos passar na barragem do Caldeirão, e com a fome que se anda de desconfinar nem pensei duas vezes, siga! Apesar de não conhecer a volta e de não a estudar lá alinhei (não o volto a repetir, deixa-me descontável não saber o que ai vem, mas também era um teste a zona de desconforto).
Bike no carro e siga.
No local eramos mais (10) do que eu estava a espera, um belo pelotão e malta divertida e cheia de vontade de desconfinar ehehe
Começando no Belo Monte

iniciamos logo com um monumento brutal o
Centum Cellas que é uma torre em ruínas que tem à sua volta muita mitologia que se acreditava ser um acampamento temporário romano. É mesmo a uns 2 ou 3km da saida da A23 para Belmonte, aproveitem e visitem o centro histórico de Belmonte está muito bem cuidado e é girissmo.
Após contemplar a lenda começou a falar-se da Ramela, a Ramela, a subida da Ramela, e ai sim o mito começou a crescer, e começei a resguardar pernas mas desfrutando de um vale entre um vale entre o inicio do parque natural da serra da estrela à esquerda e à direita a encosta com a montanha onde está a linha de caminho de ferro da Beira Alta, que está a ser restaurada:
Chegados À Freguesia da Ramela começou a subida, e que subida! Cerca de 2km com média de 13% mas nada saudável.
Foi um esforço e uma exigência que na minha opinião são para alem do desporto, do que consegui ver no Garmin havia 27% de desnivel, havia malta a desmontar, mas eu so pensei, se desmonto nem a pé consigo ir, vamos a isso, corpo inclinado ao maximo para a frente, uma dor tremenda nos braços e pernas e siga, um pedal de cada vez, pum pum pum pum que massacre até terminar.
A partir daí as pernas nunca mais foram as mesmas... esta é a subida:
https://www.strava.com/activities/3579821184/segments/2704793097648040113
São informações do Strava, valem o que valem mas...
Bem, chegados la acima a Santa Cruz o caminho era descer a N18 até Gonçalo.
Que descida linda, com uma paisagem suberba nem o frio (batia o dente) fez esmorecer
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Começando em Gonçalo a subida até à Guarda são cerca de 18km mas a melhor parte está entre Gonçalo e a conhecida Seixo Amarelo.
10km a media de 4% uma subida soft mas com uma paisagem..... que delicia! Façam, façam, todos merecem fazer esta subida uma vez na vida, é lindissima
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Ja a chegar à Guarda a clássica passagem pelo G onde as penas ja apresentavam um desgaste assinalavel, nesta fase estava a contar com um abastecimento de sandes de queijo da serra mas nada
Íamos agora descer até à Albufeira do Caldeirão e é muito gira, tudo verdinho, com as nuvens e as pinguitas que cairam, fez-me lembrar as lagoas nos Açores
Ultimo desafio do dia, da Albufeira do Caldeirão até a aldeia de Trinta, 4km com 5% que se fizeram bem mas já com algum custo, a gerir e sem barras nem bananas
Passado o topo foi descer até Valhelhas e adivinhem quem tem medo desgraçado de descer (trauma da queda), do Alto de Famalicão até Valhelhas 8km com -5% sem ali pertinho dos travões, cheguei cá abaixo, tudo a espera claro e diz um amigo meu "fiz tudo sem tocar nos travões" pensei para mim, eu fiz tudo a tocar nos travões

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A descida é muito gira mas fiquei com vontade (muita) de fazer a subida, parece ser durinha qb mas sempre com sombra com paisagem e ar puro de encher a alma e a força das pernas.
Agora era a fase de rolar até ao Belo Monte, até ao carro, rodar pernas, arrefecer e recuperar com um petisco
Resumindo ja tinha saudades de andar com mais malta, da galhofa, da diversao, das picardias e adoro conhecer estradas novas, esta introduçao na serra da estrela será (espero) a primeira de muitas voltas.
Sensações:
- um desgaste tremendo na Ramela que já não consegui recuperar. 20km com 750D+ foi dificil de gerir
- comida: comi pouco, tenho de me habituar a comer mais e talvez com mais qualidade, senti o motor a quebrar
- descidas: medo de descer, ganhando confiança mas ali a tocar no travão, e so me pergunto "como se faz uma descida daquelas sem travar?"
- estou na minha melhor forma de sempre, mas ainda não chega, ainda é frágil, sinto que tenho que me dedicar muito mais do que os outros (todo o mundo) a minha genética não me favoreceu na parte desportiva
https://www.strava.com/activities/3579821184
Boas pedaladas e cuidem-se