Ora cá estou eu de volta.
Na verdade já cheguei há algumas horas, mas o trabalho chamou por mim...
Hoje estava então planeada uma volta ainda no patamar dos 120, com dificuldade moderada e claro, sítios novos para descobrir!
Era suposto sair às 7h30 mas adormeci, por isso já passava das 8h20 quando me fiz à estrada em busca do prejuízo.
Não há muitas opções para sair da zona de Valongo de forma tranquila, mas hoje explorei mais uma que certamente ficará como referência, sempre que for necessário pedalar para lado Oeste.
Assim, hoje fui descobrir parte de um caminho novo até ao Marco de Canaveses.
Saída de Valongo em direcção a Recarei para logo aí apanhar a estrada que vai até Parada de Todela. Pedacinho sossegado, que já conhecia das voltas mais pequenas de final de tarde. Em Parada o habitual troço por Cete e Paço de Sousa até à N106, cruzamento de Rans.
Aqui, viragem a norte para apanhar a estrada que começa no parque da cidade e passa pela Bracalândia. Alguns de vós já a conhecem, uma vez que é a estrada que vai até Duas Igrejas, Vila Cova e Abragão.
No entanto, só a iria seguir até Vila Cova, já que aqui cortei pela estrada secundária que descobri há umas semanas e que vai ter a Sobretâmega, mesmo à entrada do Marco.
Esta subida de Duas Igrejas é muito agradável. Pausada, com bastantes zonas de descanso e servida por uma estrada relativamente sossegada. Gostei!
No relato da volta em que subi do Marco para Vila Cova volta já tinha falado das alucinante subidas e hoje confirmei... a descer! É preciso bastante atenção para não falhar nenhuma curva e ir parar ao meio do campo...
Infelizmente a meio do caminho tive de contornar um acidente em que uma jovem condutora por algum motivo se atravessou na estrada bateu violentamente contra um muro. Quando passei já estavam os bombeiros a prestar os primeiros socorros à condutora, mas a situação eventualmente complicou-se porque, um par de quilómetros mais abaixo cruzei-me com a VMER do INEM que subia a alta velocidade.
Continuei a minha descida e rapidamente estava no Marco de Canaveses onde começa o troço novo que queria descobrir.
Já conhecia o tradicional percurso até Amarante, pela N210 que segue junto ao Tâmega. Desta feita seguiria mais pelo interior, pela N101-5.
fiquei positivamente surpreendido, já que é uma estrada extremamente agradável. Mais para o final, olhando para trás, conseguimos ver todo o vale do Tâmega, distinguindo-se, claramente, o Marco de Canaveses, lá ao longe.
Há uma boa parte da estrada que foi beneficiada há pouco tempo e por isso o alcatrão encontra-se irrepreensível. Pena é que, mais à frente, já muito perto da N15, haja um troço em preparação para obra, que está extremamente degradado e, nesta fase, com bastante areia espalhada.
Mais meia dúzia de curvas e estava a entrar em Amarante, para o grande castigo do dia. Mas ideia era mesmo essa, já que o PIF*U vai ser deveras exigente e por isso mais vale começar a preparar em antecipação.
Uma subida muito longa, rematada com 5 rampas diabólicas resumem de forma muito fiel o caminho que separa Amarante da N15, quando escolhemos evitar os carros e a estrada em mau estado do Alto da Lixa e optamos por Pidre, Real, Ataíde e companhia, que se perfilam ao longo da N211-1.
Já fiz este percurso umas 5 vezes, quase sempre com mais de 150Km nas pernas, apesar da dureza prefiro-o um milhão de vezes à alternativa: N15. Hoje ia mais fresco, e por isso fiz a bom ritmo o que, sinceramente, me surpreendeu bastante.
Em Recezinhos juntei-me à N15 e ao seu infame asfalto, cuja quantidade de buracos, remendos e mazelas, supera de longe e envergonha até o que tenho encontrado em zonas bem mais remotas...
Sem história até casa com a subida de Baltar a ser a única nota de registo num percurso muito mais rolante.
Consegui por isso recuperar algum do tempo perdido e acabar com uma boa média.
Está experimentado mais um percurso e descoberto mais um pedacinho de asfalto desta bela região do país. Nunca se sabe quando voltará a ser chamado, para integrar uma próxima volta!
Hoje não houve paragens e por isso também não há foto. Infelizmente a pressão do relógio assim o ditou.
Ah! E já me esquecia! Os pratos rotor estão aprovadíssimos. De negativo, só mesmo o facto de não os ter instalado há mais tempo! Depois conto tudo no tópico da BMC (
aqui)!
Dados finais:
118Km
23,7Km/h média
1950m acumulado positivo
Espero que o vosso fim de semana seja igualmente produtivo em termos ciclísticos, afinal de contas há sempre mais uma estrada deserta e fascinante para descobrir!