Boas pessoal,
infelizmente não tenho relatado as minhas voltas porque simplesmente não tenho saído. Há duas semanas que não andava.
Mas ontem não lhe perdoei. O corpo e a alma já suplicavam há uns dias por sofrerem, e pronto... lá fui eu fazer-lhes a vontade. Já andava com
este percurso "fisgado" há uns tempos, e não resisti, embora soubesse que era muito duro e que a preparação não estava no melhor.
Eram 7H15 da matina e eu saía de casa, cheio de vontade, e logo vi que as pernas estavam com vontade de serem massacradas.
Quando chegava a Vale de Cambra, começavam a aparecer colegas do pedal, mas todos com destinos diferentes ao meu.
1ª Grande dificuldade do dia: Srª da Saúde em Vale de Cambra. Uma subida mais ou menos igual à Assunção, tanto em comprimento como em inclinação. No topo podia seguir em frente até Sever do Vouga... uma descida de 12 kms (+-), mas eu virei à esquerda para terreno desconhecido. Efectivamente deste ponto para a frente, era para mim, terreno deconhecido até ao início da subida para a serra da Freita.
Foi uma agradável surpresa o que eu encontrei. A estrad,a que percorre o planalto da serra, atravessa sitios lindíssimos e sossegados que se tornaram muito prazerosos para mim.
Finalmente cheguei ao sopé da serra da Freita, lado sul, o osso mais duro de roer de todo o passeio. O Duchene, Mr. Al. e outros podem comprovar que na realidade esta subida é muito exigente, mas ontem tornou-se particularmente dura devido ao autêntico ciclone que se fazia sentir naquela zona. Se fosse possível transformar a intensidade do vento em % de inclinação estou convencido que 9% pssariam fácilmente para 18 ou mesmo 20%. Para dificultar ainda mais soprava de frente.
No alto, uma paragem para tirar uma foto e comprovar a minha passagem pelo local, e mostrar-vos a inponência que é a queda de àgua chamada Frecha da Mizarela, que o rio Caima proporciona.
Serra abaixo, em alta velocidade, para sofrer ainda mais que na subida. Detesto descer inclinações acentuadas, e esta não fugiu à regra.
Finalmente a segunda aventura do dia, por caminhos desconhecidos. Paragem para a famosa bucha, e perguntei a um sujeito se virasse à direito num determinado ponto se iria ter a Mansores, e se subia ou descia. Resposta: "O sr. vira à direita na próxima, e depois anda uns 8 kms até Manasores. A estrada está excelente e é
sempre a descer".
Lá fui, qual Vasco da Gama, descobrindo estradas desconhecidas. Na verdade aquilo desceu bastante, mas... começou a subir. Antes uns 3 kms de Mansores, a estrada impinou bastante. Por isso tudo é relativo. Para ao homem era sempre a descer...
Impinou tanto que a determinada altura eu vi um sinal que dizia: "Travessa do Viso". Para quem já fez o Viso, perto da srª da Graça, entende o que digo. Felizmente que eram rampas de 400 metros, mas logo se seguia outra.
Aqui deu para ver que a serra da Freita tinha causado mossa nas pernas. Finalmente Mansores, e terreno conhecido, com metade da Abelheira para fazer ainda.
Uma nota interessante. Quando atingi fiz os 100 kms atingi igualmente os 2000 metros de acumulado.
Cheguei fisicamente empenado... mas moralmente forte, e pronto para novas aventuras.
Distância percorrida: 121 kms
Média: 21,10 (onde vão os 25 que tinha como oblectivo...)
Tempo: 5:43
Acumulado: 2272 metros
Incl. Média: 4%
Incl. Máxima: 12%
Sólidos: 2 sandes
Liquídos: 0,75 goldnutrition + 0,75 água