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Percursos no Porto.

fogueteiro

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Boas pessoal,

ando chateado com o nosso amigo das chaves! Só manda chuva e mais chuva. Vá lá ontem deu uma abertazinha e eu aproveitei-a.

Fiquei em casa para poder ir pedalar e só o fiz às 18 horas. Fui com um amigo que toda a gente se lembra:

imagem0033.jpg
Lembram-se dele? Pois tem sido o meu companheiro de voltas e ontem foi novamente comigo.

Fizemos 57 kms com um acumulado de 730 metros e média nos 25,10 kms/h. O meu desejo era ir um pouco mais mas ele tinha horas para chegar a casa. Aproveitamos para fazer parte do percurso que faremos no dia 19.

Pois em pequenas voltas, como esta, eu tenho bebido do meu próprio veneno com o tal colega. Ele tem menos 22 anos que eu e em pequenos trajectos o homem anda que se farta. Seja a descer seja a subir o rapaz tem o sangue todo cheio de "speed".

E ontem foi um daqueles dias em que mais parecia um velho de 44 anos!:mad::mad:;) É o que faz ter praticado a exercício do sofá nos últimos 15 dias ;):mad::confused: Na verdade nos 1ºs 25 kms arrastei-me, literalmente, pela estrada fora. Quando cheguei a casa já estava a ficar melhor mas também já não interessava. Espero que isto melhor, sinceramente.
 
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duchene

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Não vale a pena contrariar a nossa formatação. Como estás formatado para o endurance, é normal o sangue novo levar vantagem nas curtas distâncias. Mas se ele começar a arrepiar muito cabelo, leva-o novamente a Arouca! :D

Eu já não faço estrada desde o desencontro com Montemuro, embora tenha lá ido ver a neve (via Cinfães), o que me deixou ainda com mais vontade de subir a serra. É mesmo muito bonito!

Por isso, dia 19 vamos ver se quem sabe nunca esquece..., ou neste caso, se as pernas ainda se lembram da rotina na estrada. :D
 

fogueteiro

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Mas é isso mesmo. Embora hajam os supra-sumos que se dão bem em todos os terrenos, a maioria de nós tem uma caracteristica, ou porque a cultivou ou porque é inata, que o leva a não se sentir muito confortável noutras condições. É exactamente o que se passa comigo. Embora não goste de baixar muito a média (a minha bitóla são so 25km/h de média) não sou homem das grandes velocidades.

Definitivamente perfiro as voltinhas acima dos 80 kms, porque é extactamente a partir daí que me começo a sentir bem. Portanto enquadro-me na categoria dos "smashings".

Ò André porque é quando respondes tens que falar sempre na Freita, na Mizarela? É para me massacrares, por saber que com chuva não ando?:D:D:D Nunca mais lá voltei, mas prometo que na próxima oportunidade, que não haja chuva, voltarei e trago uma foto da queda de água mais alta da Europa, segundo dizem. Pelo menos de Portugal é a mais alta.
 
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duchene

Well-Known Member
Eu?!

Tu é que puxaste a Mizarela... e agora vamos andar picados! Porque ainda estes dias estive a babar em cima do mapa, um percurso que vai de Cacia (vou de comboio!) até casa, precisamente passando pela Mizarela, Arouca e belíssimos arredores! Deixa vir uns dias de metereologia mais constante...

O devaneio está aqui: Visita a Mizarela
 

fogueteiro

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Ok, André, pronto não fiques chateado. ;);)O nosso mal é que temos um gosto comum, que são as serras e o sossego que elas nos transmitem.;);) Pelo que já percebi, um dos teus hobbies é fazer percursos. É como eu... adoro fazer isso.

Gostaria de perguntar, porque já estás batido, como fazes quando vais de comboaio para algum lado. É uma possiblidade muito atraente, e que eu pondero aproveitar no futuro.

Quanto pagas para transportar a bike(sei que depende para vamos)?

Vais já equipado? Levas os sapatos de ciclismo? Ou levas mochila?

Onde vai a bicicleta? Podemos vê-la?
 

Figueiredo

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Figueiredo

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CP Lisboa distinguida com Prémio Nacional da Mobilidade em Bicicleta

A CP é uma das entidades distinguidas este ano pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) com o Prémio Nacional da Mobilidade em Bicicleta, pela sua intervenção na mobilidade ferroviária da região de Lisboa.

A FPCUB galardoou a CP Lisboa pelo “esforço continuado de promoção da mobilidade sustentável” e por ter vindo a adoptar “sucessivas medidas para incentivar o uso da bicicleta, quer nas deslocações diárias quer ocasionais, na área da Grande Lisboa (Linhas de Sintra, Cascais, Azambuja e Sado)”.

Destas medidas, a Federação destaca a instalação de parques para bicicletas em 23 estações de comboios desta área, na sequência da oferta de transporte gratuito de bicicletas sem restrição de horário ou sentido em todas as suas linhas. Ao nível dos comboios, a modernização em curso nas linhas de Sintra, Azambuja e Sado, contempla a existência de um espaço multifunções apropriado para o transporte de bicicletas.

A CP Lisboa tem também vindo a associar-se à realização de diversos eventos envolvendo a utilização da bicicleta, facultando em muitos casos o transporte gratuito dos participantes e inaugura hoje um novo parqueamento de bicicletas na Estação de Benfica.

A CP considera fundamental que seja dada a atenção adequada ao papel que este meio de transporte representa na complementaridade da utilização do transporte ferroviário em particular, e do transporte público no geral, contribuindo para construção de redes de transporte mais flexíveis, mais responsáveis e mais ajustadas às necessidades dos cidadãos, pelo que foi com grande agrado que viu os seus esforços desenvolvidos nesse âmbito serem reconhecidos pela atribuição deste prémio.

Fonte: www.cp.pt
 

fogueteiro

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Figueiredo:

Obrigado. Vou dar uma vista de olhos. É uma possibilidade muito útil, e não pagando mais, melhor ainda.

Duchene

Estive a ver com atenção o teu percurso, e conheço grande parte dele, porque já o fiz quase todo, de bicicleta. Não sei se o conheces, mas o percurso entre Albergaria-a-Velha e Pessegueiro do Vouga é lindíssimo, sempre ao lado do Vouga. É práticamente planos tendo apenas uns topos, mas nada de maior. Depois não conheço o percurso entre Pessegueiro do Vouga e a N227. A partir daqui, e passando por S. João da Serra, é lindíssimo. São dezenas e dezenas(?) de curvas e contra curvas, mas que dão pica fazer quando se vai a descer. À direita tens o vale do Vouga e à esquerda a serra da Freita. Depois quando viras à esquerda, para a Freita, então tens aí um osso durinho de roer, até ao topo da Freita. Prepara-te que poderás encontrar alguns troços em paralelo, sobretudo quando passas as aldeias. Pena é ires ver a serra toda destruída pelo incêndio do Verão passado. O alcatrão é um pouco aspero.

Lá no topo, a serra parece que tem imân, atraíndo a bicicleta (tu não terás problema porque a tua é em carbono:D:D) não a deixando deslizar convenientemente. Depois na outra vertente vai encontrar uma descida muito acentuada, nos 13%, onde vais poder testar a sério os teus novos travões. É sempre a descer até Arouca.

Haaaa, já me esquecia... a meio da subida há lá uma casinha duma velhinha que aprecia muito, quando os cicloturistas que por lá passam, que lhe cavem a horta. espero que vás preparado.:D:D;)
 

duchene

Well-Known Member
Deixa então aproveitar 5 minutinhos sossegados aqui para te responder.

É sempre bom contar com as tuas antecipações. Até porque, normalmente quanto mais "perigos" indicam, mais atractivas se tornam. A parte de cavar a horta acho que vou tentar evitar, até porque os meus sapatos de ciclismo são brancos! :D

____

O comboio surgiu naturalmente nas minhas opções ciclísticas, uma vez que já tenho batidos os principais percursos de saída aqui de Valongo e apesar de gostar, por vezes gosto de saltar essa parte à frente para que possa conhecer ainda mais percursos distantes.

Para isso o comboio é perfeito e peca apenas porque as linhas mais interessantes (Bragança, Barca D'Alva e Tua) estão encerradas e por isso o lote de oportunidades é mais reduzido, sem no entanto ser de todo desinteressante!!!

Recomendo por isso a toda a gente que tenha esse espírito para se aventurar muito para além das fronteiras normais e sobretudo que não se importe de variar a rotina. Para quem anda sozinho é mais fácil porque não há um elemento mais comodista no grupo a boicotar a opção de ir de comboio.

Por exemplo, ir a Lamego implicava quase 110 quilómetros, a somar aos 170 que já tive que fazer no regresso. A pedalar desde casa seria muito complicado...

Vamos então às questões práticas:

Podes levar a bicicleta nos comboios Regionais, Interegionais e Urbanos, sem pagar qualquer custo adicional além do próprio bilhete. Tens, no entanto de solicitar o bilhete para a bicicleta ao adquirires o teu próprio bilhete. Não te esqueças e pede ao mesmo tempo senão são mais 2 ou 3 minutos para mudar um pedido já impresso.

Podes simular os valores do bilhete em www.cp.pt (coluna do lado direito, escondido atrás do amarelo do net ticket, tem uma badana "Horários e preços").

Quando planeio estas voltas, levo exactamente o mesmo que para uma volta grande, com a adição de um daqueles sacos de ciclista, muito fino, onde coloco tudo o que levo nos bolsos do jersey. Levo ainda peças de fruta maiores que o normal (maças grandes ou uvas) para comer no caminho, uma vez que ainda é no mínimo 1h de viagem (mais de 2h se fores para a Régua ou mais acima) e por isso convém repor o pequeno-almoço, sem usar a nossa nutrição (barrinhas e outros) pensada para a distância da volta a pedalar.

O saco depois é dobrado e praticamente nem se nota no bolso do jersey.

Normalmente o comboio para o Douro é mais directo em Ermesinde por isso apanho-o lá. Vou até Ermesinde de carro. Já vou equipado, levando uns crocs para conduzir. Depois é só calçar os sapatos de ciclismos e pedalar 100m desde casa da minha mãe até à estação.

Nos InterRegionais e Regionais a bicicleta vai no porão de carga. Depois depende do revisor a segurança dela. Na primeira ida para o Douro, esperei no porão quase até ao Marco de Canaveses e depois olhando para a carruagem praticamente vazia, pedi ao revisor se me deixava levar a bicicleta para junto de mim. Ele acedeu e fiz a viagem sem problemas em segunda classe, com a bicicleta no banco do lado.

Da segunda vez o revisor foi mais rígido e não me permitiu fazer isso. No entanto para eu ficar descansado, trancou as duas portas do porão de carga e deixou-me sentar na primeira classe, que fica logo ao lado. Volta e meia fui espreitando e não tive problemas. Mas prepara a saída com antecedência. Eu fiz isso e ainda bem, porque o revisor estava na outra ponta do comboio quando chegamos à Régua e as portas do porão continuaram fechadas. Saí normalmente pela carruagem de passageiros. Por acaso na Régua dá tempo, mas numa paragem mais breve, se não tens cuidado podes não ter tempo de sair.

Ambos os revisores foram extremamente simpáticos e conversamos um pouco sobre bicicletas uma vez que ambos pedalavam.

Nestes comboios o porão tem uns ganchos de parede para colocar a bicicleta. No entantanto leva um pedaço de cartão (eu uso uma folha dos classificados do jornal) para colocar entre o gancho de metal e o aro, senão a roda fica marcada. O comboio baloiça (e não é pouco) e portanto a bicicleta ainda faz alguma acrobacia. Se os ganchos estiverem ocupados não deixes a bicicleta encostada porque vai cair. Quando fui a primeira vez o porão ia cheio para a clássica da Senhora da Graça e a dada altura as bicicletas que iam em baixo tombaram todas numa curva algures em Penafiel!

Nos comboios urbanos a bicicleta vai na carruagem de passageiros, nas zonas destinadas a objectos volumosos e pessoas com mobilidade condicionada (cadeiras de rodas) pelo que vai ao teu lado o tempo todo.

Como as viagens são algo longas, compro sempre o Público para ler, sendo que depois o deixo num dos bancos da estação de destino para que outros o possam ler.

Depois é só estar atento à estação de saída e apreciar o agradável sentimento de as primeiras pedaladas não serem feitas naquelas ruas que tão bem conhecemos e que por isso nos são tão indiferentes.

Força nas pedaladas mistas!
 

Man_In_Blue

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Nao me falem no rio Vouga que me lembro logo de trabalho...
Comfirma-se aquilo lá é muito bonito e com estradas com pouco movimento. Se la forem nos proximos tempos podem ver as obras das barragens que lá vão fazer (finalmente)
 

fogueteiro

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Fogueteiro, só por curiosidade, esse teu companheiro vai ao passeio?

Pelo menos já o convidei. Amanhã ele não vai poder sair, mas está muito entusiasmado para Domingo. Porquê? Conheces o "moço"?

Amanhã, esperando que não chova, vou fazer Casa>Vila do Conde>Famalicão>Santo Tirso>Casa. Espero que seja desta!!!
 

fogueteiro

Active Member
Boas Pantani,

vou sair de casa pelas 8. Vou pelo Monte dos Burgos, e se passar aí mais ou menos a essa hora vou ter convosco. Como a volta, para mim, representa 120 kms não poderei distraír-me muito, senão.......... tenho as malas à porta.;);)

De qualquer modo eu tenho o teu nº de telemóvel, a não ser que tenhas mudado, do Viana e do Nikes. Se andar por essas bandas a essa hora dou-vos um toque. Espero que compreendas... também tens familia e por vezes temos que nos adaptar.
 

pantani

Member
Ok, nos devemos chegar a Padrão de Moreira + - às 09:15, e tu como vens de monte dos Burgos, tens de passar por Moreira para ir em direcção a Vila do Conde, se estiveres dentro do horário, esperas na rotunda do centro comercial VIVACI, ou então dá um toque.

Abraço
 

Man_In_Blue

New Member
fogueteiro por enquanto ainda andam a limpar a parte das serras que vao ficar submersas e a criar o estaleiro que fica na estrada N16.
Portanto as barragem serão feitas na parte do rio em que uma margem é a N16. Se passarem por Ribeiradio ou Ermida vêm as obras.
Não sei explicar muito bem :(
 

maust

Well-Known Member
As barragens no rio Vouga não sei onde se situam, mas aquela zona tem mais zonas que vale a pena conhecer:
Entre Carvoeiro (saída da A25 para Sever do Vouga) e Paradela há uma ciclovia muito interessante que se situa na antiga linha ferroviária do Vouga que tem como ponto alto a passagem pela ponte do poço de Santiago, onde com um bocado de sorte se apanha pessoal a fazer rappel e bttistas a dirigirem-se para a eólica de Doninhas (a subida de referência para quem faz btt em Aveiro).
Há também 2 cascatas que merecem uma visita, a cascata da cabreia (em Silva Escura) e a cascata da Filveda (perto de Dornelas), mas para as alcançar é necessário fazer uns pequenos desvios da N328 (estrada que liga Sever do Vouga a Vale de Cambra).
Da N328 também dá para aceder ao topo da serra do Arestal (tem umas rampas complicadas) e ao santuário da Srª da Saúde.

Deixo aqui a subida a Arestal - 14,9km a 5,3% (esta média engana porque é uma subida com zonas em plano) http://www.gpsies.com/map.do;jsessionid=70CF044352BAC84D458203CC2F81246D?fileId=xxhxfwzdvppyjdih

A subida para a Srª da Saúde - 6,8km a 7,5% http://www.gpsies.com/map.do;jsessionid=3C4F6B7EFC374D3C2D406991BBBD8D1B?fileId=fkayxicrfogiasnb

E um percurso pelas maiores dificuldades montanhosas do distrito de Aveirohttp://www.gpsies.com/map.do;jsessionid=3C4F6B7EFC374D3C2D406991BBBD8D1B?fileId=vdnwkwqszvgabtmt

Esse percurso, com fim na Srª do Monte, que tem o quilómetro final incrivelmente íngreme. http://www.gpsies.com/map.do;jsessionid=3C4F6B7EFC374D3C2D406991BBBD8D1B?fileId=xjjvmhhxbgngpuda
 

dekeriel

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Anda nos meus planos fazer um percurso parecido com o que meteste em 3º lugar Maust, com excepçao da saida e chegada que são na Feira e depois da freita vir embora por (arouca ou vale de cambra), não me tinha ocorrido ainda subir a Srª do monte por esse lado. Obrigado pela dica, resta esperar pelos dias grandes, é que a mim dá-me perto de 200km.
 
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