Sim, se estivermos a falar de voltas pelo Gerês, duras, talvez a melhor opção possa ser o pedaleiro compacto. Tadavia, se o desviador lamber uma cassete de 32 dentes, eu testava antes de mudar de pedaleiro!
Mesmo que consiga um 32, para a maioria das pessoas acho que um compacto mesmo com um 32 é o ideal.
Não serão muitos os que aparecem por aqui que esgotem um 50x11 e que seja claramente insuficiente mas que não agradeçam em muito mais ocasiões terem um 50.34 com uma 11.30 ou mesmo a 11.32
É possível, eu falo e transmito a minha opinião com base na minha experiência pessoal. Para uma opinião mais assertiva tinha que saber a capacidade e preparação do homem...
Qual é a tua ideia?E uma cassete 12-32?
Sim claro mas quando se indica que quer ter mais desmultiplicação, o tipo de percursos que faz, etc diria que o que precisa é o maior "leveza" nas relações e que o problema não é esgotar as mais pesadas.
Foi só com base nisso que respondi, na minha opinião, para amadores um compacto com uma cassete mais longa normalmente (nem sempre) é melhor opção.
Claro que existem casos em que não, em que esgotam a cassete nas mais pesadas, mas estava a falar em normalmente quem aparece por aqui e o tipo de "treinos" que faz
Eu vou-te ser sincero, muitos membros aqui no fórum recomendam pedaleiro compacto. Se fores um climber man, até concordo... se és um tipo que gosta de rolar forte, se gostas de picardias a descer e a rolar com os amigos e fores tipo alk-rounder, não recomendo pedaleiro compacto. Eu tenho 52/36 e por vezes o 52x11não chega.
Assim do tipo ... descer do topo das Cerdeirinhas para Braga
Concordo!Pires o problema é que por aqui (Minho, Alto Minho) há muitas subidas em que não há hipótese de meter cadência.
Imagina: subidas em que um gajo de menos de 70kg, vai a meter quase 300W e vai abaixo das 60 RPM ... isso com um 34x28 . Numa volta longa em que passes em vários sítios com essa tipologia, estás literalmente fdido
Logo há situações em que realmente há que pensar se realmente não dá para adaptar a transmissão as nossas necessidades.
Para mim este é daqueles assuntos em que não há respostas "certas". Porque um fulano faz uma volta dura, com um 52/36 + 11-28 "tranquilo"; e o fulano que vai ao lado, faz exactamente a mesma volta com um 50/34 + 11-30 e vai a rogar pragas.
Depende se o atleta é ou não um masher, da sua experiência, do seu peso, do seu FTP, da sua Endurance, da sua fase em termos de forma física, dos parceiros de volta, se há ou não paragens durante a volta, tamanho das voltas, altimetria das mesmas (e tipologia da altimetria). Infelizmente é daquelas coisas que irá mais por tentativa e erro do próprio; que terá que testar no terreno.
Eu para algumas voltas não me importava de ter um 48/32 + 11-30
Ficam alguns racios:
34 + 28 » 1,21
34 + 30 » 1,13
34 + 32 » 1,06
36 + 28 » 1,29
36 + 30 » 1,20
36 + 32 » 1,13
50 + 11 » 4,55
52 + 11 » 4,73
Nem mais! É um dos sítios!
Mas a última vez que me aconteceu foi a descer da Portela do Vade para a Barca... a parte final anda nos -2%/-3% e aquilo parecia uma corrida! Era a render à vez e tudo à morte! Pior, era só cavalos! O único com prato 50 (Quintas) ficou logo na primeira aceleração! Lollll Quando o Mingos passava pela frente aquilo esticava de uma maneira...