Numa bicicleta de estrada:
1) podem usufruir da velocidade
2) podem conhecer outras terras até uma distância razoável de casa
3) chegam ao fim de 80/100 kms e a bicicleta estar praticamente como estava antes, sem grande intrevenção, quer mecânica, quer de limpeza.
4) Grande parte das pessoas que adquirem bicicletas anda em marginais ou promenades em horários de grande afluência com o sobe e desce passeios e nem usa os pneus adequados para o fim que mais pretendem, provocando um maior cansaço.
5) As bicicletas de montanha estão sujeitas a um maior desgaste dos componentes quando usados em "off-road".
No meu caso pessoal:
Tenho também uma velha bicicleta de montanha com pneus de estrada para passeios de menores distâncias e em grupo (mesmo à noite) e onde o paralelo é tão frequente como o asfalto.
Nos tempos em que para mim desporto era ir uma vez por semana dar uns chutos na bola, muitas vezes sem aquecimento prévio, saia sempre estourado. Tive também uma lesão no joelho (ruptura
parcialmente completa do ligamento cruzado anterior, com contusão na vertente posterior do prato tibial externo) e quando pensava que o mais certo era "ir à faca", o médico desaconselhou-me a intervenção cirúrgica e "receitou-me" andar de bicicleta pois o movimento regular do joelho ia promover a regeneração do joelho.
Neste contexto, o ciclismo de estrada evidenciou-se como sendo totalmente benéfico para esta recuperação do joelho. Tenho o joelho totalmente recuperado!
Também acrescento que quando era mais novo gostava de bicicletas de montanha (e ainda gosto e ando) mas não me via a andar "deitado" numa bicicleta.
Actualmente o prazer de andar em estrada é enorme e só tenho a recomendar!
Mas serei sempre apologista de ter os dois tipos de bicicleta: de estrada e de montanha.
Abel Cardia