e provavelmente um percurso mais selectivo.
Em relação à dureza: O ano passado a subida final foi pela Covilhã, precisamente para tentar ter uma chegada bruta que permitisse ataque dos escaladores "puros". No final das contas a W52 controlou tudo "à vontadinha". Quando o grupo já estava restrito, havia equipas apenas com um ou dois elementos - escaladores natos - e a W52 com "paletes" de atletas. Não houve hipótese de atacar, com sucesso, a W52.
Na minha modesta opinião, há montanha com fartura e boas estradas para fazer etapas duras ... muito duras.
O problema é a tal questão das chegadas e dos financiamentos que já falamos.
Sem ofensa mas... acreditas mesmo nisso?
Enquanto a organização não arranjar maneira de convencer de convencer as autarquias que o final de etapa no topo do monte é que é bom em vez de andarem às voltinhas de 15 km e mais dentro das cidades a selectividade destes percursos faz com que sprinters consigam acabar no top20.
Obviamente que para convencer as autarquias que pagam (e muito) a acabar as etapas fora das cidades é preciso acenar com alguma cosia, com mais retorno, dar mais garantias etc... Não basta por o nome no fim da etapa o que às vezes se torna patético como por exemplo xxxx - Seia (Torre).
O percurso deste ano parecia até interessante com algumas dificuldades escondidas em quase todas as etapas, mas no fim... fuga ou sprint.
Duas excepções: Srª da Graça (chegada em alto até ao dia que Mondim de Basto também diga que não paga mais chegadas ao cimo do monte o que deixa a coisa sem grande solução porque depois de subir não há outra estrada para descer) e Guarda (percurso durissimo mas era quase impossivel fazer diferenças, mas conhecendo o Sr. Presidente da Guarda como conheço se lhe acenarem com alguns doces ele alinha numa chegada Guarda (Torre))
Imaginação e criatividade precisa-se
Abraço
A volta 2016, vista pela perspectiva do espectador, foi uma autêntica pastelada.
É verdade o que dizes mas... a etapa era uma recta com chegada à Torre.
Enquanto etapa dura a deste ano era muito mais mas faltava-lhe a pimenta da chegada.
O ideal era uma conjugação da do ano passado com a deste ano.
Abraço
É verdade; um etapa com miolo complicado e subida pela Covilhã seria o ideal. A questão é que mesmo assim, por vezes isso não dá garantias. Os ciclistas percebem o que têm pela frente e fazem a fase inicial em "limp mode" ... digamos tipo gajos com a ressaca
Na minha modesta opinião, há montanha com fartura e boas estradas para fazer etapas duras ... muito duras.
O problema é a tal questão das chegadas e dos financiamentos que já falamos.
Problema maior: financiamentos (a tal história de conseguir devolver retorno às autarquias)
Segundo problema: o nível anda a ficar tão alto (ou tão baixo já não sei bem que diga) que estamos sempre dependentes dos Jonis Brandãos deste mundo para haver espectáculo. Por falar nisto espero que o Quintana tenha tido possibilidade de ver esta volta e que alguém lhe tenha traduzido as declarações do Joni no fim da etapa da Guarda ("já fiz pódio por isso agora só estou focado em ganhar nem que para isso tenha que sair dos primeiros lugares")
Abraço
Na volta acho que faz falta uma cronoescalada e uma chegada num topo durinho mas curto. Acho que ainda não vai ser em 2017.
Há cerca de 10 anos atrás houve a chegada a Lordelo durante uns poucos anos.
Assim de cabeça eram uns 2kms bastante inclinados e a meta estava +- 1km depois, e chagavam lá a conta-gotas
Portanto, quase que aposto que uma equipa tuga vai ganhar a nossa Volta.
O que implica a subida de escalão para o numero de dias / equipas na prova?
Não é o que se pretende...