Um dos percursos circulares que gosto de fazer, saíndo do Porto pela N13 e após passar Vilar do Pinheiro e sair para a N306, é depois em Rates entrar na ciclovia em em direcção à Póvoa. Em modo relaxado, gosto de pedalar por ali e sentir a acalmia da via, a natureza e ruralidade por onde se passa. Depois da Póvoa, regresso ao Porto a dar tudo. Mesmo antes de ter sido alcatroada na sua totalidade, ia para lá na minha vintage de aço fazer todo-o-terreno, gravel ou sterrato, como lhe quiserem chamar.
Como sabemos, qualquer linha férrea tem passagens de nível e qualquer linha férrea transformada em ciclovia tem muitos cruzamentos para atravessar. Como diz o meu amigo Valter, a pista não é uma "auto-estrada" como se gostaria. A pista é partilhada com peões, tem bastantes cruzamentos, alguns são muito perigosos pois atravessam estradas nacionais com imenso tráfego, alguns são enviezados onde a visibilidade é quase nula, e mesmo aqueles atravessamentos de caminhos rurais é preciso ter mil cuidados. Ao ver/ler esta conversa sobre a Ciclovia da Póvoa-Famalicão, automaticamente
veio à memória (faz um ano por estes dias) o atropelamento com fuga ocorrido num desses atravessamentos.
Mas é como digo, é sempre um prazer fazer esta cioclovia, agora com o benefício do alcatrão (para descontentamento do pessoal das bêtêtês).
(a foto é do ano passado, num dia de bastante calor onde o banho me soube bem)