Obrigado por me relembrarem as razões pelas quais me escuso a participar neste tipo de “eventos/passeios/provas”…
Mas já agora lanço uma questão… Tratando-se dum evento informal, onde não existe uma organização formal, onde não há uma cronometragem oficial, onde não existe nenhum controlo das autoridades, etc… Porquê fazer o trajecto Troia-Sagres provavelmente num dos dias de maior risco?
É que do meu ponto de vista, tirando o facto de se poder dizer que se fez o percurso no mesmo dia que mais não sei quantos ciclistas acho que não existe qualquer vantagem… muito pelo contrário!
Embora concorde que haja mais confusão (fui no ano passado e andei 90% do tempo sozinho, não tinha ritmo para a esmagadora maioria dos grupos) para muitos é reconfortante saber que as estradas estão cheias de pessoas e, ainda por cima, a maioria sensibilizadas (bem ou mal) para o ciclismo.
A probabilidade de te socorrerem, caso algo corra mal, é maior do que nos outros 364 dias do ano, exactamente porque as estradas não estão vazias.
Inclusive (parece-me que) a própria GNR está sensibilizada para que nesse dia exista muita gente nessas estradas e, ao longo do percurso, vi várias patrulhas da mesma.
Claro que há o perigo de algum carro nos passar por cima, mas isso há todos os dias.
E quem "arrisca" a andar em grupo também se sujeita ao perigo que são os outros ciclistas mas, na ótica dos ciclistas para quem este evento é um desafio (foi o meu caso), quer pela distância, quer pelo tamanho do dia solar ser mais reduzido nesta altura do ano, este dia terá mais prós do que contras...
Nota: Este ano não fui portanto não comento acerca do que aconteceu, ou não, este ano...