• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

Randonneurs ...

JPLopes_73

Well-Known Member
Bom dia,
percebe-se obviamente os custos pessoais (tempo e monetários) que é necessário investir em tudo isto ... aqui mais que em outro caso se pode aplicar a maxima dos "almoços não gratis" ... mas o que é isso comparado com algumas organizações profissionais que depois no fim nos deixam de mão a abanar.

Só não percebi se os sitios de reforço são programados ou seleccionados em autonomia total ... Alguém pode tirar essa duvida? :confused:

Partilho um dos videos deixados na pagina dos Randonneurs Portugal sobre a última PBP ... que embora amador prima pela simplicidade da ocasião ...

[video=youtube;14cV1fi64MA]https://www.youtube.com/watch?t=102&v=14cV1fi64MA[/video]

Parece ser um desafio grande ... em 2018 ... mas vamos ver :eek:
 

JPLopes_73

Well-Known Member
Quanto ás homologações dos coletes são os CE 471 (Coletes dos automóveis) ou os CE 1150.

Eu uso este e nunca me disseram nada: http://www.chainreactioncycles.com/pt/pt/polaris-rbs-flash-vest-ss15/rp-prod77434 tem um bolso grande atrás como os jerseys.

Mas eu já vi pelo forúm um tópico sobre coletes em que a Angela colocou um link de uma loja que vendia o EKOI. com certificação 1150. Outra marca que serve é a LS2 que foram os que nos foi "oferecido" no PBP, só não sei onde se vendem.

Sobre as velocidades existem minimos e máximos, a minima ronda os 15km/h e a máxima 30/32km/h wue estão relacionados com os tempos de abertura e fechos dos Postos de Controle.

Bom dia Hugo,
obrigado pelo esclarecimento integral das questões levantadas.
Bem sei que a opção toma contornos estranhos no que se refere ao fenomeno da globalização ... mas se os outros optam por preços mais baixos ... porque hei-de eu dar ainda mais dinheiro a intermediarios ...

http://www.aliexpress.com/item/Safe...orker-reflective-vest-fishing/1149210310.html

Também vi coletes a 3/4 euros ... mas eram muito fraquinhos e nem certificação nenhuma incluiam.

Da EKOI http://www.ekoi.fr/fr/bonnes-affair...e-jaune.html?search_query=securite&results=14 com dois bolsos laterais na frente ...

Ficam as opções a quem estiver interessado nesta compra ... vou aguardar ... aparece sempre uma coisa melhor depois de termos decidido comprar ;)
 

pratoni

Well-Known Member
Epá, em último caso vais a um chinês ou a uma norauto e compras um colete do carro barato.

O meu da decathlon já me disseram que serve mas o modelo actual é diferente, tem menos pormenores reflectores e não sei se estará homologado ou não...
 

JPLopes_73

Well-Known Member
Mensagem recebida ...
================================
Boa noite Paulo Lopes,
Efetivamente a associação aos Randonneurs Portugal tinha como requisito a titularidade de um seguro de AP e RC com abrangência aos Brevets, o qual não era assegurado pelo seguro da FPC.

Nós estamos a tentar ultrapassar este constrangimento, adotando uma nova metodologia que permita ser transversal. Não temos ainda o modelo totalmente definido mas garantidamente a questão do emissor da apólice de seguros de grupo como o caso da FPC está ultrapassada.

Quando tivermos este modelo definido damos-lhe feedback, de qualquer forma pode subscrever o seguro da FPC.

Qualquer questão estamos ao dispor,

Pedro Alves

Audax Club Parisien - Rep. Portugal

www.randonneursportugal.pt

www.facebook.com/randonneursportugal
================================

No entanto já decidi que o seguro da FPC não me dá tanta protecção como outros disponiveis nesta altura no mercado ... a notar a questão da Franquia. Sempre fui contra os seguros com franquia ... nunca precisei de accionar o seguro e espero não precisar ... mas já convivi com varios amigos que depois de pensarem que estavam totalmente cobertos tiveram de desembolsar valores de franquia dos contratos.

Tomem isso em consideração.

Abraço
JPLopes
 

vhugocosta

Well-Known Member
Permitam-me acrescentar que não são aceites atitudes competitivas, pois não são corridas de fim de semana; quem pretende participar terá de aceitar que estar entre os primeiros a chegar e vangloriar-se disso, de ter deixado para trás uns quantos, não é o mais apropriado a estes eventos.
Pedalar 300, 400, 600 e mais de 1000 kms são desafios cada vez mais comuns, mas ser randonneur vai mais além do ato de pedalar essas distâncias.
Há muitos bons atletas que já participaram em brevets e depois nunca mais voltaram porque não fazia sentido para eles e os seus objetivos. Recomendo que participem se cumprir escrupulosamente o regulamento faz sentido.
Ninguém recebe uma taça no fim por ter concluído as distâncias e os percursos propostos, ninguém vai julgar-vos pela vossa bicicleta (há espaço para bicicletas de todas as religiões); ninguém irá julgar-vos pela roupa que trazem o corpo, mas há atitudes de bonne camaraderie que importa cultivar.
Com o tempo a superação das dificuldades, as conquistas constroem degraus mais sólidos, para atingir patamares mais elevados.
Tenho visto pessoas que são incapazes de comparecer a um brevet se não tiverem companhia. Errado! devem estar preparados para a qualquer instante, ficarem na mais absoluta solidão e aprenderem a gostar da sua própria companhia. Também se aprende a pedalar com a bicicleta carregada de material, prevenida para qualquer coisa "estranha" que normalmente acontece e mesmo assim fazer quilómetros sem fim com todo o conforto.
Os randonneurs não gostam de ver pessoal demasiado "levezinho", sem bomba, câmara de ar, impermeáveis e material básico de sobrevivência ... é sinal de aquela pessoa vai ali para correr. Existem outros eventos para quem gosta de competir.
Quando nos sentimos bem por dentro, confortáveis, bem alimentados, tranquilos, o mundo exterior pode desabar que isso não nos afeta interiormente e prosseguimos o caminho até ao próximo posto de controlo.
Espero ter ajudado com o que já aprendi nas minhas viagens.

Olá Angela, preparada para 2016?

Eu não concordo muito contigo em relação á parte competitiva dos brevets, mas percebo que é uma opiniao baseada no contexto de Portugal e nos valores digamos, incutidos e divulgados pela comunidade, mas como deves entender em outras comunidades (e bem perto daqui) eles levam as coisas relativamente diferentes.

A questão do pessoal "levezinho" como tu apelidas-te, em outras comunidades é encarada com normalidade, pessoalmente acho muito interessante teres um grupo "rápido" a fazer o percurso misturado com (sem querer ferir susceptibilidades) todos os outros no qual eu me incluo, e depois encontramo-nos no final; levo isso com muita naturalidade, valorizo a diversidade e acho que é importante porque temos a aprender uns com os outros. Por exemplo, ainda no ano passado quando cheguei a Salamanca para o 600k, fui o segundo a chegar ao local de partida, e quando la cheguei estava um individuo com uma BH em carbono, rodas alto perfil, e levezinho, muito levezinho por sinal. Lá nos cumprimentamos, ele perguntou me se era ali o ponto de partida porque era a primeira vez dele (em Salamanca), eu achei muito estranho mas quem sou para questionar os outros (ainda por cima de roda 20") mas a cara não me era estranha, e quando o José Ferreira chegou até lhe comentei isso. Passados uns minutos, reconheci, era o Julian Sanz, ciclista espanhol de largas distancias, em que entre vários recordes do mundo, já participou em pelo menos 3 edições da RAAM, a solo...

Um gajo impecável, conversou com toda a gente, rolamos em grupo durante mais de 140k (nunca tinha andado tão depressa), claro que era ele a puxar na frente com mais uns desses "levezinhos" amigos dele como se nada fosse e o resto atrás a tentar acompanhar, espectacular, portanto acho que há lugar para todos, ele estava numa categoria diferente (digamos assim) mas como é óbvio temos pontos em comum. Mas também reconheço que há exageros, uma vez fiz um brevet de 200k, em que aparece um artista com uma bicicleta de Contra-relógio, capacete e tudo, claro que se sentiu deslocado, mas foi ao ritmo dele e nós no nosso. Por isso não vamos cair no erro de esterotipar, o PBP é celebrar da diversidade, elipticas, reclináveis, clássicas, tandem, de tudo e lá pelo meio os gajos rápidos, e é essa cultura que na minha opinião e com a devida cautela devemos cultivar.

Depois convém não esquecer que temos dentro dos suspeitos do costume pessoal a fazer 600k em 25h, isto não é andar rápido? Sabes de quem é que estou a falar....entre outros.

Espero ver te em breve, desta vez em cima da bicicleta!

Deixo o link do video do Julian, acho inspirador...

[video=youtube;vLVpHtMaBBw]https://www.youtube.com/watch?v=vLVpHtMaBBw[/video]
 

vhugocosta

Well-Known Member
Bom dia,
percebe-se obviamente os custos pessoais (tempo e monetários) que é necessário investir em tudo isto ... aqui mais que em outro caso se pode aplicar a maxima dos "almoços não gratis" ... mas o que é isso comparado com algumas organizações profissionais que depois no fim nos deixam de mão a abanar.

Só não percebi se os sitios de reforço são programados ou seleccionados em autonomia total ... Alguém pode tirar essa duvida? :confused:

Partilho um dos videos deixados na pagina dos Randonneurs Portugal sobre a última PBP ... que embora amador prima pela simplicidade da ocasião ...

Parece ser um desafio grande ... em 2018 ... mas vamos ver :eek:

2019 Lopes, 2019...Mas até lá vais poder experimentar sensações muito semelhantes. Dá uma vista de olhos aos videos do Damon Peacock no youtube, são muito interessantes, e é do melhor que faz sobre Randonneurs.

Quanto aos pontos de reforço estás a falar na generalidade ou no PBP?

Regra geral em Portugal (Randonneurs Portugal) e Espanha (CC Riazor - Corunha e Amigos de la Bici - Salamanca) não existem pontos de reforços da organização, salvo algumas excepções (entendo alimentar, liquidos, gasosos...) isso faz parte da tua gestão em autonomia, fazeres uma previsão onde vais parar, quanto tempo e quando, principalmente nos maiores em que tens de pedalar (ou não) a noite toda por locais algumas vezes desertos. Uma das excepções é o "reforço" que o Duchene nos preparou no Portagal na Vertical deste ano no Porto.

O que geralmente acontece é que os PC's previstos pela organização estão geralmente localizados em locais públicos com estrutura de casas de banho, e onde podes reforçar..

Já no Brasil, Rio AUDAX - Rio de Janeiro e Teutonia Ciclismo - Rio Grande do Sul, preparam almoços e jantares, e todos os PC's tem água, fruta, salgados, etc..mas lá está a realidade para aqueles lados é bem diferente.
 

JPLopes_73

Well-Known Member
2019 Lopes, 2019...Mas até lá vais poder experimentar sensações muito semelhantes. Dá uma vista de olhos aos videos do Damon Peacock no youtube, são muito interessantes, e é do melhor que faz sobre Randonneurs.

Quanto aos pontos de reforço estás a falar na generalidade ou no PBP?

Ok ... enganei-me a contar até 4 :p ... 2016, 2017, 2018, 2019 ;)

Sim referia-me propriamente ao PBP pelas imagens do video que coloquei.

O resto percebe-se que pela inscrição pouco mais que a homologação de resultados paga ... não pode ter almoços gratis ...

De tempos limites para 200,300,400,600? É adaptado à circunstância de cada etapa pela sua altimetria?
 

angel@

Member
Olá Angela, preparada para 2016?

Eu não concordo muito contigo em relação á parte competitiva dos brevets, mas percebo que é uma opiniao baseada no contexto de Portugal e nos valores digamos, incutidos e divulgados pela comunidade, mas como deves entender em outras comunidades (e bem perto daqui) eles levam as coisas relativamente diferentes.

A questão do pessoal "levezinho" como tu apelidas-te, em outras comunidades é encarada com normalidade (...)

Ola Valter, para que não haja interpretações, baseio-me no que está escrito no site é "Randonneurs - Comunidade internacional de ciclistas de longa distância em que o espírito não competitivo, a autonomia e a segurança são valores essenciais."

Quando falo em levezinho estou a falar de autonomia. Para se apresentarem sem o mínimo essencial, significa que estão a contar com apoio/simpatia/paciência/tolerância dos companheiros, por ex., ou têm uma maravilhosa estrela da sorte que os protege de todo o tipo de azares.

Haverá sempre quem seja mais rápido, mas salvo erro também há uma velocidade máxima permitida (os postos de controlo têm uma hora de abertura e fecho e os participantes são controlados nesse intervalo de tempo, nunca antes e nem depois), tal como há uma velocidade mínima.

Mas como só pedalei em Portugal, daquilo que sei é o reforço constante da organização no posto de controlo de saída sobre o caráter não competitivo do evento.
Há egos de todos os tamanhos e quem sou eu para julgar, mas estar entre os primeiros a chegar pode significar muita coisa: que a condição física é excelente, que o plano de viagem correu bem, que podia ter sido ainda melhor ou que chatice! vim sempre sozinho/a e não apareço em nenhuma foto!
Também há aqueles que não perdem uma oportunidade de parar em todas as tascas e ter dois dedos de conversa com qualquer ser vivo que encontrem, registar imagens, boas recordações, experimentar outros sabores e fazer daquela viagem uma experiência inesquecível, para além da obsessão de ler o conta quilómetros, e só ver a roda da frente.
Basicamente, o objetivo é evitar a competição a não ser aquela que travamos com os nossos próprios limites.

É natural nestes eventos encontrarmos vedetas, como a senhora que fez mais Paris Brest no mundo, o Steve Abraham que pedala uma média de 300km por dia e vencedores de outras provas de carater competitivo de longa distância.
Só tenho 4 anos destas andanças e esperemos que recupere a 100% para 2016.

@Lopes - os coletes não precisam de ser sexys, têm de ser bem visíveis e qualquer pessoa tem um colete desse no carro. No meu primeiro brevet levei um colete de criança, era o único que me servia, pois ficava a boiar dentro dos outros. Quem quiser investir em algo mais estilizado, tem essa liberdade mas convém verificar se está homologado.
 

JPLopes_73

Well-Known Member
@Lopes - os coletes não precisam de ser sexys, têm de ser bem visíveis e qualquer pessoa tem um colete desse no carro. No meu primeiro brevet levei um colete de criança, era o único que me servia, pois ficava a boiar dentro dos outros. Quem quiser investir em algo mais estilizado, tem essa liberdade mas convém verificar se está homologado.

Boas,
@Angel
sem acusar o toke ... porque não me pikam com as primeiras ... eu nunca falei nessa caracteristica "sexy" ... prefiro que seja pratico e que tenha bolsos ... se possivel ... que seja tamanho acima para levar mochila por baixo ... enfim essas coisas praticas dos autonomos ... concordo com essa passagem da estrela ...

Quem não sabe ao que vai ... é melhor não sobrecarregar os que vão com o objectivo bem definido. Terminar! Sou novato neste formato ... mas tenho muita experiência de saidas em autonomia sozinho e acompanhado e sem bem como é ... mais tarde ou mais cedo acabamos a pendurar-se ou a dar pendura ...

A pesquisa do colete ... serve para reduzir custos ... também tenho coletes nos carros ... mas não têm bolsos ...

E fitas reflectoras? Onde se encontram?
 

Skyforger

Active Member
Boas,
@Angel
sem acusar o toke ... porque não me pikam com as primeiras ... eu nunca falei nessa caracteristica "sexy" ... prefiro que seja pratico e que tenha bolsos ... se possivel ... que seja tamanho acima para levar mochila por baixo ... enfim essas coisas praticas dos autonomos ... concordo com essa passagem da estrela ...

Quem não sabe ao que vai ... é melhor não sobrecarregar os que vão com o objectivo bem definido. Terminar! Sou novato neste formato ... mas tenho muita experiência de saidas em autonomia sozinho e acompanhado e sem bem como é ... mais tarde ou mais cedo acabamos a pendurar-se ou a dar pendura ...

A pesquisa do colete ... serve para reduzir custos ... também tenho coletes nos carros ... mas não têm bolsos ...

E fitas reflectoras? Onde se encontram?

Em qualquer Decathlon encontras essas fitas reflectoras...para os tornozelos, braços, espigão de selim, etc...
 

vhugocosta

Well-Known Member
Ok ... enganei-me a contar até 4 :p ... 2016, 2017, 2018, 2019 ;)

Sim referia-me propriamente ao PBP pelas imagens do video que coloquei.

O resto percebe-se que pela inscrição pouco mais que a homologação de resultados paga ... não pode ter almoços gratis ...

De tempos limites para 200,300,400,600? É adaptado à circunstância de cada etapa pela sua altimetria?

No PBP os locais de reforço coincidem com os Postos de Controle e funcianavam 24/24 durante o evento, mas todo e qualquer consumo desde uma cama para dormir, um banho, refeições é tudo pago á parte, fo4ra do valor da inscrição.

Apesar de haver opiniões divergentes grande maioria aconselha a comer antes ou depois, porque nos PC's é muita gente e perde-se muito tempo.

Quanto aos tempos limites que eu saiba só existe variação nos de 1200k e 1400k onde fica ao critérios dos organizadores:

(Fonte não oficial)

200 kilometres (120 mi) – 13.5 hours (14 hours in the UK, as in the original events.)
300 kilometres (190 mi) – 20 hours
400 kilometres (250 mi) – 27 hours
600 kilometres (370 mi) – 40 hours
1,000 kilometres (620 mi) – 75 hours
1,200 kilometres (750 mi) – 90 hours (or 80 or 84 hours by choice)
1,400 kilometres (870 mi) – 116:40 hours (optionally 105:16 or 93:20 hours)
 

JPLopes_73

Well-Known Member
Boa tarde
Valter,

obrigado pelo complemento de resposta ... estou esclarecido.

Para 2016 os campos são curtos ... quero chegar aos 400k ... depois o tempo dirá se estou a entrar definitivamente no espirito.
Não me estou a ver a fazer directas a pedalar ... mas imagino que deve haver pausas para descanso ...
 

vhugocosta

Well-Known Member
Tudo depende da estratégia que adotares, olha para nossa no Alqueva 400 deste ano:



De certeza que reconheces uma pessoa cá do forúm, não está dificil
 

duchene

Well-Known Member
Das melhores meias horas que já passei com bicicleta. Mais concretamente, ao lado dela! :D

.

Quanto ao tópico em si:

Esperar pelo calendário oficial
Agendar a participação de acordo e não saltar degraus nas distâncias
Conhecer as regras básicas de participação, que afinal de contas são estupidamente simples e justificadas
Não hiperventilar em antecipação
Ouvir, ver e perguntar na estrada. É in loco que se aprende tanto, mas tanto...
Curtir a viagem, a companhia e a experiência
Pensar se queremos repetir

E finalmente, repetir... ou não.
 

JPLopes_73

Well-Known Member
Uma das coisas que tenho curiosidade é o descanso forçado a fazer numa etapa longa ... por exemplo 400k ... meia hora de repouso dos neurónios basta?
Percebe-se o alivio dos pés ... aqui estavam com quantos km?
 

duchene

Well-Known Member
Lopes
Cada pessoa, é uma pessoa. Por isso é que só se sabe... fazendo. :D

Eu acordei às 7 da manhã de sexta feira. Ainda fui trabalhar de manhã e arranquei do Porto a meio da tarde, conduzindo até VFX.
Montei a tenda, vi as vistas e estiquei-me, sem dormir, uma hora e pouco.

Jantei e depois dos preparativos arrancamos a pedalar à meia-noite. Pedalamos durante 25h, com a meia hora de soneca ilustrada na foto.

Só deitei a cabeça na almofada praticamente às 3 da manhã de Domingo...

No total foram cerca de 34h acordado, com meia hora de sono pelo meio. Ainda cá estou e ansioso por repetir! Mas isso sou eu que sempre me dei bem com a privação do sono. Não quer dizer que não fique mais letárgico, mas não a ponto de não poder pedalar mais e ter obrigatoriamente de parar.

Contudo há quem pedale os 400Km sem grandes paragens, muito menos para sonecar. Há quem pedale 600 no mesmo registo. Tudo depende dos objectivos pessoais e do conhecimento de si próprio que cada um tem... e adivinha lá como é que esse conhecimento se ganha?

Pois... pedalando!

Afonso
Mais uma foto onde não apareces! :D :D :D
 

afonsobtt

Well-Known Member
Uma das coisas que tenho curiosidade é o descanso forçado a fazer numa etapa longa ... por exemplo 400k ... meia hora de repouso dos neurónios basta?
Percebe-se o alivio dos pés ... aqui estavam com quantos km?

eu só parei para me alimentar e me aliviar....:)
aqui estavamos com 270km +-
 

Figueiredo

Active Member
Fui até aos 400 para ver como era e não desgostei... mas a distância que considero ideal para encher as medidas sem sacrificar em demasia o corpinho e tirar prazer da viagem no meu caso são os 300km, bem planeado dá para sair e chegar com luz natural o que faz toda a diferença.
 
Top