bigbossmartins
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Ora viva caros amigos!
Ora depois de ter adquirido a bicicleta que dá nome a este tópico em Agosto passado e agora que a mesma já fez cerca de 1800 km debaixo deste cu, creio que chegou a altura de fazer uma pequena análise.
Não esperem grandes considerações técnicas, nem um discurso digno de um grande especialista, porque meus amigos, sou um leigo confesso
Começando, depois de ter andado a maior parte do tempo a fazer voltas de cerca de 30 km por falta de tempo ( a Maria e a pequenita distam 300 km deste rapaz desde Agosto, por isso agora treinos só à semana porque o fim de semana é para as minhas mulheres), hoje decidi dar uma volta maior para ver como andam as coisas.
Saí do Cartaxo em direcção ao Carregado, de seguida Alenquer, Ota, Alcoentre e regresso ao Cartaxo. Cerca de 76 km que, confesso, me deixaram de rastos, principalmente os últimos 16...
Ora quanto à análise propriamente dita:
Transmissão: full Shimano 105, 11v - um brinquinho! Tem uma suavidade e uma precisão fantástica. Optei na compra por uma pedaleira compacta (50-34), mas acoplada a uma cassette dita "clássica" de 12-25. Creio que para a actividade que desenvolvo é mais do que suficiente. Nunca senti precisar de uma mudança mais leve e sinceramente nos andamentos mais pesados, dificilmente vou ao andamento 12 da cassette.
Travões: full shimano 105 - Travam quanto baste e em segurança, mesmo quando o S. Pedro se lembra de molhar o povo. Para já nada a apontar.
Quadro: Pinarello Razha - Senti uma melhoria em termos de agilidade e desenvoltura em relação ao meu antigo quadro BH L60, esta Razha é mais ágil, mais "viva". No entanto, sinto constantemente que o quadro podia dar mais. Com outro par de pernas podia dar muito mais. Com um novo par de rodas podia dar um pouquinho mais. A energia é transferida de forma eficiente para a roda motora e sinto que tenho um quadro "sólido". Não é dos mais leves, claro, mas creio que a sua geometria fica ali no meio termo entre conforto e aerodinâmica, o que o torna um excelente "all rounder".
Rodas: Mavic Aksium One - Cavalos de guerra, mas muito pesadas e pouco rolantes. A subir, no entanto, considero-as relativamente eficazes, principalmente quando levanto o cu do selim e pedalo como um doido durante 20 segundos (sim é o que aguento ). Para o ano se o Governo deixar, talvez as substitua por umas Zonda e fica o assunto arrumado.
Pneus: Vittoria Zaffiro - Fracos. Parecem borracha dos chineses. Não me entendam mal, nunca tive nenhum problema de falta de aderência ou de segurança, mas a sensação que me transmitem é de um pneu barato. Parecem muito "duros" na estrada e não gosto nada. Tenho para ali uns Continental GP que assim que os Vittoria mostrem sinais de desgaste, imediatamente serão montados.
Espigão e selim: Most qualquer coisa com um Selle Italia X1 - Apesar de até ter equipado um dos meus melhores calções, não pude deixar de notar que, com o acumular dos quilómetros e das horas em cima da bicicleta, este conjunto espigão-selim torna-se cada vez mais desconfortável e a um ritmo alarmante. Os últimos 16 km foram um verdadeiro martírio. Parecia que já não havia absorção de irregularidades do terreno e o cuzinho parecia que já não tinha forma para o selim. Na Bh cheguei a fazer voltas de 90 km e apesar de sentir algum desconforto mais para o fim das voltas, nunca foi nada deste género.
Impressão final: Tenho uma bike linda de morrer, com um quadro fantástico e uma transmissão à prova de qualquer suspeita. Pneus, rodas, espigão e selim talvez tenham de ser mudados em prol do meu conforto e performance.
Agora é a altura em que os meus amigos perguntam: então e as fotos?
Amigos, com o cu no estado em que estava e com a fome que sentia, nem me lembrei das fotos. Fica aqui o link do Strava e já não é nada mau.
https://www.strava.com/activities/413548917
Agora se me permitem, vou por ali o cu de molho e ligar à minha Maria.
Um forte Abraço.
Ricardo Martins
Ora depois de ter adquirido a bicicleta que dá nome a este tópico em Agosto passado e agora que a mesma já fez cerca de 1800 km debaixo deste cu, creio que chegou a altura de fazer uma pequena análise.
Não esperem grandes considerações técnicas, nem um discurso digno de um grande especialista, porque meus amigos, sou um leigo confesso
Começando, depois de ter andado a maior parte do tempo a fazer voltas de cerca de 30 km por falta de tempo ( a Maria e a pequenita distam 300 km deste rapaz desde Agosto, por isso agora treinos só à semana porque o fim de semana é para as minhas mulheres), hoje decidi dar uma volta maior para ver como andam as coisas.
Saí do Cartaxo em direcção ao Carregado, de seguida Alenquer, Ota, Alcoentre e regresso ao Cartaxo. Cerca de 76 km que, confesso, me deixaram de rastos, principalmente os últimos 16...
Ora quanto à análise propriamente dita:
Transmissão: full Shimano 105, 11v - um brinquinho! Tem uma suavidade e uma precisão fantástica. Optei na compra por uma pedaleira compacta (50-34), mas acoplada a uma cassette dita "clássica" de 12-25. Creio que para a actividade que desenvolvo é mais do que suficiente. Nunca senti precisar de uma mudança mais leve e sinceramente nos andamentos mais pesados, dificilmente vou ao andamento 12 da cassette.
Travões: full shimano 105 - Travam quanto baste e em segurança, mesmo quando o S. Pedro se lembra de molhar o povo. Para já nada a apontar.
Quadro: Pinarello Razha - Senti uma melhoria em termos de agilidade e desenvoltura em relação ao meu antigo quadro BH L60, esta Razha é mais ágil, mais "viva". No entanto, sinto constantemente que o quadro podia dar mais. Com outro par de pernas podia dar muito mais. Com um novo par de rodas podia dar um pouquinho mais. A energia é transferida de forma eficiente para a roda motora e sinto que tenho um quadro "sólido". Não é dos mais leves, claro, mas creio que a sua geometria fica ali no meio termo entre conforto e aerodinâmica, o que o torna um excelente "all rounder".
Rodas: Mavic Aksium One - Cavalos de guerra, mas muito pesadas e pouco rolantes. A subir, no entanto, considero-as relativamente eficazes, principalmente quando levanto o cu do selim e pedalo como um doido durante 20 segundos (sim é o que aguento ). Para o ano se o Governo deixar, talvez as substitua por umas Zonda e fica o assunto arrumado.
Pneus: Vittoria Zaffiro - Fracos. Parecem borracha dos chineses. Não me entendam mal, nunca tive nenhum problema de falta de aderência ou de segurança, mas a sensação que me transmitem é de um pneu barato. Parecem muito "duros" na estrada e não gosto nada. Tenho para ali uns Continental GP que assim que os Vittoria mostrem sinais de desgaste, imediatamente serão montados.
Espigão e selim: Most qualquer coisa com um Selle Italia X1 - Apesar de até ter equipado um dos meus melhores calções, não pude deixar de notar que, com o acumular dos quilómetros e das horas em cima da bicicleta, este conjunto espigão-selim torna-se cada vez mais desconfortável e a um ritmo alarmante. Os últimos 16 km foram um verdadeiro martírio. Parecia que já não havia absorção de irregularidades do terreno e o cuzinho parecia que já não tinha forma para o selim. Na Bh cheguei a fazer voltas de 90 km e apesar de sentir algum desconforto mais para o fim das voltas, nunca foi nada deste género.
Impressão final: Tenho uma bike linda de morrer, com um quadro fantástico e uma transmissão à prova de qualquer suspeita. Pneus, rodas, espigão e selim talvez tenham de ser mudados em prol do meu conforto e performance.
Agora é a altura em que os meus amigos perguntam: então e as fotos?
Amigos, com o cu no estado em que estava e com a fome que sentia, nem me lembrei das fotos. Fica aqui o link do Strava e já não é nada mau.
https://www.strava.com/activities/413548917
Agora se me permitem, vou por ali o cu de molho e ligar à minha Maria.
Um forte Abraço.
Ricardo Martins