Já comprei uma bicicleta, computador, telemóvel, a crédito. As empresas querem vender e como tal uma das estratégias é facilitar a compra ao consumidor, fazendo o pagamento parcelado sem juros por 12, 24, 36 prestações.
Há doze anos comprei uma bicicleta a crédito (ainda é a minha bicicleta de treino). Com um orçamento de mil e quinhentos euros para gastar na minha primeira bicicleta de estrada, na montra da Biciporto estava uma máquina à minha medida mas ultrapassava a medida do meu orçamento.
O vendedor na sua estratégia de venda, propôs-me o financiamento de 24 meses sem juros (crédito financiado pelo BANIF). Assim, e a suaves prestações de 75€ mensais, passados um par de dias trouxe para casa uma bicicleta de 1800€, acima do orçamento, e sem depauperar a conta bancária.
O facto de ser sem juros muda muita coisa
Eu se pudesse pagar tudo a pronto pagava.
Neste momento digo que jamais farei empréstimos a não ser para casa. Crédito para carro então... Nem falo
É tirar do futuro para ter no presente.
O crédito existe e é bom, e muitas das vezes fará sentido. Neste caso parece-me que foi bem aplicado. Não se pagou nada por isto.
É uma questão de organização mensal.
Tenho 1500€ agora. Se eu os pagar agora tenho algum benefício (porque por vezes há). Sim? Quais? Não? Então se não tenho, qual a % de juros a pagar? Eu não sei o quão frequente é encontrar empréstimos sem juros, mas sempre que há defendo que se devedia ponderar para aceitar.
Em vez de se "perder" 1,500€ de uma só vez, dilui-se o valor em 3 ou 5, fica-se com uma prestação mais baixa e saímos a ganhar.
Já a história de ter dinheiro para uma emergência como referido acima... Concordo. Um fundo de maneio, sempre. Para que cubra despesas básicas para o nosso sustento por 5 ou 6 meses.
A poupança mensal, investe-se sempre que possível