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A mítica Estrada Nacional 2

parafusos

Member
Levo dois calções… tendo em conta as previsões cheira-me q nem os lavo :)

Obg!
Já tive situações que estava tanto calor de noite, que a carneira dos calções ficava bem seca, mas por norma fica ainda húmida, havendo necessidade de ir secando durante o dia. Sugiro-te que arranjes uma rede elástica com ganchos (vulgo aranhas), e assim prendes os calções, meias e outro vestuário à bolsa do selim para ir secando durante o dia, contando que não chova:).
O jersey fica seco durante a noite.
Como vais em 5 dias, vais a um ritmo que te vai permitir desfrutar e usufruir da envolvência, que na minha opinião, é como se deve fazer.
Boa aventura e divirtam-se;)
 

nunokas

Well-Known Member
Já tive situações que estava tanto calor de noite, que a carneira dos calções ficava bem seca, mas por norma fica ainda húmida, havendo necessidade de ir secando durante o dia. Sugiro-te que arranjes uma rede elástica com ganchos (vulgo aranhas), e assim prendes os calções, meias e outro vestuário à bolsa do selim para ir secando durante o dia, contando que não chova:).
O jersey fica seco durante a noite.
Como vais em 5 dias, vais a um ritmo que te vai permitir desfrutar e usufruir da envolvência, que na minha opinião, é como se deve fazer.
Boa aventura e divirtam-se;)

Boa técnica.
A que uso, dois calções e vou rodando. Quando os lavo, enrolar toalha com eles no meio para espremer e absorver a maior parte da água. Depois, se der, ventilação ou AC do quarto no máximo direcionado para a roupa.
No mato/tenda, cruzar os dedos para que seja uma noite seca e ventosa...
Tudo serve para evitar a proliferação de cogumelos na carneira :D
 

MiGuEl_82

Well-Known Member
Já tive situações que estava tanto calor de noite, que a carneira dos calções ficava bem seca, mas por norma fica ainda húmida, havendo necessidade de ir secando durante o dia. Sugiro-te que arranjes uma rede elástica com ganchos (vulgo aranhas), e assim prendes os calções, meias e outro vestuário à bolsa do selim para ir secando durante o dia, contando que não chova:).
O jersey fica seco durante a noite.
Como vais em 5 dias, vais a um ritmo que te vai permitir desfrutar e usufruir da envolvência, que na minha opinião, é como se deve fazer.
Boa aventura e divirtam-se;)
A bolsa do selim por acaso tem essa “aranha” e confesso q já tinha pensado fazer isso. Mas infelizmente devemos apanhar chuva terça e quarta… é descontrair e usufruir da viagem ;)
 

MiGuEl_82

Well-Known Member
Boa técnica.
A que uso, dois calções e vou rodando. Quando os lavo, enrolar toalha com eles no meio para espremer e absorver a maior parte da água. Depois, se der, ventilação ou AC do quarto no máximo direcionado para a roupa.
No mato/tenda, cruzar os dedos para que seja uma noite seca e ventosa...
Tudo serve para evitar a proliferação de cogumelos na carneira :D
Tb trago dois calções para alternar. A técnica da toalha tb vi num vídeo de um youtuber inglês que costuma fazer mt bikepacking (Francis Cade)
 

MiGuEl_82

Well-Known Member
Parabéns!
E chegaste á minha terra com sol a monte, déb! Aproveita e vai dar um mergulho :D
Apenas o 1.º e último dias foram 100% solarengos. Não deu para dar um mergulho, às 18 estava a apanhar o inter-cidades de regresso a casa.

Resumidamente:

Dia 1 - Chaves / Castro Daire, 135 kms / 2100 D+ => dia tranquilo e com bom tempo. Único percalço foi uma travessa partida de um dos companheiros de aventura, pouco depois de Lamego

Dia 2 - Castro Daire / Sertã, 201 kms / 2850 D+ => um verdadeiro dia de cão em cima da bike. Arrancamos com chuva e a mesma só deu tréguas depois de almoço. Tivemos que parar na Bikezone de Viseu para comprar travessas novas. Mt trânsito no centro da cidade. Até Santa Comba, onde paramos para almoçar, foi sempre a levar com chuva no lombo. Dps de almoço a coisa acalmou e lá conseguimos rolar até Góis sem chuva. Voltamos a apanhar alguma chuva na subida depois de Góis e daí para a frente foi tentar rolar com a máxima velocidade possível. Chegamos já à hora do jantar e dps de jantarmos, cansados e com sono, ainda tivemos que ir a uma lavandaria tratar da roupa

Dia 3 - Sertã / Montemor-o-Novo, 172 kms / 1920 D+ => dia de contrastes. Chuvada e descida de temperatura acentuada no final da subida da Melriça e descida para Vila de Rei. Ficamos gelados e com a moral em baixo, em especial um dos meus companheiros que se via à rasca com uma dor no joelho. Entre Vila de Rei e Sardoal optamos por seguir pela antiga N2 em detrimento da nova variante N2. Decisão acertada uma vez que é um troço com paisagens lindíssimas. As dificuldades enfrentadas nesta manhã fizeram com q aos 40 kms já estivéssemos a almoçar, para levantarmos a moral. Novo desvio em Abrantes para comprar brufen na farmácia e siga atravessar o Tejo. O tempo abriu e, com a exceção de um aguaceiro na zona de Ponte de Sor, ajudou a levantar a moral das tropas. Único furo que tivemos, neste caso fui mesmo eu, foi numa paragem num café antes do aeródromo de Ponte de Sor. Quando ia a arrancar tinha o pneu da frente em baixo. Até Mora rodamos num ritmo mais vivo e nos últimos 20/30 kms baixamos um pouco a pensar já no dia seguinte

Dia 4 - Momtemor-o-Novo / Almodôvar, 144 kms / 1380 D+ => no papel era uma etapa sem dificuldades de maior mas psicologicamente tinha noção q podia ser um dia duro. O Alentejo engana e, apesar de não existirem subidas, é um parte-pernas e com retas que pessoalmente não sou nada fã. Entre Aljustrel e Castro Verde e dps entre CV e Almodôvar foi um suplício quando no topo de cada falso plano nos deparávamos com mais kms de reta. Mas no geral correu melhor q eu esperava

Dia 5 - Almodôvar / Faro, 77 kms, 920 D+ => não há muito a dizer sobre o último dia. Quase q sabia a volta matinal para ir beber um café. É impressionante como a orografia muda mal entramos no Algarve. As planícies são lugar a barrancos e serras. A subida ao Caldeirão é longa mas suave e com paisagens que ajudam a tornar td mais fácil. Paragem em Ameixial para hidratar com bebida à base de cevada (teve que ser) e siga em direção a Faro, sem percalços a assinalar.

Desafio concluído, infelizmente com condições climatéricas piores que as que desejávamos mas o que interessa é q td acabou por correr bem. Pernas doridas, o traseiro QB (julguei que ficasse pior) e a zona dos tendões de Aquiles inchadas e doridas. Tirando isso, zero dores ou desconfortos ;)

Quando ao material de bikepacking usado, esta bolsa de selim de 13L do AliExpress é brutal!! 23€ apenas e n deixou entrar 1 pinga de água!! O estabilizador de metal de 7€ serviu o seu propósito na perfeição e garantiu q a bolsa não abanava para além do normal. Recomendo sinceramente a quem quiser fazer algo semelhante esta bolsa. A bolsa do top tube é muito pequena e deixou entrar alguma (pouca) água.
 

parafusos

Member
738 kms no saco!!

Parabéns pela conclusão da aventura. É um percurso espectacular
Apenas o 1.º e último dias foram 100% solarengos. Não deu para dar um mergulho, às 18 estava a apanhar o inter-cidades de regresso a casa.

Resumidamente:

Dia 1 - Chaves / Castro Daire, 135 kms / 2100 D+ => dia tranquilo e com bom tempo. Único percalço foi uma travessa partida de um dos companheiros de aventura, pouco depois de Lamego

Dia 2 - Castro Daire / Sertã, 201 kms / 2850 D+ => um verdadeiro dia de cão em cima da bike. Arrancamos com chuva e a mesma só deu tréguas depois de almoço. Tivemos que parar na Bikezone de Viseu para comprar travessas novas. Mt trânsito no centro da cidade. Até Santa Comba, onde paramos para almoçar, foi sempre a levar com chuva no lombo. Dps de almoço a coisa acalmou e lá conseguimos rolar até Góis sem chuva. Voltamos a apanhar alguma chuva na subida depois de Góis e daí para a frente foi tentar rolar com a máxima velocidade possível. Chegamos já à hora do jantar e dps de jantarmos, cansados e com sono, ainda tivemos que ir a uma lavandaria tratar da roupa

Dia 3 - Sertã / Montemor-o-Novo, 172 kms / 1920 D+ => dia de contrastes. Chuvada e descida de temperatura acentuada no final da subida da Melriça e descida para Vila de Rei. Ficamos gelados e com a moral em baixo, em especial um dos meus companheiros que se via à rasca com uma dor no joelho. Entre Vila de Rei e Sardoal optamos por seguir pela antiga N2 em detrimento da nova variante N2. Decisão acertada uma vez que é um troço com paisagens lindíssimas. As dificuldades enfrentadas nesta manhã fizeram com q aos 40 kms já estivéssemos a almoçar, para levantarmos a moral. Novo desvio em Abrantes para comprar brufen na farmácia e siga atravessar o Tejo. O tempo abriu e, com a exceção de um aguaceiro na zona de Ponte de Sor, ajudou a levantar a moral das tropas. Único furo que tivemos, neste caso fui mesmo eu, foi numa paragem num café antes do aeródromo de Ponte de Sor. Quando ia a arrancar tinha o pneu da frente em baixo. Até Mora rodamos num ritmo mais vivo e nos últimos 20/30 kms baixamos um pouco a pensar já no dia seguinte

Dia 4 - Momtemor-o-Novo / Almodôvar, 144 kms / 1380 D+ => no papel era uma etapa sem dificuldades de maior mas psicologicamente tinha noção q podia ser um dia duro. O Alentejo engana e, apesar de não existirem subidas, é um parte-pernas e com retas que pessoalmente não sou nada fã. Entre Aljustrel e Castro Verde e dps entre CV e Almodôvar foi um suplício quando no topo de cada falso plano nos deparávamos com mais kms de reta. Mas no geral correu melhor q eu esperava

Dia 5 - Almodôvar / Faro, 77 kms, 920 D+ => não há muito a dizer sobre o último dia. Quase q sabia a volta matinal para ir beber um café. É impressionante como a orografia muda mal entramos no Algarve. As planícies são lugar a barrancos e serras. A subida ao Caldeirão é longa mas suave e com paisagens que ajudam a tornar td mais fácil. Paragem em Ameixial para hidratar com bebida à base de cevada (teve que ser) e siga em direção a Faro, sem percalços a assinalar.

Desafio concluído, infelizmente com condições climatéricas piores que as que desejávamos mas o que interessa é q td acabou por correr bem. Pernas doridas, o traseiro QB (julguei que ficasse pior) e a zona dos tendões de Aquiles inchadas e doridas. Tirando isso, zero dores ou desconfortos ;)

Quando ao material de bikepacking usado, esta bolsa de selim de 13L do AliExpress é brutal!! 23€ apenas e n deixou entrar 1 pinga de água!! O estabilizador de metal de 7€ serviu o seu propósito na perfeição e garantiu q a bolsa não abanava para além do normal. Recomendo sinceramente a quem quiser fazer algo semelhante esta bolsa. A bolsa do top tube é muito pequena e deixou entrar alguma (pouca) água.
Parabéns pela conquista.
Ao ler o teu relato, deu para matar saudades e recordar momentos de quando fiz a mesma aventura.
Foi pena teres apanhado tanta chuva, pois não deu para vocês usufruírem e contemplarem na plenitude, as belas e tão diferentes paisagens que existem ao longo da N2. Vão ter que a fazer novamente, mas em dias de sol:D.
Em Vila de Rei, fiz o mesmo desvio que vocês. Neste percurso, repararam na sinalética do ponto médio da N2, que estava pintada no chão ao km 369? E aquele enorme mural pintado, antes de chegar ao Sardoal?
Agora é repor as energias e preparar a próxima aventura:)
 
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