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Volta a Portugal 2017
- Thread starter maust
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Clubites à parte acho que a Volta a Portugal pelo seu histórico não merece estar reduzida ao que está. Contrariamente ao que se defende preferia que estivesse cá a nata do ciclismo mundial. Seria uma montra para os atletas portugueses e trariam maior retorno financeiro. Vejo provas com estatuto WT na tv que são uma seca monumental cujas etapas têm mais planos fixos que os filmes do Manuel de Oliveira. Fazer da volta a coutada das equipas portuguesas não está com nada...apenas enche egos.
Eu também preferiria ter por cá a nata do ciclismo mundial. Mas, isso fica cada vez mais complicado, até para a Volta ao Algarve.
Para isso era preciso haver interesse por parte da federação e das equipas, algo que não sei se existe, pois penso (preciso que me confirmem) em provas WT não sei se será possível entrarem equipas continentais. Penso que só uma equipa/selecção com ciclistas de várias equipas tugas. Se assim for duvido que os patrocinadores autorizem tal coisa.
Os encargos também seriam exponencialmente maiores em ralação aos habituais.
O calendário WT neste momento também está sobrecarregado. Em 2016 haviam datas disponíveis em Fevereiro. Para 2017 nessas datas já há provas WT lá para as Arábias. No total para 2017 há 10 novas provas WT. http://www.forumciclismo.net/showthread.php?14377-UCI-World-Tour-2017
Mudar a Volta de data também é complicado por causa da tradição e das férias dos entusiastas. Mantendo a data é inviável a Volta ser WT pois em Agosto há o Eneco Tour, a volta À Polónia e Vuelta.
Portanto, nata do ciclismo mundial, só mesmo no Algarve e não sei por quanto tempo, pois a tendência é para fugirem para as novas provas WT.
Não tem necessariamente de ser WT para chamar equipas WT. Acho que um factor que afasta muitas equipas é a duração da prova. Nenhuma equipa WT vai mandar uma equipa decente para um esforço de 10dias tão pouco tempo antes da Vuelta e outras provas mais important€€s.
A federação e organização da Volta tem de decidir.se mantiver a estrutura atual não vai conseguir chamar equipas de top mas tem uma boa montra para as equipas portuguesas ou muda para tornar a prova mais apelativa às grande equipas. E quando falo em grandes equipas não falo só no nome. Há dois anos tivemos a MTN cá mas trouxeram uma equipa fraca em que o principal ciclista Ciolek estava completamente fora de forma.
A federação e organização da Volta tem de decidir.se mantiver a estrutura atual não vai conseguir chamar equipas de top mas tem uma boa montra para as equipas portuguesas ou muda para tornar a prova mais apelativa às grande equipas. E quando falo em grandes equipas não falo só no nome. Há dois anos tivemos a MTN cá mas trouxeram uma equipa fraca em que o principal ciclista Ciolek estava completamente fora de forma.
Sem o carácter quase obrigatório da participação das equipas WT no calendário WT, não estou a ver alguma equipa desse escalão a participar na Volta a Portugal. Muito menos em pleno Agosto.
Deves estar a falar de diminuir os dias de prova. Acho inviável e descaracterizaria a prova.
Para mim, a decisão acertada e sei que muita gente me vai cair em cima, seria apostar na Volta ao Algarve como a prova top em Portugal. Tentar colocá-la no escalão WT, mantendo a mesma data ou para mim melhor, que seria colocá-la em Setembro antes da Lombardia.
Quanto à Volta a Portugal, manter tudo nos mesmos moldes.
Quanto à Volta a Portugal, manter tudo nos mesmos moldes.
Concordo plenamente.
Monsaraz penso que já foi final de etapa na Volta ao Alentejo.
Apesar do local ser fabuloso e dar um final de etapa engraçado, na Volta a Portugal acho difícil pois Monsaraz não é sede de concelho, mas sim Reguengos de Monsaraz.
Para quem não conhece Monsaraz, eu recomendo vivamente uma visita. É uma espécie de Óbidos em miniatura, sem aquela confusão.
pratoni
Well-Known Member
Para quem não conhece Monsaraz, eu recomendo vivamente uma visita. É uma espécie de Óbidos em miniatura, sem aquela confusão.
Já somos 2...
A BOLA antecipa mais uma vez o percurso da 79.ª Volta a Portugal, que se realiza entre 4 e 15 de agosto.
Tal como aconteceu o ano passado, o Alto da Torre apenas servirá de ponto de passagem na penúltima etapa, num itinerário em que o grau de dificuldade não andará muito longe daquele que, em 2016, ligou Belmonte à Guarda. A diferença passa por a partida ser na Lousã - a cidade faz a estreia absoluta na prova rainha do calendário nacional -, seguindo-se um percurso bastante sinuoso para, a partir do Alto da Torre, seguir por Manteigas e Famalicão, em direção à Guarda.
A corrida, com quatro chegadas em altitude (Senhora da Graça em Mondim de Basto, Santa Luzia em Viana do Castelo, Senhora da Assunção em Santo Tirso e Guarda) começa com um prólogo em Lisboa, seguindo-se o final em Setúbal com uma incursão pela Serra da Arrábida.
No dia seguinte o pelotão parte de Reguengos de Monsaraz, que já visitou em 2001, numa longa tirada plana até Castelo Branco, onde o calor deverá ser adversário a ter em conta. Situação que se deve repetir na ligação entre Figueira de Castelo Rodrigo e Bragança, num terreno mais ondulado. Seguem-se dois finais em altitude, o primeiro na Senhora da Graça, que deverá fazer a primeira seleção de valores, o segundo em Santa Luzia, em Viana do Castelo, onde as diferenças serão mínimas. A etapa entre Braga e Fafe não deverá apresentar grandes surpresas, seguindo-se o dia de descanso.
Os últimos e decisivos quatro dias, começam com o final na Senhora da Assunção, em Santo Tirso, sem dificuldades que assustem, uma etapa de transição entre Gondomar e Oliveira de Azeméis, na véspera da etapa rainha, entre Lousã e Guarda. O contrarrelógio de todas as decisões acontece em Viseu e está direcionado aos especialistas que, caso se defendam na média montanha, dispõem de todas as possibilidades para confirmarem serem os favoritos.
Eis o percurso:
4 de agosto: Lisboa-Lisboa
5 de agosto: V. Franca de Xira-Setúbal
6 de agosto: Reguengos-Castelo Branco
7 de agosto: F. Castelo Rodrigo-Bragança
8 de agosto: Boticas-Sr.ª Graça
9 de agosto: M. Cavaleiros-Viana do Castelo
10 de agosto: Braga-Fafe
11 de agosto: Descanso
12 de agosto: Lousada-Santo Tirso
13 de agosto: Gondomar-Oliveira Azeméis
14 de agosto: Lousã-Guarda
15 de agosto: Viseu-Viseu (CRI)
Tal como aconteceu o ano passado, o Alto da Torre apenas servirá de ponto de passagem na penúltima etapa, num itinerário em que o grau de dificuldade não andará muito longe daquele que, em 2016, ligou Belmonte à Guarda. A diferença passa por a partida ser na Lousã - a cidade faz a estreia absoluta na prova rainha do calendário nacional -, seguindo-se um percurso bastante sinuoso para, a partir do Alto da Torre, seguir por Manteigas e Famalicão, em direção à Guarda.
A corrida, com quatro chegadas em altitude (Senhora da Graça em Mondim de Basto, Santa Luzia em Viana do Castelo, Senhora da Assunção em Santo Tirso e Guarda) começa com um prólogo em Lisboa, seguindo-se o final em Setúbal com uma incursão pela Serra da Arrábida.
No dia seguinte o pelotão parte de Reguengos de Monsaraz, que já visitou em 2001, numa longa tirada plana até Castelo Branco, onde o calor deverá ser adversário a ter em conta. Situação que se deve repetir na ligação entre Figueira de Castelo Rodrigo e Bragança, num terreno mais ondulado. Seguem-se dois finais em altitude, o primeiro na Senhora da Graça, que deverá fazer a primeira seleção de valores, o segundo em Santa Luzia, em Viana do Castelo, onde as diferenças serão mínimas. A etapa entre Braga e Fafe não deverá apresentar grandes surpresas, seguindo-se o dia de descanso.
Os últimos e decisivos quatro dias, começam com o final na Senhora da Assunção, em Santo Tirso, sem dificuldades que assustem, uma etapa de transição entre Gondomar e Oliveira de Azeméis, na véspera da etapa rainha, entre Lousã e Guarda. O contrarrelógio de todas as decisões acontece em Viseu e está direcionado aos especialistas que, caso se defendam na média montanha, dispõem de todas as possibilidades para confirmarem serem os favoritos.
Eis o percurso:
4 de agosto: Lisboa-Lisboa
5 de agosto: V. Franca de Xira-Setúbal
6 de agosto: Reguengos-Castelo Branco
7 de agosto: F. Castelo Rodrigo-Bragança
8 de agosto: Boticas-Sr.ª Graça
9 de agosto: M. Cavaleiros-Viana do Castelo
10 de agosto: Braga-Fafe
11 de agosto: Descanso
12 de agosto: Lousada-Santo Tirso
13 de agosto: Gondomar-Oliveira Azeméis
14 de agosto: Lousã-Guarda
15 de agosto: Viseu-Viseu (CRI)
pratoni
Well-Known Member
Passam de novo na Arrábida e acabam em Setúbal.
Yupiiiii!!!!
Vamos lá ver se desta vez sobem pelo solitário ou se fazem como no ano passado.
Se passarem nas necessidades velhas a ver se este ano estou lá, no ano passado pela TV parecia o mount ventoux tanta era a gente...
Yupiiiii!!!!
Vamos lá ver se desta vez sobem pelo solitário ou se fazem como no ano passado.
Se passarem nas necessidades velhas a ver se este ano estou lá, no ano passado pela TV parecia o mount ventoux tanta era a gente...