Eu acho que pode fazer sentido esta abordagem a organizações um pouco mais estruturadas como é esse exemplo
@gfrmartins .
A dúvida que surge é onde é o limite. Se for um grupo de 4 amigos +motorista num carro é enquadravel nestas referências legais?? E se for 2 carrinhas de amigos? Já é organização? E é extensível para qualquer outra zona do território em que vá um conjunto de pessoas em grupo? Como as leis são discricionárias e vagas como tive oportunidade de transcrever anteriormente, penso que importa que as autoridades esclareçam afinal qual a interpretação. Tenho a certeza que 99% dos participantes não tem interesse em fazer uma coisa ilegal. A prova é que não vejo ninguém destas “organizações “ que não tenha cancelado depois de abordados.
Uma coisa que vejo o pessoal escrever aqui e não consigo concordar é com a justificação desta ação com base em “comportamentos abusivos” de ciclistas noutros anos.
Não me entendam mal, já fui a vários TS e concordo que há muita coisa errada, censurável e irresponsável.
O que eu não concordo é na relação causa-efeito que se quer estabelecer. Por outro lado, havendo organização e cumprimento dos formalismos legais por si só não altera nada no que diz respeito à segurança de todos os utilizadores da via (carros e ciclistas) pelo facto de ser um não evento sem hora de partida ou chegada ou até mesmo de percurso.
Penso que a solução será as autoridades terem uma atitude de visibilidade, sensibilização no sentido positivo (através das redes sociais por exemplo, recordo-me do exemplo do moto gp com o Miguel Oliveira), aliás o que me parece tem acontecido pelo menos nos últimos anos. E também acho que estamos a fazer do TS um bicho de 7 cabeças, quem nunca foi ainda vai pensar que é pior que a guerra da Ucrânia, quando na verdade é uma festa do ciclismo e da diversidade, com umas pequenas exceções