Tudo bem, não vale a pena continuar a chover no molhado como disse. No mundial que está a decorrer p.e. definiram-se temperaturas máximas para os jogadores jogarem (em que o árbitro pára o jogo) porque se entendeu que acima de X, não é um bom jogo e coloca os atletas em causa. Não vejo o porquê de não ser igual no ciclismo. Faz algum sentido chegarem com estalactites nos capacetes? Andar em piso perigoso com tempo perigoso (nem sei como se lembraram de retirar o 5 e o 7, devia era ser sempre siga)? Fazer descidas como no giro sem visibilidade nenhuma?
Toda a gente me está a interpretar como o que quer tirar o espetáculo ou whatever ao ciclismo, talvez com isto se perceba melhor.
Sim, o Dave Brailsford confirmou que avança o Porte e diz que está em ótima forma e a subir muito bem. Quanto à Vuelta penso que é só especulação para já.
Mas aconteceu alguma coisa de especial para achares que a etapa foi assim tão perigosa? Achei um etapa normalíssima, um número de quedas razoável para uma etapa à chuva e com pavé. Tu tanto que proteges etapas seguras, já se viu imensas quedas massivas no pelotão onde metade vai ao chão e contra as barreiras a 60 km/h numa simples chegada ao sprint onde é super mais perigoso para os ciclistas, do que cair numa estrada molhada a 45 km/h. Nas grandes voltas principalmente no inicio haverá sempre quedas, mesmo com bom tempo.
Nas clássica muitas vezes há chuva e também há quedas e ninguém se importa é azar, agora porque é Tour gera logo mil discussões, até os próprios ciclistas entram sem grande sentido.