carlosdionisio
Member
Caros amigos,
Antes de mais, começo por dizer que não tinha qualquer intenção de iniciar um tópico de análise. Não que não queira ou não goste de partilhar, mas porque considero que me faltam algumas características essenciais para criar um tópico rico em conteúdo, nomeadamente, uma escrita “bonita” de se ler e conhecimentos técnicos e derivados da experiência no terreno, que permitam fundamentar e aprofundar devidamente as minhas opiniões.
No entanto, depois de vários companheiros me terem enviado MP’s no seguimento de uma questão que coloquei no tópico “compras da net” - http://www.forumciclismo.net/showthread.php?377-Compras-pela-quot-net-quot/page152 , a questionarem-me sobre o processo de aquisição, opinião sobre o quadro e se podia enviar algumas fotos, pensei então em criar este tópico, mais que não seja para transmitir a experiência com a marca e as minhas sensações a pedalar, na óptica de um utilizador quase-leigo.
Divido o tópico em 3 partes: a aquisição, a montagem e primeiras impressões. Impressões de médio/longo prazo serão dadas no seguimento que o tópico venha a ter.
A Aquisição
A minha experiência no mundo da roda fina começou de pé atrás. A minha praia sempre foi o BTT, mas a falta de tempo para pedalar no mato durante a semana e a vontade de o fazer, levaram a que sucumbisse à pressão de alguns amigos em experimentar uma bicicleta de estrada.
Foi apenas em 2010 que comprei a primeira fininha, uma Goka Special Edition, toda em carbono, com Campy Veloce e rodas Campy Khamsin. Estive uns tempos com ela até que devaneios mentais me levaram a vendê-la. O bichinho da estrada tinha adormecido e julgava que não voltasse a acordar.
Tinha-me enganado!
O interesse voltou a morder e em 2012, voltei a adquirir nova estradista, desta vez mais modesta. O orçamento era muito curto e para o que pretendia na altura, quis comprar um chaço, e assim foi. Comprei uma Btwin Sport 2 a um membro aqui do fórum, equipada com material de entrada de gama da Campy, forqueta em carbono da Ritchey e rodas da Rigida. Vinha com alguns componentes danificados e acabei por gastar um pouco mais que o queria, mas acabou por me dar bons km’s de alegria.
Estes dois parágrafos iniciais são apenas para terem noção da minha, quase inexistente, experiência no mundo do ciclismo de estrada, o que poderá ditar algumas opiniões muito superficiais relativamente à bicicleta que vos irei apresentar mais à frente.
Entretanto, o interesse pela estrada começou a intensificar-se um pouco mais e dei por mim a querer um pouco mais. O orçamento continuava curto e optei por procurar apenas quadros, apesar de ir recorrentemente ao site da Canyon namorar a nova Ultimate CF.
Um quadro da Cube, em promoção na Bike Discount esteve quase para vir parar cá a casa, mas a compra nunca foi finalizada.
Até que numa pontual visita à Planet X, vislumbro um conjunto quadro+forqueta a um preço daqueles que, pura e simplesmente, não dá para ignorar e não aproveitar.
O modelo Pro Carbon SL apresentava-se, como referi, a um preço fantástico, só tinha um pequeno contra: era azul. Por norma, gosto de cores escuras que permitam montagens discretas, como tenho a de BTT. Apesar da Btwin que tinha ser também azul, embora com cinzento à mistura, era um azul mais discreto. O Planet X era uma azul muito espampanante! No entanto, depois de olhar para ele várias vezes durante o dia, começou a entranhar-se no olho. Tinha a vantagem de ter alguns componentes com azul e esteticamente falando, isso acabava por pesar.
Muitas pesquisas sobre o quadro, sobre a marca, sobre o atendimento, etc., levaram-me a criar uma boa imagem e que seria uma compra acertada. Lá me decidi pelo azulinho bébé!
Não tirei foto de quando a recebi, porque assim que recebi a caixa, levei o quadro para a loja para ser feita a montagem.
Entretanto, surgiu o percalço que descrevi no tópico acima mencionado. Muito resumido, o quadro veio sem uma letra e a loja deu-me um crédito de uns euritos para lá gaster e ofereceu uma t-shirt. O crédito em loja foi utilizado para comprar os travões da marca deles, que deverão chegar esta semana.
De referir que fiquei com uma boa impressão do apoio ao cliente por parte da Planet X. Foram sempre atenciosos e direccionados para uma rápida solução que fosse de encontro à minha satisfação, na medida do possível.
Encomenda foi submetida numa quinta-feira à noite, à terça-feira pela hora de almoço estava a receber o pacote à porta de casa. Seleccionei o envio por DPD, que tem, na altura que o adquiri, parceria em Portugal com a Chronopost.
Da minha experiência, apenas tenho coisas boas a dizer da loja.
A Montagem.
A montagem é modesta. O equipamento que tinha na Btwin transitou quase todo para esta, embora tenha tido necessidade de fazer algumas alterações, algumas por diferenças de medidas, outras por estética.
Fica a lista de material, com a primeira foto. Peço desde já desculpa pela fraca qualidade das mesmas, pois fotografia nunca foi o meu forte.
Quadro: Planet X Pro Carbon, tamanho L, acusou 1140gr na balança
Forqueta: Planet X Pro Carbon Road Fork, 380gr
Desviador frontal: Shimano Ultegra Braze On
Desviador traseiro: Campagnolo Xenon 10v
Manípulos: Campagnolo Veloce 10v
Pedaleiro: Campagnolo Veloce Compact 50-34T 175mm com parafusos KCNC
Cassete: Campagnolo Chorus 10v 11-25
Corrente: SRAM
Travões: Btwin com calços BBB
Guiador: FSA Vero Compact com fitas BBB
Avanço: Oval R700
Caixa de direcção: Token Arsenal
Rodas: Campagnolo Zonda
Apertos rápidos: Apertos em titânio chinocas
Pneus: Michelin Lithion 2 23mm
Selim:Selle Italia Trans Am
Espigão: Oval R700
Aperto de espigão: Aerozine
Bichas/Cabos: Alligator brancas/Campagnolo
Grades de bidão: Zéfal
Pedais: Exustar EPR100PP
Suporte: SRAM “barfly”
Peso: 8120gr
É uma montagem em curso. Há ainda muita coisa para mudar. O pedaleiro está no topo da lista. Este tem o bonito peso de praticamente 1Kg. Quando pego na bicicleta até parece que está desequilibrada. Ando a namorar os Fulcrum. A ver vamos o que será. Irá depender da disponibilidade da carteira e eventuais promoções que apanhe.
O desviador Shimano no meio de uma montagem Campy, parece-me quase uma blasfémia! Não gosto, mas foi um desenrasque. O desviador que tinha não servia e, tal como noutros componentes que mudei, o meu mecânico tinha uns usados pela loja e fez-me uns preços porreiros, o que me permitiu ter uma montagem esteticamente mais apelativa e com um baixo valor.
As grades de bidão também irão ser trocadas, por umas Bontrager RXL azuis.
O resto, será com o tempo… muito tempo! A letra que está em falta, irei mandar fazer um autocolante naquele local, só ainda não decidi se um "X" igual ao que lá falta, ou outro desenho qualquer!
Deixo-vos algumas das fotos. Como estou com uma lesão antiga no joelho a moer-me a cabeça, ainda não consegui voltar à estrada e tirar uma foto no seu habitat natural!
Primeiras impressões
Frameset: fiquei bem impressionado com o peso do conjunto. 1520gr e tendo em conta o valor que me custou, é muito bom. O conjunto parece-me confortável, absorve bem as irregularidades do piso, ou pelo menos, muito melhor que o chaço de alumínio que era a anterior. Responde bem às acelerações e pedaladas em pé. Sinto que a força que aplicada me faz mover para a frente, verdadeiramente. Na Btwin, parecia que a força se dissipava pelo quadro. Como podem ver nas fotos, tenho o avanço bem em cima e a coluna está comprida. Não fica muito bonito, mas fica mais confortável e assim ficará durante uns tempos.
Esteticamente, considero que o conjunto de quadro azul e letras brancas com espigão e avanço brancos resulta bem.
Transmissão:
Cumpre. Não é muito precisa, tem sido algo difícil acertar com a afinação perfeita, mas cumpre. Sou fã da Campy desde a Goka e a mudar, será para Campy, embora alguns modelos da Sram me deixem com um pingo de baba.
O pedaleiro é um peso pesado e em breve, “vai de vela”. A cassete foi outro desenrasque mas já estou um bocado arrependido. 11-25 é um bocado “bruto” para mim, que sou tenrinho! Por agora terei de a manter, mas eventualmente terei de repensar este componente.
Travões:
Uns da Planet X estão para chegar, não os CNC, mas sim os Forged. Estes que tenho estão esteticamente desenquadrados de um quadro destes, embora não comprometam. Travam quando é preciso e até à data, sem queixas, os calços da BBB também devem ajudar bastante. São pesados e feios mas travam, basicamente!
Rodas:
As duas últimas voltas da Btwin já foi com as Zonda. Tinha umas Rigida Flyer e já há algum tempo que ponderava trocar. Não querendo, nem podendo, ir para grandes aventuras, as Zonda surgiram como a escolha mais óbvia na gama média de rodas, particularmente para um fã de Campy, como eu. Aquele enraiamento 3G é simplesmente fabuloso! Li muitas e muitas boas críticas às mesmas e não fui minimamente defraudado. Uma diferença abismal para as rodas que tinha. Rolam muito bem, muito bem mesmo! A título comparativo, o meu companheiro mais frequente do pedal estradista, tem umas Zipp (não sei o modelo). Se com as Rigida, eu ficava bem para trás nas descidas, agora é outra conversa. Muitas das vezes as Zonda desenvolvem melhor que as Zipp cujo valor é upa upa! São umas rodas “rijas”, é um facto, mas rolam mesmo bem… e aquele “cantar” é música para os meus ouvidos!
Os restantes componentes, não tenho muito a dizer. Cumprem bem a sua função. Excepção feita aos apertos chinocas. Dá-me a sensação que a mola “enfia-se” lá para dentro e custa um pouco a apertas/desapertar. Não conhecia a marca Oval, mas fiquei bem agradado com a qualidade do espigão e avanço.
As grades de bidão, como referi acima, são para mudar entretanto. Estas da Zéfal, cumprem, mas são feias que nem bodes.
No geral, considero que fiquei com uma bicicleta muito porreira, com margem para evoluir, caso venha a ser essa a minha intenção, e que ficou num preço muitooooooooooo simpático!
Desculpem a falta de profundidade na análise, a falta de qualidade das fotos e o testamento.
Se tiverem alguma questão em particular, terei todo o gosto em responder da melhor maneira que saiba.
Abraços
Antes de mais, começo por dizer que não tinha qualquer intenção de iniciar um tópico de análise. Não que não queira ou não goste de partilhar, mas porque considero que me faltam algumas características essenciais para criar um tópico rico em conteúdo, nomeadamente, uma escrita “bonita” de se ler e conhecimentos técnicos e derivados da experiência no terreno, que permitam fundamentar e aprofundar devidamente as minhas opiniões.
No entanto, depois de vários companheiros me terem enviado MP’s no seguimento de uma questão que coloquei no tópico “compras da net” - http://www.forumciclismo.net/showthread.php?377-Compras-pela-quot-net-quot/page152 , a questionarem-me sobre o processo de aquisição, opinião sobre o quadro e se podia enviar algumas fotos, pensei então em criar este tópico, mais que não seja para transmitir a experiência com a marca e as minhas sensações a pedalar, na óptica de um utilizador quase-leigo.
Divido o tópico em 3 partes: a aquisição, a montagem e primeiras impressões. Impressões de médio/longo prazo serão dadas no seguimento que o tópico venha a ter.
A Aquisição
A minha experiência no mundo da roda fina começou de pé atrás. A minha praia sempre foi o BTT, mas a falta de tempo para pedalar no mato durante a semana e a vontade de o fazer, levaram a que sucumbisse à pressão de alguns amigos em experimentar uma bicicleta de estrada.
Foi apenas em 2010 que comprei a primeira fininha, uma Goka Special Edition, toda em carbono, com Campy Veloce e rodas Campy Khamsin. Estive uns tempos com ela até que devaneios mentais me levaram a vendê-la. O bichinho da estrada tinha adormecido e julgava que não voltasse a acordar.
Tinha-me enganado!
O interesse voltou a morder e em 2012, voltei a adquirir nova estradista, desta vez mais modesta. O orçamento era muito curto e para o que pretendia na altura, quis comprar um chaço, e assim foi. Comprei uma Btwin Sport 2 a um membro aqui do fórum, equipada com material de entrada de gama da Campy, forqueta em carbono da Ritchey e rodas da Rigida. Vinha com alguns componentes danificados e acabei por gastar um pouco mais que o queria, mas acabou por me dar bons km’s de alegria.
Estes dois parágrafos iniciais são apenas para terem noção da minha, quase inexistente, experiência no mundo do ciclismo de estrada, o que poderá ditar algumas opiniões muito superficiais relativamente à bicicleta que vos irei apresentar mais à frente.
Entretanto, o interesse pela estrada começou a intensificar-se um pouco mais e dei por mim a querer um pouco mais. O orçamento continuava curto e optei por procurar apenas quadros, apesar de ir recorrentemente ao site da Canyon namorar a nova Ultimate CF.
Um quadro da Cube, em promoção na Bike Discount esteve quase para vir parar cá a casa, mas a compra nunca foi finalizada.
Até que numa pontual visita à Planet X, vislumbro um conjunto quadro+forqueta a um preço daqueles que, pura e simplesmente, não dá para ignorar e não aproveitar.
O modelo Pro Carbon SL apresentava-se, como referi, a um preço fantástico, só tinha um pequeno contra: era azul. Por norma, gosto de cores escuras que permitam montagens discretas, como tenho a de BTT. Apesar da Btwin que tinha ser também azul, embora com cinzento à mistura, era um azul mais discreto. O Planet X era uma azul muito espampanante! No entanto, depois de olhar para ele várias vezes durante o dia, começou a entranhar-se no olho. Tinha a vantagem de ter alguns componentes com azul e esteticamente falando, isso acabava por pesar.
Muitas pesquisas sobre o quadro, sobre a marca, sobre o atendimento, etc., levaram-me a criar uma boa imagem e que seria uma compra acertada. Lá me decidi pelo azulinho bébé!
Não tirei foto de quando a recebi, porque assim que recebi a caixa, levei o quadro para a loja para ser feita a montagem.
Entretanto, surgiu o percalço que descrevi no tópico acima mencionado. Muito resumido, o quadro veio sem uma letra e a loja deu-me um crédito de uns euritos para lá gaster e ofereceu uma t-shirt. O crédito em loja foi utilizado para comprar os travões da marca deles, que deverão chegar esta semana.
De referir que fiquei com uma boa impressão do apoio ao cliente por parte da Planet X. Foram sempre atenciosos e direccionados para uma rápida solução que fosse de encontro à minha satisfação, na medida do possível.
Encomenda foi submetida numa quinta-feira à noite, à terça-feira pela hora de almoço estava a receber o pacote à porta de casa. Seleccionei o envio por DPD, que tem, na altura que o adquiri, parceria em Portugal com a Chronopost.
Da minha experiência, apenas tenho coisas boas a dizer da loja.
A Montagem.
A montagem é modesta. O equipamento que tinha na Btwin transitou quase todo para esta, embora tenha tido necessidade de fazer algumas alterações, algumas por diferenças de medidas, outras por estética.
Fica a lista de material, com a primeira foto. Peço desde já desculpa pela fraca qualidade das mesmas, pois fotografia nunca foi o meu forte.
Quadro: Planet X Pro Carbon, tamanho L, acusou 1140gr na balança
Forqueta: Planet X Pro Carbon Road Fork, 380gr
Desviador frontal: Shimano Ultegra Braze On
Desviador traseiro: Campagnolo Xenon 10v
Manípulos: Campagnolo Veloce 10v
Pedaleiro: Campagnolo Veloce Compact 50-34T 175mm com parafusos KCNC
Cassete: Campagnolo Chorus 10v 11-25
Corrente: SRAM
Travões: Btwin com calços BBB
Guiador: FSA Vero Compact com fitas BBB
Avanço: Oval R700
Caixa de direcção: Token Arsenal
Rodas: Campagnolo Zonda
Apertos rápidos: Apertos em titânio chinocas
Pneus: Michelin Lithion 2 23mm
Selim:Selle Italia Trans Am
Espigão: Oval R700
Aperto de espigão: Aerozine
Bichas/Cabos: Alligator brancas/Campagnolo
Grades de bidão: Zéfal
Pedais: Exustar EPR100PP
Suporte: SRAM “barfly”
Peso: 8120gr
É uma montagem em curso. Há ainda muita coisa para mudar. O pedaleiro está no topo da lista. Este tem o bonito peso de praticamente 1Kg. Quando pego na bicicleta até parece que está desequilibrada. Ando a namorar os Fulcrum. A ver vamos o que será. Irá depender da disponibilidade da carteira e eventuais promoções que apanhe.
O desviador Shimano no meio de uma montagem Campy, parece-me quase uma blasfémia! Não gosto, mas foi um desenrasque. O desviador que tinha não servia e, tal como noutros componentes que mudei, o meu mecânico tinha uns usados pela loja e fez-me uns preços porreiros, o que me permitiu ter uma montagem esteticamente mais apelativa e com um baixo valor.
As grades de bidão também irão ser trocadas, por umas Bontrager RXL azuis.
O resto, será com o tempo… muito tempo! A letra que está em falta, irei mandar fazer um autocolante naquele local, só ainda não decidi se um "X" igual ao que lá falta, ou outro desenho qualquer!
Deixo-vos algumas das fotos. Como estou com uma lesão antiga no joelho a moer-me a cabeça, ainda não consegui voltar à estrada e tirar uma foto no seu habitat natural!
Primeiras impressões
Frameset: fiquei bem impressionado com o peso do conjunto. 1520gr e tendo em conta o valor que me custou, é muito bom. O conjunto parece-me confortável, absorve bem as irregularidades do piso, ou pelo menos, muito melhor que o chaço de alumínio que era a anterior. Responde bem às acelerações e pedaladas em pé. Sinto que a força que aplicada me faz mover para a frente, verdadeiramente. Na Btwin, parecia que a força se dissipava pelo quadro. Como podem ver nas fotos, tenho o avanço bem em cima e a coluna está comprida. Não fica muito bonito, mas fica mais confortável e assim ficará durante uns tempos.
Esteticamente, considero que o conjunto de quadro azul e letras brancas com espigão e avanço brancos resulta bem.
Transmissão:
Cumpre. Não é muito precisa, tem sido algo difícil acertar com a afinação perfeita, mas cumpre. Sou fã da Campy desde a Goka e a mudar, será para Campy, embora alguns modelos da Sram me deixem com um pingo de baba.
O pedaleiro é um peso pesado e em breve, “vai de vela”. A cassete foi outro desenrasque mas já estou um bocado arrependido. 11-25 é um bocado “bruto” para mim, que sou tenrinho! Por agora terei de a manter, mas eventualmente terei de repensar este componente.
Travões:
Uns da Planet X estão para chegar, não os CNC, mas sim os Forged. Estes que tenho estão esteticamente desenquadrados de um quadro destes, embora não comprometam. Travam quando é preciso e até à data, sem queixas, os calços da BBB também devem ajudar bastante. São pesados e feios mas travam, basicamente!
Rodas:
As duas últimas voltas da Btwin já foi com as Zonda. Tinha umas Rigida Flyer e já há algum tempo que ponderava trocar. Não querendo, nem podendo, ir para grandes aventuras, as Zonda surgiram como a escolha mais óbvia na gama média de rodas, particularmente para um fã de Campy, como eu. Aquele enraiamento 3G é simplesmente fabuloso! Li muitas e muitas boas críticas às mesmas e não fui minimamente defraudado. Uma diferença abismal para as rodas que tinha. Rolam muito bem, muito bem mesmo! A título comparativo, o meu companheiro mais frequente do pedal estradista, tem umas Zipp (não sei o modelo). Se com as Rigida, eu ficava bem para trás nas descidas, agora é outra conversa. Muitas das vezes as Zonda desenvolvem melhor que as Zipp cujo valor é upa upa! São umas rodas “rijas”, é um facto, mas rolam mesmo bem… e aquele “cantar” é música para os meus ouvidos!
Os restantes componentes, não tenho muito a dizer. Cumprem bem a sua função. Excepção feita aos apertos chinocas. Dá-me a sensação que a mola “enfia-se” lá para dentro e custa um pouco a apertas/desapertar. Não conhecia a marca Oval, mas fiquei bem agradado com a qualidade do espigão e avanço.
As grades de bidão, como referi acima, são para mudar entretanto. Estas da Zéfal, cumprem, mas são feias que nem bodes.
No geral, considero que fiquei com uma bicicleta muito porreira, com margem para evoluir, caso venha a ser essa a minha intenção, e que ficou num preço muitooooooooooo simpático!
Desculpem a falta de profundidade na análise, a falta de qualidade das fotos e o testamento.
Se tiverem alguma questão em particular, terei todo o gosto em responder da melhor maneira que saiba.
Abraços