Clássico tens o 3T Rotundo Team em carbono. A forma pode ser mais ou menos complicada de produzir, mas tudo se faz.
Quanto ao guiador em si, o bom carbono é sempre mais leve que o bom alumínio, agora o argumento do preço é que pode pesar e bem na equação.
Um bom guiador de alumínio se partir numa queda, são 70 a 100 euros de prejuízo, já no caso do bom carbono podemos estar a falar de 250 a 550 euros para o lixo numa fracção de segundo.
Não me parece que a falha catastrófica seja uma ameaça constante. Se não me falha a memória, por exemplo no BustedCarbon não há guiadores que partiram sem aviso em condições normais de utilização. Há sim inúmeros guiadores partidos em quedas, toques e acidentes. Naturalmente que os cuidados a ter na instalação deverão ser redobrados, no entanto é parte do investimento de quem passa ao mundo do carbono, uma chave dinamométrica que, por exemplo, a ritchey vende a 12 euros, já calibrada a 5nm, o standard para a esmagadora maioria dos apertos nestas zonas sensíveis. Com a massa de carbono poderá até apertar-se menos.
Pessoalmente já me meteu mais confusão o carbono em zonas vitais. No entanto não conseguiria colocar um outro guiador de carbono a não ser um Syntace, apesar do conjunto de medidas peculiares deste fabricante. Isto porque são testados e reconhecidos não só pela marca, e sempre com resultados bastante positivos.
Tudo depende, afinal, do objectivo de quem compra. O ganho de conforto poderá efectivamente ser marginal à custa de uma maior torção o que poderá não agradar a toda a gente. O ganho de peso poderá ser significativo, mas implica investir num bom guiador de carbono. O ganho estético é discutível, uma vez que falamos de 20cm de guiador visível... A empatia e a afectividade também contam, e isto é válido para o guiador de carbono ou para o parafusinho vermelho na grade de bidão.
Enfim, caberá a cada um pesar os prós e os contras do investimento e decidir em conformidade.