Tinha ido uma vez ao Festival Bike, há 4 anos, e não guardei saudades...Este ano, tendo em conta que estava a passar o fim de semana relativamente perto, resolvi ir lá dar uma espreitadela e confirmei que, decididamente, aquilo não é para mim! Demasiada confusão, demasiadas luzes, cores, neons, plasmas e letras garrafais ... mais do mesmo. Haverá quem goste (e, a julgar pela afluência no Sábado, serão muitos) mas não fiquei com vontade de voltar. Vêem-se coisas interessantes, é certo, mas pouco que me cativasse particularmente. Mas lá está, são gostos....Assim de repente, ficou-me na retina o stand da Specialized de uma forma geral e, em particular, uma Awol Evo que passava meio despercebida no meio de tanto "fórmula 1". Gostei de ver as Bianchi, tive curiosidade pelas Pinarello, parei no discreto espaço da Olympia (não tivesse eu uma), salivei com as Cérvelo e com as Look, parei para apreciar as BMC, achei as Canyon interessantes e debrucei-me um pouco nas Lapierre...e, que me lembre, o resto foi passando sem deixar grande marca. Chega-se a um ponto que a vista já está turva e o cérebro cansado e quer-se fugir dali para fora...
Notei a ausência de algumas marcas, particularmente de marcas e conceitos que fujam à normalidade....tudo muito formatado, tudo muito idêntico. Estava à espera de ver mais destaque dado às gravel bikes, tendo em conta a tendência, e a conceitos mais invulgares....mas nada...só um pequeníssimo espaço de fixies, algumas urbanas e utilitárias, mas nada de muito cativante. Titânio nem vê-lo...fabricantes mais "artesanais" idem. Poucos pontos de interesse além da normal mostra de artigos.
Destaque para a afluência massiva...prova de que o interesse pela bicicleta anda em altas.
A reportagem fotográfica resume bem o que se viu por lá.