ora hoje fui reconhecer o trajecto do mediofondo! só não fiz a partida nem a chegada, mas essas partes são bem conhecidas.
a partida vai ser a descer e de início até há boa pendente. se o pessoal não tiver cuidado, pode começar mal. fazem-se umas rotundas também no início. vai ser necessária alguma cautela. neste início, as fobias podem sair caras. Também cruzamos umas passagens de nível. Piso irregular, que exige, pelo menos, precaução.
o trajecto parece simples, mas é exigente. é necessário ir pedalar o tempo quase todo. são poucos os locais de descanso por haverem grandes descidas.
o início é rápido e como ainda são os primeiros kilómetros, fazem-se bem. a nacional aqui está bem tratada. é espaçosa. dá para os grupos irem bem e descansados.
a chegada ao Espinheiro começa a ter uma subidita ligeiramente mais exigente. mas nada de muito especial. rapidamente se chega a Evoramonte. Aqui temos uma subidita maior. divida em pequenos patamares. não é muito má de se fazer por isso mesmo. é fácil dividir o esforço em pequenas etapas.
desce-se até Estremoz, e vamos para a N4 por poucos kilómetros. e vem a parte mais bonita do percurso. entramos numa nacional (quase parece municipal) bem tratada. bom piso. vias menos largas, mas daquelas estradas em que eu adoro pedalar. poucos carros. subimos pela Serra d'Ossa. Subida longa, contante, sem grandes inclinações que assustem. O problema é ser longa. toda a gente a faz. Será uma questão de ritmo. Em bom ritmo desce-se. Há duas ou três curvas que requerem maior atenção e cuidado. Chegamos depois ao Redondo.
Aqui, temos (a meu ver a pior parte do percurso). Já vamos com 2/3 do percurso nas pernas. Há muitos troços com bastantes irregularidades. Fissuras, buracos, altos e baixos. O percurso é rolante, mas a estrada não convida. Piora porque o espaço é aberto. muito sujeito a ventos. Hoje era meio frontal, meio lateral. Grupetos que queiram atacar podem ter aqui as suas hipóteses. Creio que facilmente se podem fazer cortes. Há pouco para ver. Nada para olhar. É mesmo só uma nacional. E isso torna o troço meio interminável.
Pelo menos até atingirmos a Ladeira da Boa Morte. Aqui temos a penúltima dificuldade do dia. Uma rampa algo inclinada. Durinha, a pedir bastantes watts. O bom é que fica Évora à vista. Voltamos a ter as passagens de nível e o fim à vista.
(não fiz o seguinte que é o final, mas explico como é) Acabamos a entrar na muralha, subimos ao lado da Universidade em direção ao templo. Uma rampa inclinada e muito dura. Não se chega ao final sem gastar uns watts finais.