• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

Espigões de selim confortáveis

ohomemdobussaco

Active Member
Eu já há uns tempos atrás tinha referido noutro tópico (creio que no tópico da bike de Cx do RTC) que não há melhor espigão de selim para conforto que os Ergon/Canyon VCLS 2.0, tanto em termos de filtrar vibrações como a absorver pancadas. Tenho 2 espigões desses, um na bike de estrada e outro na de cx, e sei bem do que falo. Principalmente na bike de cx é impressionante as pancadas que aquilo absorve, parece que se tem um pequeno amortecedor debaixo do selim. Já na bike de estrada, impressiona pelas vibrações que filtra...

Claro que nessa altura, veio logo o iluminado do costume dizer que não, o VCLS 2.0 prestava para umas coisas e não prestava para outras, etc e tal, a lengalenga do costume, e de certeza sem nunca sequer ter experimentado um destes espigões. Afinal, parece que há uma revista da especialidade, que até fez o comparativo com métodos de testes científicos, que concorda comigo! Quanto ao espigão em si, eu não quero outro, mesmo que existam mais leves!
 

open

Active Member
já tínhamos falado anteriormente, mas obrigado pela opinião.

Algum motivo técnico para o da ergon ser mais caro, ou é uma questão de marca?

Dos dois modelos da canyon o que difere é o setback, certo?
 

ohomemdobussaco

Active Member
O espigão foi desenvolvido para a Canyon pela Ergon. Claro que depois a Canyon, por ter muito mais visibilidade como marca, além de integrar esses espigões em alguns modelos de bicicletas e quadros, vende muito mais que a Ergon. Talvez seja esse o motivo, mas tecnicamente são iguais. E sim, entre os dois modelos o que varia é o setback, definido pela curvatura junto ao aperto de selim. Atenção que se pensarem em usar estes espigões em selins com carris ovais em carbono, precisam de comprar à parte a cabeça de aperto especifica para esses carris ovais. Preparem mais 20/25 euros para isto. Eu tive que comprar para usar na bike de estrada...
 

RTC

Moderador
Staff member
Como alguns sabem, eu tenho o CG-R da Specialized.
Sinceramente, procurei reviews deste mas não dos "concorrentes". Gosto do conceito do CG-R, vi boas reviews, o recuo era o ideal para o meu caso, encontrei uma promoção e não hesitei. O espigão é muito bem acabado e o sistema one single bolt, nesta marca, funciona muito bem. O Bontrager por exemplo, é um stress para nivelar o selim.
Obviamente o feedback que poderei dar nem sequer se pode aproximar às condições efectuadas e conclusões retiradas desse teste, mas comparativamente ao Bontrager RXL que estava lá montado, notei bem a diferença no conforto. Para melhor, claro. Noto diferença tanto no amortecimento das pancadas secas como na vibração. O flectir, não sei se é muito ou pouco, mas também noto e é bem visível.
Voltaria a comprar mesmo depois de ler esse teste? Pelo preço a que comprei...a resposta é inequívoca: Sim!
 

ohomemdobussaco

Active Member
Pois, RTC, pelo preço que compraste o teu parece que foi um grande negócio, sem duvida! Mas posso-te garantir que o que mais me impressiona nos VCLS 2.0 é o quanto aquilo flecte nas pancadas (segundo os fabricante chega a fazer 25mm de deslocação), mas curiosamente não flecte ao pedalar sentado em esforço nas subidas mais íngremes. Isto, em qualquer das bikes... :)
 

jppina

Well-Known Member
80 psi dá aprox. 5.5bars é claro que fica confortavel, mas em Estrada a ideia principal penso que não seja tanto o conforto mas sim a performance a velocidade a reatividade.

Acho que para muito gente só com pressões elevadas é que as rodas rolam melhor... eu sou daqueles que defende precisamente o contrário, não é preciso pressões elevadas, inclusive com elas mais baixas o pneu agarra melhor, temos mais tração e controlo... mas sei que este é um tema polémico e que dava pano para mangas. E devem ser uma minoria aqueles que pensam como eu...
 

albertosemcontador

Well-Known Member
Claro que nessa altura, veio logo o iluminado do costume dizer que não, o VCLS 2.0 prestava para umas coisas e não prestava para outras, etc e tal, a lengalenga do costume, e de certeza sem nunca sequer ter experimentado um destes espigões. Afinal, parece que há uma revista da especialidade, que até fez o comparativo com métodos de testes científicos, que concorda comigo! Quanto ao espigão em si, eu não quero outro, mesmo que existam mais leves!

Meu caro.... Entao?

Está aqui o que disse o iluminado...

Mas pessoal, vamos la ver uma coisa...

Estamos a falar e a comparar 2 coisas aqui completamente diferentes, uma coisa e o sworks cgr outra coisa e o vcls...

O sistema sworks cgr e um sistema de absorcao de impacto, um estilo de suspensao derivado ao composto carbonico em forma de z que causa um efeito de mola, efeito esse mola, fictitio, Mas que sem duvida funciona, funciona que e um sistema de torsao da compositors que faz com que Haja alguma flexibilidade do mesmo relativamente ao embate, Assim como o sistema zertZ tambem da specialized e como o isospeed da trek, onda da pinarello, save plus micro nas cannondale supersix etc...por exemplo, entre outros etc...etc..

No entanto, o sistema vcls, nao e um sistema de mola fictitio, nem de amortecimento de embate, e sim um sistema criado sobre forma a diminuir as vibracoes das irregularidades da Estrada, basta ver a forma como foi construido a abertura do mesmo permite distribuir as vibracoes da mesma, por 2 canais, em vez de 1, tendo a parte central como principal dissipacao das mesmas sob forma de quando chegarem ao selim elas se dissiparem o mais possivel... Durante o processo, e sem o toque final, que tem o sworks cgr de amortecimento...Aqui neste caso do vcls um sistema identico ao das cannondale synapse chamado power piramide inseridas no quadro junto a bottom bracket....

Estamos a falar em Ambos de energias e de capacidade de cada um tem de as absorver, Mas um amortece... O outro nao... O outro dissipa, expulsa, da mesma forma como faz o carbono, naturalnente, Mas o tipo de construcao utilizado em abertura do mesmo faz com que esse processo natural da dissipacao de energia do carbono seja mais acelerado do que num espigao em carbono normal, o cgr fara isso obviamente como sendo um composto de carbono, Mas tem o beneficio da suspensao, la esta mola ficticia, Mas que funciona...

Portanto Rene, para ciclocross e estradao, etc...etc.. Acho que tiras muito mais partido e beneficio do cgr, do que propriamente o vcls...Isto porque a capacidade de amortecimento que tens ai, nao vais ter no outro e para offroad e importante...Mas tambem e utilizado no Paris Roubaix... Por exemplo...

Agora o contrario e que nao...

Para quem andar em Estrada e em paralelo, o mais provavel e beneficiar mais do sistema vcls, porque tem a capacidade de absorcao da vibracao, sem perder o efeito balanco que afeta na velocidade que provem de uma suspensao da mola ficticia...

E nao... Eu com este, em offroad, nao me atrevia, Mas com o cgr, ja e o ideal...

Sao coisas completamente diferentes...

Este ultimo da trigon, nunca me convenceu, nao so pelo aspecto da coisa, Mas por me fazer lembrar um Dildo daqueles todos modernos e todos sofisticados...;) o que eu chamo de dildo aerodinamica, aero dildo...lol hehehehe lol

A Fsa tambem tem um com suspensao, Mas suspensao mesmo... Compressao de Ar... Mas esse e mais raro de encontrar, embora conheco quem tenha...

Grande abraco...

Estimado... Quanto a lenga lenga, não aprendi de bicicletas e de ciclismo como o senhor aprende... Leituras de internet..

Quanto ao ter experimentado os 2...

Tenho mais bicicletas que você tem camisas... E sim...já experimentei os 2

O homemdobussaco, tomara você encontrar nas suas leituras da internet.. Comentários de qualidade como os meus...

Ja para não falar na quantidade de palha que vossas excelências colocais...

Grande abraço...
 

Medroso#78

Active Member
Boas,

por acaso, até à data, não sei se por usar pneus 25mm, não me queixo de desconforto na minha "fininha", independentemente do numero de km! E ainda bem... pois tem espigão integrado, não daria para "trocas e baldrocas". :p
 

gonpalco

Member
Obrigado pelo link!

Já no passado quem queria um pouco de conforto instalava um espigão USE (ti) de 25mm de diâmetro (shim para ir ao diâmetro do quadro) e selim em titânio.
O resultado ao início era top, mas rápidamente esquecida a diferença com o passar do tempo.
O espigão da Specialized creio não querer ir ao extremo do Ergon, e ter sido pensado para ser uma peça de um conjunto (estilo Robaix).

- Quem tem o Ergon, consegue notar (e acha negativo) o movimento não desejado - [estilo pedalar a subir sentado] - ?

Eu notei muito a mudança de 23C para 25C - com a mesma pressão (já nem falo em baixar), mas também notei a bicicleta ficar menos reactiva - pode ser efeito psicológico dado que nunca cheguei a medir se é realmente isso ou não.
Pode também ser experimentado câmaras de Latex, dado que são mais "manejáveis" e conseguem deformar com menos força que as tradicionais.

Já agora, só para info, a quantidade de TPI influencia bastante o conforto e "feeling" do pneu, e aqui é algo que tenho de experimentar como os "open tubulars".


PS - Qual é o porquê de picardia aqui no forum?
 

MigC77

Well-Known Member
Caros, vou comentar neste tópico com o único objectivo de corrigir algumas afirmações algo incorrectas e obviamente dar a minha opinião uma vez que tive uma Spec Roubaix que vinha com o espigão CGR.

Vou começar pela questão dos pneus… larguras/pressões/furos… Obviamente (aqui não vou descobrir a pólvora) quanto largo for o pneu, mais volume de ar terá logo maior será a sua capacidade de “amortecer” o que poderá logicamente transmitir maior conforto ao ciclista. “Poderá” porque dependerá da pressão que se coloca no pneu. Quanto menor for a pressão, até um certo limite, maior será o “conforto” porque maior será a capacidade de absorção de impactos do pneu. Esse limite, tem a ver com o peso do conjunto bicicleta + ciclista e também com a largura do pneu. A regra é simples quanto mais estreito o pneu menos margem há para baixar a pressão do mesmo sem começar a sentir “o pneu com pouca pressão”, quanto mais largo mais margem existe. Igualmente quanto maior o peso do ciclista mais pressão será necessária no pneu.

Agora em termos de andamentos. Foi aqui dito quanto mais largo o pneu e menos pressão tiver mais tracção exerce… é verdade! Mas se em vez de falarmos de tracção falarmos de atrito também podemos afirmar que quanto maior a superfície em contacto com a estrada maior será o atrito e mais tracção é mais tracção é necessária desenvolver nas nossas perninhas para vencer o atrito… Acaba sempre por ser uma faca de dois gumes… Neste caso não há uma verdade única, no entanto os estudos que tem sido realizado e a experiência tem vindo a apontar mais vantagens no uso de pneus de maior largura na estrada.

Furos… foi aqui dito que o facto de andar com menos pressão nos pneus aumenta a probabilidade de ter um furo é um mito. Isso não é correcto. Um “pinch flat” é um furo provocado por “entalar” a câmara de ar entre o solo e o aro da roda… É o tipo de furo que deixa duas marca na câmara de ar como se tivesse sido mordida por uma cobra. Ora bem este tipo de situação é mais provável de acontecer com menos pressão nos pneus porque com mais facilidade ao passar por cima duma pedra, ao galgar um passeio ou quando se passa por cima dum buraco, a câmara de ar pode ser comprimida contra o aro da roda. Isto não é um mito… é um facto baseado em princípios da Física e na falta de atenção ou desleixo do ciclista. Agora a realidade é que, na estrada, baixando a pressão dos pneus e sendo cuidadoso efectivamente não há um acréscimo de risco tão grande… Eu pessoalmente com a bicicleta de estrada não me recordo de ter tido um pinch flat…

Mas falemos agora de espigões… só posso falar de um que foi o que tive… o CG-R. Sinceramente a minha opinião deste espigão é relativamente limitada porque o experimentei apenas numa bicicleta e essa bicicleta já foi concebida para o “conforto”. Ainda assim pareceu-me não ser um mau espigão, bem construído e robusto. Tal como já foi dito neste tópico, e alias qualquer pessoa consegue aferir olhando para ele, trata-se de um espigão desenhado para absorver pancadas verticais e nisso julgo que cumpre a função. O facto de ser de carbono também presumo que o dote de alguma capacidade de absorção de vibrações… mas pelos testes efectuados e resultados divulgados no artigo obviamente não se destaca nesse apartado, havendo no mercado outros que o superam.

Por último vou comentar algumas afirmações que não são correctas:

otnemeM, parece-me exagerado dizer que o espigão da Spec é um fail enorme… como já disse tive um e não achei mau… agora se compraria um espigão destes para uma bicicleta de estrada tendo em conta onde ele se destaca… provavelmente não… vindo já de “série” na bicicleta também não vejo grande razão para o trocar! Em relação ao peso são só mais 12g que o da Ergon! Aqui também te excedeste ;)

O espigão foi desenvolvido para a Canyon pela Ergon. Claro que depois a Canyon, por ter muito mais visibilidade como marca, além de integrar esses espigões em alguns modelos de bicicletas e quadros, vende muito mais que a Ergon. Talvez seja esse o motivo, mas tecnicamente são iguais. E sim, entre os dois modelos o que varia é o setback, definido pela curvatura junto ao aperto de selim. Atenção que se pensarem em usar estes espigões em selins com carris ovais em carbono, precisam de comprar à parte a cabeça de aperto especifica para esses carris ovais. Preparem mais 20/25 euros para isto. Eu tive que comprar para usar na bike de estrada...

Not true… o Ergon CF3 Pro Carbon existe e é vendido pela Ergon. Simplesmente a Canyon chegou a um acordo para o espigão da Ergon se tornar num OEM (https://en.wikipedia.org/wiki/Original_equipment_manufacturer). Por esse motivo vendem-no como VCLS 2.0 de série em alguns modelos e como produto aftermaket. As razões para a Ergon ter feito este acordo com a Canyon em vez integrar o seu produto com a sua própria marca terá certamente a ver com a sua estratégia comercial e poderá ser um dos motivos que o homemdobussaco apontou.

My 2cents
 

jppina

Well-Known Member
Good post!

Só um reparo, quando aqui alguém disse que era um mito o facto de que baixar as pressões provocava mais furos, penso que se estava apenas a referir ao furos dos "normais", e não aos snake bite que apontaste, e bem, no teu post. Mas quem o disse, mais do que eu, poderá vir aqui dizer se a minha interpretação está correta.
 

otnemeM

Member
Não acho que tenha exagerado, é mais uma questão de contexto.
Quando se analisam os espigões de forma isolada conclui-se que o Spec é fraco quando comparado com a concorrência. Felizmente a Roubaix é uma bicicleta muito boa e por isso o espigão ali não estraga, mas entre esse e um que pese 100g menos não vai haver diferença de concorto.
Comparando com o Ritchey, pesa muito mais e faz muito menos. Comparado com o Ergon pesa pouco mais mas faz muiiiiito menos :p
 
Top