Boas pessoal!
Só para dar conta das últimas evoluções da RC 30, algumas importantes. Importante, importante foi o bike-fit que já foi realizado. Alterações mais ou menos significativas nas regulações da bike e até nos sapatos (cleats, ângulo e posição). Para resumir, só o selim subiu mais de 2 cm (!!!). Após um mês da realização do referido, os resultados são além do esperado: dores nas costas desapareceram; formigueiro na mão direita diminuiu significativamente só aparecendo esporadicamente; Sensação de realizar esforço menor para a mesma velocidade (mais notória logo no início, na fase de adaptação); posição e pedalada mais confortáveis no geral. Sim senhor, valeu bem a pena.
A nível estético a bichinha mereceu algumas alterações (ver o vídeo) donde se destacam os novos
lettering e as novas fitas da Prólogo. Aproveitei que a Scott deu garantia das fitas originais (um dos lados deteriorou-se prematuramente) e cabe dizer que têm uma pega muito sólida e um fantástico efeito anti-derrapante.
E agora um pequeno desabafo. Nunca vos aconteceu trocarem de bike e ficarem com a sensação que perderam performance? Pois é o que sinto. E os números no Strava comprovam, esta bike é mais lenta que a Van Rysel. As diferenças são muito subtis, dependendo da extensão dos segmentos. O facto é que volvidos 6 meses, a velhinha ainda continua a deter muitos e muitos RP em muitos segmentos. Eu reconheço que, sem querer, acabamos por ficar mais ou menos reféns dos números, embora o foco principal esteja sempre no prazer que retiramos das pedaladas. Porém os números estão lá para serem analisados e quando há retrocessos de performance fica-se preocupado: será que é mim? Será da bike?
Talvez as rodas de carbono (na agenda das futuras aquisições) venham trazer nova vida à RC 30...
Até estou à espera que me chegue a casa a banda cardíaca que comprei recentemente, só para ter mais uma forma de controlo da pedalada para além da perceção subjetiva de esforço. E com a idade a avançar, é bom saber como anda a máquina (coração).
Abraços