Apesar de não participar muito, sou um assíduo leitor das crónicas que por aqui se escrevem. Durante o Inverno dedico-me mais ao BTT mas com o aproximar do bom tempo e dos dias grandes vão-se multiplicando as voltas de estrada, só que na maioria das vezes limito-me ao registo fotográfico. Mas desta vez vou contribuir também aqui para as crónicas.
Os companheiros de pedalada foram mais ou menos os do costume: Tico, Eduardo e Óscar. A zona onde se ia desenrolar o percurso não era de todo desconhecida, após várias investidas de BTT ou de asfáltica ao longo dos anos. Mas havia motivos para fazer o percurso que me deixavam entusiasmado.
Como sempre saímos de casa (Delães, Vila Nova de Famalicão). Os primeiros kms até à Póvoa de Lanhoso, rolantes, serviram para aquecimento. Seguiu-se o primeiro ponto de interesse, a ligação a Vieira do Minho. Existem duas possibilidades mais conhecidas para fazer esta ligação: ou pela mais movimentada N103 ou pela agradável N205. Mas queria estradas diferentes e pitorescas e assim o percurso foi traçado pela encosta norte do Rio Ave, passando por Anissó. Conhecíamos algo da encosta, de incursões anteriores de BTT, mas a estrada era uma incógnita. Com o RideWithGPS a ameaçar-nos com acumulados a rondar os 5000m foi com muito cuidado que encarámos esta e todas as outras subidas do percurso. Mais tarde, no final do dia, viríamos a contabilizar afinal pouco mais de 3000m. Mas foi talvez devido a essa contenção que chegámos a casa relativamente frescos para os kms percorridos.
Ao longo desta jornada tivemos algumas surpresas. Agradáveis, claro.
Depois de Vieira do Minho aguardava-nos outra novidade que gerava expectativa... ou apreensão. Tratava-se da ascensão directa ao Parque da Serradela, na Serra da Cabreira. Julgo (corrijam-me se estiver enganado) que essa estrada, actualmente asfaltada, foi em tempos um dos estradões do rally de Portugal. Afinal também esta subida não revelou dificuldades exageradas. E a paisagem fantástica, como sempre.
Atingido o topo tinha agora uma decisão que tinha deixado em aberto. Seguir para o Salto pelas aldeias ao longo da encosta (Espindo, Zebral...) ou ir lá abaixo à N103. Acabei por optar pela N103. Além de gostar da panorâmica dessa estrada, apetecia-me depois percorrer de roda fina a estrada que liga da albufeira da Venda Nova à Borralha (julgo que a mesma que o Fogueteiro percorreu há uns dias). Mas, já que íamos descer, o Óscar teve a excelente ideia de registar em vídeo:
[video=youtube;Wv9_yw_n2hM]http://www.youtube.com/watch?v=Wv9_yw_n2hM[/video]
Depois da albufeira, a saída à direita em direcção à Borralha surpreendeu os meus companheiros. Receosos de que a rampa se prolongasse mais que o desejado, começaram a lançar insultos ao guia.
Paragens para algumas fotos sobre o vale e passagem na pobre mas muito bonita aldeia da Borralha. Optei pela estrada por Paredes e mais uma vez as rampas à saída da Borralha não ficaram isentas de comentários. Mas acho que o esforço compensou.
No Salto não pudemos deixar de visitar a nossa velha amiga D. Maria onde retemperámos forças com algum alimento e bebida. Estávamos agora a meio caminho, altura de encetar o regresso
Apontámos a Cabeceiras mas logo no início da longa descida de 11km, virámos à direita para ascender à aldeia de Torrinheiras cuja travessia se fez através dum belo troço de "pavé".
Aguardava-nos agora uma longa descida. O piso não era famoso, o que obrigou à passagem prévia pelo Deshaker de mais um vídeo do Óscar.
[video=youtube;mvJiyKbdOks]http://www.youtube.com/watch?v=mvJiyKbdOks[/video]
A descida durou, durou e durou. Ao chegarmos à N205 reparei que, por distracção, não tinha desenhado o percurso até Cabeceiras através desta mas sim através da EM524. Abençoado engano.
Em Cabeceiras mais uma decisão: qual das estradas sair em direcção a Fafe? Pela N311 ou pela sua variante, a EM524-1. Esta última, com as suas rampas finais "assassinas", era um desafio que já há algum tempo eu e o Tico tínhamos curiosidade em enfrentar. E enfrentámos. E todos chegámos lá acima com mais uma no rol.
Daí até ao final não houve grande história. Várzea Cova, Moreira de Rei, Fafe e o tradicional comboio até Guimarães pela ciclovia. 180km bem passados na companhia dos amigos.
Mais fotos em: https://picasaweb.google.com/voodoo.bokor
Os companheiros de pedalada foram mais ou menos os do costume: Tico, Eduardo e Óscar. A zona onde se ia desenrolar o percurso não era de todo desconhecida, após várias investidas de BTT ou de asfáltica ao longo dos anos. Mas havia motivos para fazer o percurso que me deixavam entusiasmado.
Como sempre saímos de casa (Delães, Vila Nova de Famalicão). Os primeiros kms até à Póvoa de Lanhoso, rolantes, serviram para aquecimento. Seguiu-se o primeiro ponto de interesse, a ligação a Vieira do Minho. Existem duas possibilidades mais conhecidas para fazer esta ligação: ou pela mais movimentada N103 ou pela agradável N205. Mas queria estradas diferentes e pitorescas e assim o percurso foi traçado pela encosta norte do Rio Ave, passando por Anissó. Conhecíamos algo da encosta, de incursões anteriores de BTT, mas a estrada era uma incógnita. Com o RideWithGPS a ameaçar-nos com acumulados a rondar os 5000m foi com muito cuidado que encarámos esta e todas as outras subidas do percurso. Mais tarde, no final do dia, viríamos a contabilizar afinal pouco mais de 3000m. Mas foi talvez devido a essa contenção que chegámos a casa relativamente frescos para os kms percorridos.
Ao longo desta jornada tivemos algumas surpresas. Agradáveis, claro.
Depois de Vieira do Minho aguardava-nos outra novidade que gerava expectativa... ou apreensão. Tratava-se da ascensão directa ao Parque da Serradela, na Serra da Cabreira. Julgo (corrijam-me se estiver enganado) que essa estrada, actualmente asfaltada, foi em tempos um dos estradões do rally de Portugal. Afinal também esta subida não revelou dificuldades exageradas. E a paisagem fantástica, como sempre.
Atingido o topo tinha agora uma decisão que tinha deixado em aberto. Seguir para o Salto pelas aldeias ao longo da encosta (Espindo, Zebral...) ou ir lá abaixo à N103. Acabei por optar pela N103. Além de gostar da panorâmica dessa estrada, apetecia-me depois percorrer de roda fina a estrada que liga da albufeira da Venda Nova à Borralha (julgo que a mesma que o Fogueteiro percorreu há uns dias). Mas, já que íamos descer, o Óscar teve a excelente ideia de registar em vídeo:
[video=youtube;Wv9_yw_n2hM]http://www.youtube.com/watch?v=Wv9_yw_n2hM[/video]
Depois da albufeira, a saída à direita em direcção à Borralha surpreendeu os meus companheiros. Receosos de que a rampa se prolongasse mais que o desejado, começaram a lançar insultos ao guia.
Paragens para algumas fotos sobre o vale e passagem na pobre mas muito bonita aldeia da Borralha. Optei pela estrada por Paredes e mais uma vez as rampas à saída da Borralha não ficaram isentas de comentários. Mas acho que o esforço compensou.
No Salto não pudemos deixar de visitar a nossa velha amiga D. Maria onde retemperámos forças com algum alimento e bebida. Estávamos agora a meio caminho, altura de encetar o regresso
Apontámos a Cabeceiras mas logo no início da longa descida de 11km, virámos à direita para ascender à aldeia de Torrinheiras cuja travessia se fez através dum belo troço de "pavé".
Aguardava-nos agora uma longa descida. O piso não era famoso, o que obrigou à passagem prévia pelo Deshaker de mais um vídeo do Óscar.
[video=youtube;mvJiyKbdOks]http://www.youtube.com/watch?v=mvJiyKbdOks[/video]
A descida durou, durou e durou. Ao chegarmos à N205 reparei que, por distracção, não tinha desenhado o percurso até Cabeceiras através desta mas sim através da EM524. Abençoado engano.
Em Cabeceiras mais uma decisão: qual das estradas sair em direcção a Fafe? Pela N311 ou pela sua variante, a EM524-1. Esta última, com as suas rampas finais "assassinas", era um desafio que já há algum tempo eu e o Tico tínhamos curiosidade em enfrentar. E enfrentámos. E todos chegámos lá acima com mais uma no rol.
Daí até ao final não houve grande história. Várzea Cova, Moreira de Rei, Fafe e o tradicional comboio até Guimarães pela ciclovia. 180km bem passados na companhia dos amigos.
Mais fotos em: https://picasaweb.google.com/voodoo.bokor