Data: 24 de Junho de 2008
Distância: 170km
Desnível acumulado: 2600m
Apesar de nos últimos anos praticar essencialmente BTT, nunca perdi a paixão de infância que tinha pelo ciclismo de estrada. Possuo uma velha bicicleta de roda fina à qual fiz alguns melhoramentos mas que continua a ter pouco a ver com os "aviões" que para aí se vêem. Só para terem uma ideia, ainda mantém aquele velhinho sistema de mudanças não indexadas com manípulos no quadro! Até há pouco utilizava-a esporádicamente para umas voltas/treinos a solo aqui nos arredores de casa. Mas a partir do momento em que o ET também construiu uma asfáltica passei a ter companhia e começámos a alternar como alguma regularidade o BTT com a estrada.
Foi neste contexto que surgiu a ideia de aproveitar o feriado de S. João para tentar fazer uma coisa em grande com roda fina. O percurso planeado seria sair de Delães e rumar a Guimarães, Fafe, Cabeceiras de Basto, Salto, Venda Nova, Braga e regresso a casa. Logo se veria se o projecto não seria demasiado ambicioso...
Na véspera o Tico anunciou que se ia juntar a nós. Tinha pedido emprestada uma bicicleta ao Hélder da CityBike e depois de alguns pequenos ajustes para a adaptar à sua pessoa lá estava ele no ponto de encontro, pronto a partir.
Eram quase 8:30. Arrancámos nas calmas. Apesar de já termos feito percursos bastante longos em bicicletas de BTT, era a primeira vez que o fazíamos de roda fina e ninguém queria ser surpreendido pelo "Homem da Marreta". Éramos um grupo de ciclistas de estrada engraçado, com botas e pedais de BTT, "camelback" (estávamos em autonomia) e o Tico até lama do último Interfreguesias levava no capacete.
O troço entre Guimarães e Fafe foi efectuado aproveitando a bonita ciclovia que une as duas cidades. Depois de Várzea Cova apareceu a primeira subida que aparentava inspirar algum respeito mas que acabou por ser ultrapassada com alguma facilidade, o que nos deixou mais confiantes.
Mas o grande desafio ainda estava para chegar: a longa subida de 12km que liga Cabeceiras ao Salto. Os primeiros kms até foram vencidos com facilidade, até com descontracção suficiente para permitir que se tirassem fotos. Mas a certa altura a visão do que faltava trepar, aliada ao calor e à escassez de água no bidão (devia ter reabastecido em Cabeceiras...) fez-me quebrar. Meti o andamento mais leve e fui aos poucos perdendo o contacto com os meus companheiros. É o que se chama ser pregado! Quando é assim nada mais há a fazer que continuar no nosso ritmo e lá acabei também por vencer a subida.
Reagrupados de novo rolámos a boa velocidade "para os braços da D. Maria". Na esplanada do Borda d'Água hidratámo-nos e recuperámos forças com uma deliciosa sandes de carne assada.
Após o "almoço", do Salto descemos à Venda Nova onde apanhámos a N103 que nos traria até Braga. A albufeira apresentava uma fantástica côr azul, com a água à cota máxima. Foi fantástico pedalar naquelas margens.
Este trajecto de regresso não apresentava grandes dificuldades no entanto quando empinava qualquer coisa era ver-nos coladinhos a manter a cadência.
Braga estava apinhada devido aos festejos de S. João. Não nos demorámos por lá. Após mais uma pausa para hidratar num café dos arredores encetámos a etapa final que nos levaria, pela estrada de S. Cosme, até à periferia de Famalicão e daí para casa.
No final contabilizávamos 173km e 2600m de desnível acumulado. Pouco passava das 17:00, o objectivo tinha sido plenamente cumprido. E agora, que desafios irão aparecer no futuro?...
Distância: 170km
Desnível acumulado: 2600m
Apesar de nos últimos anos praticar essencialmente BTT, nunca perdi a paixão de infância que tinha pelo ciclismo de estrada. Possuo uma velha bicicleta de roda fina à qual fiz alguns melhoramentos mas que continua a ter pouco a ver com os "aviões" que para aí se vêem. Só para terem uma ideia, ainda mantém aquele velhinho sistema de mudanças não indexadas com manípulos no quadro! Até há pouco utilizava-a esporádicamente para umas voltas/treinos a solo aqui nos arredores de casa. Mas a partir do momento em que o ET também construiu uma asfáltica passei a ter companhia e começámos a alternar como alguma regularidade o BTT com a estrada.
Foi neste contexto que surgiu a ideia de aproveitar o feriado de S. João para tentar fazer uma coisa em grande com roda fina. O percurso planeado seria sair de Delães e rumar a Guimarães, Fafe, Cabeceiras de Basto, Salto, Venda Nova, Braga e regresso a casa. Logo se veria se o projecto não seria demasiado ambicioso...
Na véspera o Tico anunciou que se ia juntar a nós. Tinha pedido emprestada uma bicicleta ao Hélder da CityBike e depois de alguns pequenos ajustes para a adaptar à sua pessoa lá estava ele no ponto de encontro, pronto a partir.
Eram quase 8:30. Arrancámos nas calmas. Apesar de já termos feito percursos bastante longos em bicicletas de BTT, era a primeira vez que o fazíamos de roda fina e ninguém queria ser surpreendido pelo "Homem da Marreta". Éramos um grupo de ciclistas de estrada engraçado, com botas e pedais de BTT, "camelback" (estávamos em autonomia) e o Tico até lama do último Interfreguesias levava no capacete.
O troço entre Guimarães e Fafe foi efectuado aproveitando a bonita ciclovia que une as duas cidades. Depois de Várzea Cova apareceu a primeira subida que aparentava inspirar algum respeito mas que acabou por ser ultrapassada com alguma facilidade, o que nos deixou mais confiantes.
Mas o grande desafio ainda estava para chegar: a longa subida de 12km que liga Cabeceiras ao Salto. Os primeiros kms até foram vencidos com facilidade, até com descontracção suficiente para permitir que se tirassem fotos. Mas a certa altura a visão do que faltava trepar, aliada ao calor e à escassez de água no bidão (devia ter reabastecido em Cabeceiras...) fez-me quebrar. Meti o andamento mais leve e fui aos poucos perdendo o contacto com os meus companheiros. É o que se chama ser pregado! Quando é assim nada mais há a fazer que continuar no nosso ritmo e lá acabei também por vencer a subida.
Reagrupados de novo rolámos a boa velocidade "para os braços da D. Maria". Na esplanada do Borda d'Água hidratámo-nos e recuperámos forças com uma deliciosa sandes de carne assada.
Após o "almoço", do Salto descemos à Venda Nova onde apanhámos a N103 que nos traria até Braga. A albufeira apresentava uma fantástica côr azul, com a água à cota máxima. Foi fantástico pedalar naquelas margens.
Este trajecto de regresso não apresentava grandes dificuldades no entanto quando empinava qualquer coisa era ver-nos coladinhos a manter a cadência.
Braga estava apinhada devido aos festejos de S. João. Não nos demorámos por lá. Após mais uma pausa para hidratar num café dos arredores encetámos a etapa final que nos levaria, pela estrada de S. Cosme, até à periferia de Famalicão e daí para casa.
No final contabilizávamos 173km e 2600m de desnível acumulado. Pouco passava das 17:00, o objectivo tinha sido plenamente cumprido. E agora, que desafios irão aparecer no futuro?...