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A Estrada de Santiago - Porto - Santiago de Compostela

fuel100

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OS MEUS CAMINHOS DE SANTIAGO
A ESTRADA DE SANTIAGO / JULHO 2011

Pois esta travessia começou por não existir.
Tinhamos combinado repetir o Caminho Português que fizemos em 2007, acrescentando-lhe mais um dia, e o troço Porto- Barcelos.

Contudo, condicionalismos profissionais de um de nós (vida de professor depois de acabarem as aulas, não é férias) deitaram por água a baixo a ideia.
Remoemos, remoemos e a vontade de ir a Santiago falou mais forte. É uma necessidade intrínseca, emocional, racionalmente inexplicável, já que a motivação está longe de ser a devoção ao Apóstolo.
Pois, se não podia ser em quatro, nem em três e nem sequer em dois, pois que fosse num único dia, desde que se fossemos. Compactaríamos o trajecto de 240Km num único dia, por asfalto e seguindo estradas paralelas ao Caminho tradicional e passando pelas suas principais localidades.


Estudaram-se itinerários, locais e horários de passagem, perfis altimétricos, ligações de comboios, meteorologia, …em suma, um mínimo de logística e organização para sabermos com o que iríamos contar e a que horas deveríamos sair do Porto a tempo de apanhar o último comboio de regresso em Santiago.

Saída de Coimbra no comboio das 23h16m de Sexta.

A chegada ao Porto às 00h50m de Sábado era a nossa única certeza. A partir daí seguiríamos o plano de acordo com uma média aproximada de 20Km/ hora calculada em função dos perfis resultantes do traçado.

A eficácia dos coletes flurescentes para quem caminha à noite está aqui bem evidenciada face à luz do flash (Porto- Campanhã – Sábado; 09 de Julho - 00.50h)

Ainda nas imediações da Campanhã, abastecemos o estômago, já que iríamos estar mais de 5 horas a pedalar sem qualquer estabelecimento aberto.

Começamos o percurso às 01h35m, através da Rodrigues de Freitas, Batalha, Rua 31 de Janeiro e Aliados onde paramos para uma foto.

A partir da Rua da Cedofeita, entramos verdadeiramente no Caminho, numa longa e directa radial de saída da Cidade, muitos dos troços mais antigos em paralelos de granito que deram lugar ao asfalto, já à saída da cidade e na estrada nacional.
Caminhando à noite e por asfalto, seguíamos então, não o Caminho por terra mas, por analogia A Estrada de Santiago, E porquê Estrada de Santiago?
- Porque seria em asfalto e porque percorrida de noite.
Então a Estrada de Santiago, ou a Via Láctea dos greco-romanos, rebaptizada na Idade Média, mostrando a importância deste local de peregrinação em alternativa à Terra Santa tomada pelos infiéis, ou em determinada altura a Roma dominada pelos bárbaros.
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080213065831AAROsHo
Passados cerca de 15 Km desviamos à direita e seguimos o GPS por atalhos que já sabíamos, iriam-nos levar a Rates. O que não imaginávamos era que a maior parte dos 33km restantes, seriam em paralelo de granito, muitos deles em zonas rurais e degradados pelo constante passar dos tractores.
A partir daí, acompanhados pela chuva, algumas peripécias motivaram um grande atraso relativamente ao estabelecido, como um furo, logo que atalhamos para vermos uma ponte Romana do Caminho (Ponte Zameiro em Vilarinho, sobre o Ave, que não a vimos por não estar iluminada), como, em resultado da trepidação constante motivada pelo paralelo, ter-se soltado o GPS do suporte e perdido na escuridão, fez com que estivéssemos uns bons 10 minutos de cócoras, à procura com uns cães de uma propriedade próxima, em infernal alarido pressentindo a nossa presença, como terem caído primeiro uma lente dos óculos e depois os óculos inteiros e nova demanda no meio da escuridão, enfim algumas peripécias que aliadas à chuva que encharcava as pedras da calçada nos remetiam para uns míseros 14 ou 15Km/h de média. Eram um Porto – Rates aos modos de um Paris – Roubaix – completamente massacrante.
(Ponte Zameiro em Vilarinho, sobre o Ave, Caminho de Santiago) – retirada do Panorameo/Google earth)

Ponte de Arcos, na mesma localidade, antes de Rates, Caminho de Santiago)

Mas como dizíamos amiúde para nos animar, não há mal que sempre dure, pouco depois lá chegamos a Rates numa ocasião em que tinha parado de chover.
Estrutura Urbana de Rates

Não conhecíamos e ficamos muito agradavelmente surpreendidos. Percebemos agora porque é que São Pedro de Rates é considerado um marco no Caminho Português e um dos principais baluartes do Românico Português, numa palavra - Monumental.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_São_Pedro_de_Rates
Para além das Sés de Lisboa; Porto e Coimbra, não existem muitos templos com esta imponência. À noite e iluminado pelos holofotes que reduzem tudo resto a um mero jogo de sombras, ainda mais imponente se torna. De qualquer modo há a salientar toda a riqueza do espaço urbano envolvente e as requalificações recentes que transformam este local em ponto de visita obrigatório, quer seja como peregrino, quer seja como simples passeante. Detivemo-nos aqui algum tempo, por volta das 4h30m da madrugada e o atraso relativamente ao planeado já era da ordem de uma hora e pouco, mas pouco importava, perante a qualidade do recinto.


Ainda de noite, continuamos até Barcelos, onde paramos para comer uma sandes num jardim junto à Ponte de onde há cerca de 4 anos iniciamos o nosso Caminho Português em BTT.



À saída de Barcelos, amanheceu por fim, mas daqui em diante não tivemos mais pavê, o que nos permitiu recuperar algum tempo.

Exemplar de barroco rural senhorial entre Barcelos e Ponte de Lima
A ligação a Ponte de Lima fez-se sem história e quando chegamos, lá pelas 07.30m, começou a chover com alguma intensidade.
Ponte de Lima é uma localidade que já conhecemos bem de outras voltas e outros caminhos, mas de todo o modo sempre vale a pena tirar algumas fotos.

A a chuva obrigou-nos a refugiar num café próximo, onde tomamos algo quentinho e esperamos,um pouco apreensivos, já que dali a pouco iríamos iniciar a terrível Labruja. Não sabíamos como seria por estrada, só sabíamos que iríamos à cota 380 e estávamos na cota 10 ou 15.

O tempo melhorou e lá iniciamos logo à saída de Ponte de Lima, a ascensão da Labruja no meio de um denso nevoeiro, que felizmente não estava acompanhado por chuva.


Que diferença para o Caminho feito em 2007, em que a agressividade da subida, produziu alguns estragos.




A descida a partir de São Bento da Porta Aberta foi a grande velocidade e o Quim alertou-me para uma Igreja Românica que tinha visto de relance. Chegados a Coimbra é que reparamos que era a Igreja de Rubiães, marco importante do Caminho e local de albergue de peregrinos.

A chegada a Valença fez-se sem história e bem depressa e aí mais uma vez paramos para abastecimento umas fotos na Ponte rodo-ferroviária.

A chuva ameaçava e passados a fronteira visitamos a catedral de Tuy, outro ponto marcante do caminho.

O GPS sem a patilha de protecção à entrada USB, acusou humidade e desligou de vez. Ficamos então, sem acesso aos tracks previamente gravados e que previam fugas pontuais à nº 550 que vai de Tuy a Santiago. O plano B foi então accionado. Não deixaríamos portanto a nº 550, a não ser no interior das localidades.

Sempre pela Nº550, atravessamos Porrino e a sua tenebrosa zona industrial, o pior troço do Caminho Verdadeiro.
Passamos por Redondela e Cisures, onde ao longe vimos a sempre formosa Ilha de Sã Simon, que na verdade são duas ligadas por uma pontezita de arcos…..

…… e paramos em Arcade para almoçar uma fritada (ou parrilhada) de peixe, como não podia deixar de ser ali na margem da Ria.

Caminho de Santiago na passagem por Pontevedra

Depois do almoço avançamos para Pontevedra onde nos detivemos no Centro histórico que ombreia com Santiago no cuidado com que foi requalificado e na qualidade dos espaços públicos com arruamentos pedonais em granito, praças com explanadas e arte urbana dominada por esculturas figurativas.




A mesma ponte que serviu de cenário à Orbea, quatro anos antes, agora com a Bianchi.




Próxima paragem, Caldas dos Reys. Aqui verificamos que estávamos folgados relativamente ao horário e resolvemos parar para tirar o impermeável e tomar um copo.
Depois de Padron, iniciávamos a última ascensão até Santiago que a fizemos já em ritmo de passeio e outra vez debaixo de chuva mais intensa.



Chove sobre Santiago, recordava-me um filme dos anos 70 sobre o golpe que derrubaria Allende assassinado pelos fascistas de Pinochet em conluio com a CIA a 11 de Setembro de 1973, com música de Astor Piazolla.
Já sem chuva, mas com o lajedo encharcado, lá percorremos o emaranhado de ruas apinhadas como sempre das mais variadas pessoas, incluindo muitos portugueses, todos eles com pouca cara de peregrinos.
Desta vez, com as fininhas, não podemos entrar na Obradoiro pelas escadas em túnel, mas a sensação de penetrar naquele recinto místico é sempre indescritível. Aí encontrámos o verdadeiro peregrino que por um motivo ou outro se põe a caminho.
Para mim, mais que chegar a Santiago, entrar na catedral e ir ver o Santo, é a estadia nesta Praça e sentir todo este ambiente, que constitui a verdadeira motivação para o caminho, é na verdade o único premio para tanto sacrifício, estar alguns minutos que sejam , nesta obra prima que alguns já consideraram das mais belas praças do mundo.

Algumas jovens fizeram-nos um inquérito e à pergunta, qual o motivo porque fazíamos peregrinação, não podíamos deixar de responder com verdade, não será um motivo religioso, por certo, mas por certo que será espiritual e místico. A ideia, verdadeira ou não que o apostolo, companheiro de Jesus, tinha chegado ali, vindo da Terra Santa, é fascinante, sem dúvida, independentemente de todo o folclore ou negócio associado a estes locais
Santiago de Compostela, é depois de Lisboa, onde nasci, Porto e naturalmente Coimbra, onde vivo, a cidade da Península, que melhor conheço e com a qual possuo maor afinidade.
(Chegada em 2007)

É uma necessidade de lá voltar, ano após ano, sentir aquelas fachadas, aquelas lajes da calçada, aquele ambiente tão peculiar da Praça de Obradoiro, sem igual relativamente a outros locais de peregrinação, é onde os caminhantes são mais genuínos.
Foi a nossa 5ª peregrinação e certamente não ficaremos por aqui, já que ano após ano a cidade chama-nos e enfeitiça-nos.
Santiago de Compostela - Itinerário de chegada dos diversos Caminhos

Após algum tempo na Praça de Obradoiro, e como já conhecemos bem a cidade, dirigi-mo-nos à estação para apanhar o comboio para Redondela, onde iríamos pernoitar, para apanhar o comboio para o Porto no dia seguinte.

Este comboio, não tem nada a ver com o material circulante de média distancia existente em Portugal e é de relevar o compartimento destinado a bicicletas, isolado dos passageiros mas com uma excelente dispositivo de transporte, a que não falta um cadeado para prevenir dos roubos. Espanha é Espanha e Portugal é o que é e ainda dizem mal dos Espanhois….tomara nós.


Em Redondela informaram-nos contudo que o alojamento mais próximo (abdicamos de pernoitar no albergue porque não tínhamos levado saco cama, nem toalha) localizava-se na praia de Cisures, bem defronte da ilha de Sã Simon.
Por azar havia casório que se prolongou pela noite com barulheira à mistura, pouco aconselhável para quem queria descansar de uma directa a andar de bicicleta, mas caímos à cama e só acordamos para nos prepararmos e fazer de novo a ligação a Redondela para apanhar o comboio e onde chegamos, ainda o sol não se tinha levantado no horizonte.
Redondela, a cidade dos viadutos, ao amanhecer

Chegados ao Porto, optamos por apanhar o regional seguinte e subir às Antas comer uma bela meia francezinha no semicírculo da Praça F. Sá Carneiro.

A chegada a Coimbra processou-se às 14.45m de Domingo.
O compacto Coimbra – Porto – Santiago – Redondela (pernoita) – Porto – Coimbra, desenrolou-se entre as 23h16m de Sexta- feira, 09 de Julho e as 14h.45m de Domingo, 11 de Julho, isto é: em 39horas e 30m.


Reflexão final.
O Caminho de Santiago é para se fazer por terra, sem dúvida. Faz-nos falta ir descobrindo a seta amarela por esses montes portugueses e os marcos com a concha e os quilometros restantes por terras galegas, o facto de termos feito deste modo, foi por necessidade e uma opção a não ter feito nada, mas também foi uma experiencia igualmente válida e com um grau de dificuldade semelhante ao tradicional feito em 4 dias.

Fazer o Caminho, é sempre difícil, tem de ser, é mesmo assim e faz parte, senão, não se trata do Caminho, mas de um alegre passeio. Há sempre momentos em que a apreensão nos pode dominar, em que os obstáculos nos desencorajam de prosseguir, quer seja por algum imprevisto, quer seja pela chuva, quer seja pelas dificuldades, mas há sempre algo, alguma força misteriosa que vem do interior de nós que nos incita sempre a prosseguir.
É certo que a subida da Labruja por terra, não tem nada que ver com a sua transposição por estrada nacional, mas fazê-lo num único dia e com chuva, por asfalto, é equivalente a todas as dificuldades que o caminho por terra possui, isto na óptica de quem já fez quase todos.

Fica a contabilidade:
2001 - Caminho Francês, desde St. Jean Pied- de- Port (10 dias)


2007- Caminho Português desde Barcelos (3 dias)


2008 - Caminho de Finisterrae (3 dias)


2009 - Caminho Inglês desde Ferrol com ligação através da Corunha (3 dias)


2011 - Estrada de Santiago (seguindo o caminho por asfalto); 1 dia



Perfis altiméricos (asfalto)

Porto – Barcelos (52Km)


Barcelos – Ponte de Lima (31Km)


Ponte de Lima – Redondela (71Km)


Redondela – Santiago (80Km)


Total : 234Km (+ 4.50Km de ligação a Rates = 238.50Km)
Altimetria acumulada total = 3550m
Tempo andamento = 11h00m
Média em andamento : 21,40Km/h
Tempo total = 16h 15m (Partida = 01h35m – Chegada= 18h.50m galegas)

Um link de interesse.
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/299/1/20587_ulsd_dep.17914_M_1.pdf
 

duchene

Well-Known Member
Mais um relato extremamente enriquecedor, pormenorizado e sobretudo profusamente ilustrado, que transpira qualidade e acrescenta mais valia ao fórum.

Não tendo ainda sido agarrado pela magia do Camiño, sei certamente de quem possa fazer bom uso deste relato, prova de que mesmo com uma janela de tempo apertada, quando há vontade, há realização! E no final os números são apenas números, ofuscados que foram pela experiência e vivência, essas sim o verdadeiro pináculo da aventura.

Parabéns e obrigado!
 
Parabéns pela conquista!! Santiago já me chamou uma vez, mas a chuva disse-me para ir em outra altura!! Sem duvida que por estrada não deve ter a mesma piada, mas não deixa de ser uma viagem ao "estrangeiro" e isso por si só é dureza!! Outro ponto a registar é que parece-me que já têm idade para ter juizo e não lhes parece?
Obrigado pela partilha e por estar bem escrita tambem, parabéns!!

Duchene, "pináculo de aventura"? isso existe ou é um misto de pornografia com pedaladas?
 

jnap

New Member
Excelente, espero um dia ter oportunidade de fazer este mesmo caminho.

Obrigado pela partilha.

Parabéns.
 

Figueiredo

Active Member
Ao lêr estes relatos, de grandes aventuras tais como dos companheiros duchene, fogueteiro, tranquilo,...e outros tantos com o mesmo espírito que me sinto mesmo pequenino:(, é caso para dizer quando fôr grande também quero ser assim:)

Parabéns pela aventura e obrigado pela partilha!
 

super.byke

New Member
Parabéns pela aventura :)
Eu dentro de 2 semanas devo fazer o caminho a partir do porto em roda grossa e pelo "trajecto oficial" ;)
Preocupa-me a questão de ter de levar a mochila às costas (pois não quero gastar 70/100€ em suporte e alforges para 1 viagem).

Digam lá quantos kg levavam às costas e se incomodava muito ou não...
 

fuel100

New Member
A mochila pesava, cheia, cerca de 2Kg, mas como foi apenas um dia e fomos dormir a um hostal, apenas transportava uma muda de roupa e uns sapatos. Em btt, e no caso de se dormir em albergues, já obriga a transportar toalha, mais mudas de roupa e saco cama, o que poderá atingir um total de 4 ou 5 quilos, o que, poderá ser algo incomodo.
Para mim, não há nada como os alforges (que já possuo há 10 anos e portanto foi um investimento a longo prazo). Ainda por cima no verão, transpira-se bastante das costas.
 

fogueteiro

Active Member
Fuel100, deliciei-me ao ler o teu relato e a ver as tuas fotos. Parabéns!!

O teu post podia muito bem figurar num "quadro de honra" sobretudo pelas informações que ofereces ao pessoal.

este trajecto e o de Fátima, faltam-me na minha caderneta, mas terá que ficar mais para diante. Ainda coloquei a hipotese de lá ir este ano mas já não vai ser possível.
 

osicran

New Member
Se fosse preciso provar que um simples forum sobre o mundo das bicicletas também pode ser uma interessante fonte de enriquecimento cultural, aqui estava a prova. Magnífica!
 

Luis Abreu

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desde ja os meus parabens! 240 kms de asfalto á chuva é sempre memoravel.

por coincidencia tambem fiz o caminho dia 7,8 e 9 de julho, mas em BTT.
foi sem duvida um percurso marcado pela chuva (principalmente dia 8) e por um valente tralho a descer a labruja (mistura de alforge pesado e mal posicionado, penedos, velocidade e falta de jeito!)
o caminho original é sem duvida mais pituresco, mas um dia tenho de esperimentar levar a fininha!

a todos aconselho a experiência do caminho... com mas principalmente sem chuva!

abraço
 

fuel100

New Member
Em btt, ninguém se livra de um tralho na Labruja, mas com chuva, também tivemos de ter algumas precauções no asfalto.
Encontramos no comboio (vinham de Vigo, enquanto nós apanhá-mo-lo em Redondela), um grupo de 3 que tinha feito o caminho em btt. Um tinha uma Fuel com a cassete a funcionar mal. Seriam vocês?
 

Luis Abreu

New Member
por acaso também voltamos de comboio, mas viemos logo sábado à tarde... e éramos só 2, e sem problemas de cassete, acho eu... tivemos foi companhia dos "maloquinhos dos combios" e fizemos meia com as "portas das mercadorias" abertas... como era o "ultimo internacional" foram tirar umas fotos... gente porreira, embora não perceba o fascínio!
 

Luis Abreu

New Member
@DELTA
isto agora anda muito complicado...
é estudar 9 horas/dia até novembro e dar umas voltinhas aqui no minho... mas quando poder dou-vos um sinal ;)
 

rodasepedal

New Member
Boas,

Muito bom...
Estou com vontade de meter a bike no carro e ir num instante fazer este percurso :)
Parabens pela aventura.

Cumps
RODAS
 
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