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Opiniões sobre bicicletas "low cost"

Carolina

Well-Known Member
para fazer às peças não precisas de comprar tudo no mesmo sitio. eu comecei por escolher um quadro e depois fui comprando tudo às peças. umas coisas em 2ª mão e outras novas. a parte chata é que é difícil prever o custo final. há sempre qualquer coisa com que não se está a contar.
 

Carolina

Well-Known Member
comprei praticamente tudo e depois levei à oficina para montarem e acrescentaram o que faltava (cabos, espaçadores, movimento , etc).
 

GMQ

Well-Known Member
Regra geral a montagem à la carte se for feita com base em material novo sai mais cara, pela simples razão que as marcas compram os componentes por atacado logo conseguem negociar preços. Quando se está a fazer uma montagem à la carte estamos efectivamente a construir a bike como queremos e com aqueles materiais específicos, para além do gozo que dá (para quem tem jeito) de montar uma bike de raiz. É diferente quando vamos comprar uma bike em que quando se tem orçamento apertado, a oferta nunca é equilibrada pois existe sempre uma elemento que está uns furos abaixo.

Há por este forum projectos como estes: http://www.forumciclismo.net/showthread.php?13063-Portugaliana-de-a%E7o/page7 e http://www.forumciclismo.net/showthread.php?13555-Cannondale-CAAD-3-O-renascer

São ambos do mesmo user. É alguém que tem gozo em fazer este género de montagens à la carte. Mas há muitos outros. Alguns fazem eles mesmo as montagens outros vão depois a uma oficina pedir a montagem a que acrescerá esse custo.

No entanto, tanto a ribble como a rose são "montagens à la carte" porque nós podemos configurar como queremos a bike em termos de material. Eles têm uma montagem padrão que nós podemos alterar, com a vantagem de não termos que sujar as mãos.
 

lgass

Well-Known Member
um dia em que tenha garagem hei de fazer algo do género. eu adoro o esquema da ribble e acho os preços justos... mas não gosto da cor do quadro granfondo... (lgass acordou para a vida e vai ver se têm outros quadros de endurance).
a Rose não me enche as medidas... mas não sei porquê...
 

Martins

Well-Known Member
@lgass

Enquanto não furares o quadro dessa Ultra 700 com tanto suor que lhe deixas cair em cima, tendo desse modo um bom motivo para trocar a bike não descansas.

Acredita que notas muito mais evolução com o aumento da intensidade e volume de treino do que com o aumento do valor monetário da bike.

Abraço
 

lgass

Well-Known Member
:rolleyes: :p
o valor certo de bikes a ter é n+1 onde n é o valor atual... é mais por aí.

por acaso ando a olhar pois acredito ter comprado algo não 100% adequado para mim... talvez demasiado desportivo. ainda assim o treino está lá. :cool:

vai lá ao meu tópico que hoje pus lá alguns treinos que já fiz... lá há MUITO para criticar e sugerir para melhorar :eek:

aqui é mais conversa de curiosidade e ajuda. olhar para outras bikes não custa

Edit: apesar de muita gente me dizer que a ultra 700 é uma boa bike (e eu não tenho motivos de queixa para o meu nível) a verdade é que um conhecido que participou na volta a Évora a que foi só nos disse que com aquela bike não se chegava a lado nenhum :s
 

Bernalve

Well-Known Member
Chegas chegas. Eu com a minha btwin fiz uma boas provas. Só acho que para longas distâncias é que é sempre melhor ter uma bicicleta mais confortável e rígida, e logo mais cara.
 

GMQ

Well-Known Member
Igass não chegaste ao fim da prova?? Provavelmente sim. Já agora que bicicleta tinha esse conhecido (marca e material). Cada um faz com o seu dinheiro o que entende e compra aquilo que lhe dá na gana. Agora para o comum dos mortais como nós acreditas que será a marca da bike que fará muitas diferenças?! No meu grupo de btt também ideia que apenas as bikes da marca S é que são boas. Não tenho S mas chego lá onde eles chegam existam pernas. Reconheço que os componentes possam fazer uma diferença pois umas rodas de perfil dão te logo outro andamento a rolar, tiram gramas etc. O que é importante em primeiro lugar é ter pernas. Depois daí o céu é o limite. Podes ter uma Pinarello , colnago, specialized, bianchi, cervelo, trek ou scott topo de gama mas se não houver capacidade fisica esquece. A minha experiência assim o dita.
 

lgass

Well-Known Member
só não fui ao fim por causa do raio do furo. e isso nada tem que ver com o quadro.
pois era uma spec com ultrega se bem me recordo. não sei das rodas.

aqui no meu caso seria mais a diferença que o alumínio e o carbono podem ter a nível de conforto. o meu sofrimento aparece sempre entre os 75 e os 85 km's. é quando vem tudo. o psicológico, o físico... vem tudo de uma vez. adiar esse nível de cansaço por 10 ou 15 km's no material e aumentar a minha capacidade em simultâneo poderia fazer muita diferença... ainda assim são só pesquisas e nada mais.

@Bernalve, para quando outro empeno em que me dás uma boa roda? (sem quedas minhas desta vez, sff)
 

GMQ

Well-Known Member
Coisa diferente é se te sentes desconfortável pois a bike não esta com o set up próprio para ti.
 

GMQ

Well-Known Member
Só podia ser um specializonite ;). Carbono ou aluminio quando chega o homem da marreta não faz diferença acerta a quem já berrou o motor. O que pode ter sido o teu caso segundo me lembro quando fizeste essa prova estavas no principio da tua actividade como ciclista. um empeno desses não é brincadeira para quem está a começar ou mesmo para quem já anda nisto há algum tempo e não se preparou bem ou naquele dia a coisa não correu bem.

Essa do conforto não possa dar-te replica. Tive uma bike de btt roda 26 de aluminio e agora tenho uma 29 de carbono. Como não é suspensão total sinto sempre a vibração no corpo. Mas não acho que será por uma questão de conforto que vais adiar o teu sofrimento. Antes tem a ver com duas coisas: Capacidade Fisica e capacidade de abraçar o sofrimento.
Fico-me para não entupir este tópico mais com assunto diverso.

PS. Nada impede que possamos ver outras bikes eu também vejo.
 

Carolina

Well-Known Member
não é por teres uma bike melhor que vais sentir diferença entre os 85 e os 100 quilómetros. o que te falta são fazeres voltas maiores e com mais frequência. é a única maneira de te habituares, quer seja a nível físico como psicológico.

desde que o bikefit esteja correcto, qualquer bike serve.
 

Martins

Well-Known Member
@lgass

Queres mais um pouco de conforto?

Talvez precises de um selim melhor para o teu rabo.
Podes trocar os pneus para 25
Podes investir num bons sapatos

E podes andar em estradas com bons pisos (é só aqui que na minha opinião o carbono ajuda que se farta ao conforto - eu quando tinha a de aluminio (muito mais rasca que a tua) fazia mais kms para não passar em paralelos e agora passo sem stress)

Queres andar melhor a partir dos 75 kms?

Anda mais vezes 100 e mais kms. Neste ponto não há quadro que te ajude, mas o que referi acima dá um empurrãozinho

Abraço
 

Martins

Well-Known Member
E porque também é bom contribuir para o user que lançou o tópico:

Tenho uma low-cost mais low-cost que aquilo que referis-te ao inicio. BTWIN quadro em carbono, rodas btwin, transmissao shimano 105 11v e travões btwin por 1099,00€ na decathlon.

5000 kms feitos com ela e nada a apontar à bike. Para o preço está excelente. Nada a apontar ao pós venda da decathlon, sendo que aqui já tinha a experiência de outra bike

Depois quando há pernas vai atrás de qualquer uma e quando não há pernas também lá chega, só que um bocadinho mais tarde.

Agora se queres uma bike para passares por toda a gente, seja a rolar, seja a subir, procura um tópico que andava por aí sobre bikes com motor

Abraço
 

otnemeM

Member
Ciclistas de topo, há "pouco" tempo, completavam voltas de 3 semanas com bicicletas de alumínio com menos rigidez do que uma de carbono de 1000€ tem actualmente... E eu lembro-me bem de ver campeões com bicicletas de aço que provavelmente pesavam o dobro da mach 700. E tu com essa não vais a lado nenhum? Está bem.

Não há nada de errado com querer e ter mais e melhor, mas há que filtrar a bullshit.
 

DMA

Well-Known Member
Concordo plenamente.
Mete um ciclista calejado e bem rotinado numa Triban 520, com umas rodas tipo Aksium Elite ou DT Swiss R24 e uns bons pneus. Gasta-se menos de 850 euros (vendendo o material da Triban ainda menos).
Esse valor também dá para a Canyon Endurace AL mais barata.

Aposto que num percurso longo ou atacado muitos dos que vem com essa conversa vão dar o p#ido. E depois é ouvir o tradicional:
"Hoje era dia de treino em baixos bpms por isso é que fiquei para trás"
"Tive uma semana de treinos muito dura, hoje é para relaxar"
"Tive uma virose a semana passada"
"A mudança saltou-me"

Blablabla, wiskas saquetas
 

gonzaga

Active Member
concordo plenamente com a opinião de que não é a bicicleta que faz o ciclista... de todo.
aliás a minha experiência diz-me isso mesmo... ando à dois anos com uma Orbea Maia com 12 anos, em aluminio, shimano 105 antigo, rodas de esferas.... e não é isso que me impede de fazer as minhas voltas.
já fiz voltas de 130km em que me senti lindamente...
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mas a razão de querer uma bicicleta nova não é por a que tenho não me servir, ou por pensar que limita o meu desempenho. Mas o meu gosto de bicicletas, gosto por mecânica e o facto de querer descobrir como será desfrutar de uma bicicleta recente.

Sei que provavelmente vou comprar algo bem a cima daquilo que preciso... mas vou ter muito gosto em a usar, manter e estimar durante muitos anos.
O que gostava era de discutir as várias hipoteses daquilo que posso comprar, vantagens e desvantagens, niveis de equipamento... sei lá... basicamente partilhar conhecimento.
Já aprendi muito a ler este fórum, mas mesmo assim às vezes sinto que não sei nada.... :)

bem continuando no topico de Canyon e Rose (e depois de ter ainda mais informação) a minha ultima pancada aponta-me para esta menina...

https://www.rosebikes.com/bike/rose-xeon-cdx-3000-820921/aid:820924?bikevariantchanged=820948

Adoro a bicicleta, o quadro é lindo!
e os travões de disco... bem... perfeita!

Que acham?
 
Last edited:

gfrmartins

Well-Known Member
linda, e acho que dificilmente vais arranjar melhor relação qualidade preço, se gostas e se está dentro do orçamento, força
 
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