fernandes_85
Well-Known Member
Retirado de Facebook. Autor Luis Carvalho.
Partilho porque subscrevo na integra.
"Continua tudo a fazer de conta!
Quando foi publicado o Relatório Anual de Segurança Interna 2021 poucos ligaram ao que lá estava. Afinal a criminalidade em geral tinha subido menos de 1% e a criminalidade grave e perigosa tinha descido 7%. A comunicação social ficou sem tema para grandes parangonas, afinal Portugal continuava a ser “um dos países mais seguros do mundo”! No entanto, para quem quisesse ler tudo lá estava, a criminalidade rodoviária tinha aumentado 12%.
Apesar dos números dramáticos em matéria de criminalidade rodoviária não se ouviu um clamor, um bruaá, não se convocaram reuniões de urgência, não se tomaram medidas excecionais, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
Mas bastaram umas rixas e uns desacatos na noite de Lisboa e Porto para que os dois autarcas destas cidades se começassem a preocupar com a criminalidade e o famigerado “sentimento de insegurança” das suas populações. Mas quando saiu o RASI e lá constava que na região de Lisboa e do Porto dois dos crimes que mais cresceram foram a condução sob o efeito do álcool (+37% e +12%) e a condução sem habilitação legal (+16% e +20%) nenhum dos autarcas mexeu uma palha sequer.
De facto, não há uma explicação lógica para que se instale nas populações um sentimento de insegurança em virtude de uns episódios pontuais de violência, normalmente envolvendo cidadãos que se colocam, pela sua natureza e hábitos de vida, em risco, e se olhe com total indiferença para as notícias diárias de mortes nas estradas causadas, muitas vezes, não por supostos “acidentes” mas pela prática reiterada e grave de crimes rodoviários e que vitimam muitos inocentes que apenas estavam no lugar errado à hora errada.
No caso de Carlos Moedas longe vão os tempos em que se dizia muito preocupado com as mortes de ciclistas nas “perigosas ciclovias de Lisboa”, uma mentira descarada usada em campanha eleitoral que nunca corrigiu, mas que nunca se mostrou interessado sequer nas mortes que ocorreram fora das ciclovias ou nas mortes de peões na capital. Mas basta dois bêbados desatarem à porrada à porta de um bar, que deveria ter um horário mais compatível com a segurança de todos, e é o ai Jesus."
Partilho porque subscrevo na integra.
"Continua tudo a fazer de conta!
Quando foi publicado o Relatório Anual de Segurança Interna 2021 poucos ligaram ao que lá estava. Afinal a criminalidade em geral tinha subido menos de 1% e a criminalidade grave e perigosa tinha descido 7%. A comunicação social ficou sem tema para grandes parangonas, afinal Portugal continuava a ser “um dos países mais seguros do mundo”! No entanto, para quem quisesse ler tudo lá estava, a criminalidade rodoviária tinha aumentado 12%.
Apesar dos números dramáticos em matéria de criminalidade rodoviária não se ouviu um clamor, um bruaá, não se convocaram reuniões de urgência, não se tomaram medidas excecionais, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
Mas bastaram umas rixas e uns desacatos na noite de Lisboa e Porto para que os dois autarcas destas cidades se começassem a preocupar com a criminalidade e o famigerado “sentimento de insegurança” das suas populações. Mas quando saiu o RASI e lá constava que na região de Lisboa e do Porto dois dos crimes que mais cresceram foram a condução sob o efeito do álcool (+37% e +12%) e a condução sem habilitação legal (+16% e +20%) nenhum dos autarcas mexeu uma palha sequer.
De facto, não há uma explicação lógica para que se instale nas populações um sentimento de insegurança em virtude de uns episódios pontuais de violência, normalmente envolvendo cidadãos que se colocam, pela sua natureza e hábitos de vida, em risco, e se olhe com total indiferença para as notícias diárias de mortes nas estradas causadas, muitas vezes, não por supostos “acidentes” mas pela prática reiterada e grave de crimes rodoviários e que vitimam muitos inocentes que apenas estavam no lugar errado à hora errada.
No caso de Carlos Moedas longe vão os tempos em que se dizia muito preocupado com as mortes de ciclistas nas “perigosas ciclovias de Lisboa”, uma mentira descarada usada em campanha eleitoral que nunca corrigiu, mas que nunca se mostrou interessado sequer nas mortes que ocorreram fora das ciclovias ou nas mortes de peões na capital. Mas basta dois bêbados desatarem à porrada à porta de um bar, que deveria ter um horário mais compatível com a segurança de todos, e é o ai Jesus."