Se o Vingegaard ganhar este Tour, fica 2-1 para o Pogačar.
Para uma boa rivalidade é óptimo, passam a ter ganho os dois, muito melhor do ser uma pseudo-rivalidade onde um deles ganha sempre.
E vão aparecer mais ciclistas capazes de lhes dar luta, nos próximos anos. Não tenho grandes dúvidas.
Ide reler o que se dizia aqui no fórum, sobre o WVA e MVP. Iam ganhar tudo durante 10 anos. Nota-se.
Pelo que ouvi, anda aí um miúdo português na calha, supostamente com valores superiores aos do João Almeida.
Por isso, não tenho grandes dúvidas que não faltarão candidatos às grandes voltas.
Também acho que muita gente tende a valorizar em excesso o presente, os últimos eventos e a esquecer-se um bocado do que já passou.
Tudo bem, é normal. O presente acabou de acontecer e está presente na memória ... do passado há muita coisa que fica um bocado turva e nos vamos esquecendo.
Por exemplo, o Bernal com o Tour de 2018 e principalmente com o de 2019 levou logo com o rótulo de que iria limpar uma porrada de GTs. Será que pensamos o mesmo passados uns meros 3 anos?
Em 2017/2018, quem adivinharia que o Froome e o Dumoulin iriam desaparecer do mapa? Que em 2020 já não contariam para o totobola?
Eram tão só os melhores corredores de GTs nessa altura.
O próprio Roglic acaba por ser menos dominador em GTs do que muita gente prognosticava.
E para muita gente em 2019/2020 quando estivéssemos em 2022 o Evenepoel de certeza que já teria um GT no bucho, ou pelo menos uma grande corrida de 1 semana (Dauphiné ???).
Podem dizer que há aqui um factor comum ... as fdps das quedas e as lesões que muitas vezes aparecem como consequência. Basicamente todos os que citei tiveram quedas.
É inerente à modalidade ... e como vimos hoje uma queda que muda tudo, está ao virar da esquina. Piscas os olhos e elas acontecem. E podes ter o azar de nessa fracção de segundo a tua carreira ir para o caraças.