Depois de mais dois mil kms realizados chegou a hora de realizar uma pequena análise.
O quadro tem-se portado bastante bem, confesso que não consigo avaliar na perfeição todo o seu desempenho. A verdade é que no fim de cada volta não fico com aquelas dores, muitas vezes provocadas por uma má posição de condução ou provocadas pela própria geometria do quadro. Este é o meu segundo quadro em carbono e aqui tenho de realçar o conforto que consegue transmitir. Mesmo em piso irregular tanto o quadro como a forqueta da CR1 conseguem “amaciar” as pequenas irregularidades. Claro está que para uma pessoa como eu que vem do BTT, a diferença é abismal (a favor do BTT, é claro!). Mas mesmo assim estou bastante satisfeito.
Neste momento a CR1 está com 8450gramas. Apesar do quadro e forqueta serem leves, a transmissão completa entregue à Shimano 105, juntamente com as rodas Mavic Aksiun Race, tornam este conjunto algo pesado. No entanto quero realçar a fiabilidade de ambos. Para já sem afinações significativas e prontas a levar kms sem manutenção (pelos menos até agora).
Se no inicio ainda receei a pedaleira 53/39 com cassete 11-25, hoje em dia e já com algumas horas em cima da bike, consigo realizar aquelas subidas mais íngremes que pensava/julgava não conseguir fazer.
Devido à péssima qualidade dos pneus Hutchinson que vinham de origem e que de um momento para o outro ganharam grandes “mamas”, troquei pelos mais que falados e elogiados Michelin Pro-Race 3. Além do aspecto/contraste que vieram trazer ao conjunto, parecem-me ser muito bons. Mas ainda é muito cedo para comprovar tudo o que se diz sobre os mesmos.
Embora pretenda trocar o selim Selle Itália SLR XC por um de cor branca (sim! Por mania
), este sem dúvida é o selim que mais gosto de usar, quer seja em BTT, quer seja em estrada. Sinto-me completamente rendido e adaptado a esta tábua. E este já leva uns milhares em cima pois já transitou de outra bike. E talvez, devido a esse facto já nota uma ligeira folga na zona onde os carris agarram no assento.
Este é o aspecto do meu cockpit. Simples com guiador e avanço de origem. Quando tiver t$empo substituirei por algo mais leve. O Garmin Edge 305 faz parte do conjunto! Já não consigo sair sem ele nem que seja para um simples treino. Dá-me todas os dados, todas as estatísticas e principalmente é uma excelente companhia quando se pedala sozinho (Sozinho caso não se active o parceiro virtual)
Possíveis alterações a médio/longo prazo: Transmissão e rodas.
Tem sido um prazer enorme, descobrir este novo mundo de novos materiais e tecnologias que acompanham o ciclismo. Nunca esquecendo que o que gosto mesmo é de pedalar, seja em BTT, seja em estrada, seja noutra coisa qualquer.
Espero que gostem.