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Turbo Trainer

cconst

Well-Known Member
Andas bastante na rua? Já tens PM?
Um rolo mais barato e um PM tipo 4iiii são uma opção engraçada ;)
Também eu ando a ponderar um rolo "esperto" com ERG mode ou um powermeter. No meu caso a ideia era gastar mais ou menos o mesmo. Mas não sei. Se por um lado um PM dá para treinar na rua, eu - na rua - gosto mais de ir a curtir a coisa do que ir a pensar em zonas e ritmos e afins... E em casa com um rolo esperto (com simulação de subidas, mesmo que limitado) tornaria a coisa menos tedioso.

Enquanto penso, remedeio-me com o que tenho e adio o gasto... hahahaha
 
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Ganfas

Well-Known Member
São duas coisas muito diferentes. Não acho que ter um PM + rolo basico seja igual a ter um bom rolo smart.

A grande diferença é que um rolo basico não te simula inclinações automaticamente. Até podes ter o power que quiseres com o PM, mas se o objectivo for usar o Zwift para dar umas voltas isso não te serve. Simplesmente não vai dar gozo nenhum

Se o objectivo é puramente treinar, sim a opção PM + rolo basico é capaz de ser a melhor já que alem de andar em casa dá para andar na rua.
 

DMA

Well-Known Member
Eu percebo que são opções diferentes; apenas estava a colocar a opção em cima da mesa ;)
Mas já usei o Zwift com um rolo burro e PM durante bastante tempo e gostava da experiência. É claro que com o Flux S que tenho agora a interacção sobe um patamar, mas acho a opção rolo barato + PM uma opção interessante e mais abrangente.
É claro que cada um sabe as suas prioridades e para quem for pouco a rua, ou não estiver interessado em monitorizar essas voltas, um bom rolo smart, de preferência direct drive é a opção mais interessante.
 

DMA

Well-Known Member
Também eu ando a ponderar um rolo "esperto" com ERG mode ou um powermeter. No meu caso a ideia era gastar mais ou menos o mesmo. Mas não sei. Se por um lado um PM dá para treinar na rua, eu - na rua - gosto mais de ir a curtir a coisa do que ir a pensar em zonas e ritmos e afins... E em casa com um rolo esperto (com simulação de subidas, mesmo que limitado) tornaria a coisa menos tedioso.

Enquanto penso, remedeio-me com o que tenho e adio o gasto... hahahaha

Com o PM podes ir a curtir na mesma, mas ao chegar a casa tens dados fiáveis para descarregares no teu software. Só assim consegues controlar com rigor o CTL, ATL, TSB, os teus máximos de 1', 5' etc.
Ou seja podes fazer um treino não estruturado, a curtir, etc ... o que te apetecer. Mas poderás a posteriormente controlar e analisar o que fizeste.

A ideia que ter um PM é para ir "vidrado" nos valores e que tira prazer do ciclismo, acho uma ideia redutora.
 

Carolina

Well-Known Member
Se não queres ir a olhar para o power só tens de tirar o power do ecrã. Problema resolvido.

Curiosamente não vejo ninguém queixar-se que tem os bpms no ecrã e não consegue curtir as voltas.

Para quem fizer provas dá bastante jeito na parte da gestão de esforço. Além disso acabamos sempre por fazer algum tipo de treino na rua.
 
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cconst

Well-Known Member
A ideia que ter um PM é para ir "vidrado" nos valores e que tira prazer do ciclismo, acho uma ideia redutora.
É verdade o que referes. E eu também não disse que iria sempre de olho nos valores. Se bem que já que eles lá estão...

Ter um trainer todo XPTO e depois ir para a estrada de olhos vendados não me parece muito coerente... mas isso sou eu... :cool::p
O trabalho sério feito no trainer revelar-se-á na estrada. E andar por sensações também é importante. Mais uma vez, dado o orçamento limitado e a minha maneira de ser (nomeadamente a resiliência em treinos indoor) tenho que pesar o que mais importa: diversidade e diversão no trainer ou dados quer no trainer quer na rua.

Para quem fizer provas dá bastante jeito na parte da gestão de esforço.
A gestão de esforço deve ser feita pelo HR... dias diferentes, temperaturas diferentes, noites de sono diferentes influenciam de sobremaneira o power output para um determinado esforço (HR). Gerir pelo power... pode dar mau resultado.

Não tenho ainda opção tomada. Ando, como sempre faço antes de gastar dinheiro. tentar perceber qual a forma de o gastar melhor.
 

Carolina

Well-Known Member
É mais ao contrário: o HR pode ser mais alto ou mais baixo para determinado power, dependendo desses fatores.

Além disso o HR demora 1 minuto ou 2 a estabilizar, o que significa que durante esse período de incerteza podes estar a meter mais/menos power do que devias.

O power tem variação instantânea, daí ser mais fácil identificar se vais a fazer o esforço correto.

Como fazes triatlo suponho que seja mais fácil usar o HR, uma vez que consegues gerir o esforço nas 3 modalidades com os mesmo valores.
 

cconst

Well-Known Member
@Carolina , acho que estamos a dizer o mesmo, mas a concluir coisas diferentes.
É mais ao contrário: o HR pode ser mais alto ou mais baixo para determinado power, dependendo desses fatores.
Apenas depende a que valores dás mais importância. Se em treino, em ambiente controlado, concordo contigo. Na rua e em especial em dia de prova, acho que o inverso é mais importante.

Se em prova (longa) gerires o esforço pelo Power, corres o risco de levares com o homem da marreta se nesse dia não estiveres no teu habitual. O HR para a gestão de esforço é mais indicado pois dá-te a noção do esforço que o teu corpo está a fazer. O HR não é mentiroso.
Nota que num determinado dia podes ir a 140bpm a debitar 230W como num outro a 140 consegues 250W nas mesmas condições. O descanso, as condições climatéricas (em especial a temperatura) e uma outra série de fatores implicam diretamente a capacidade em debitar uma determinada potência (W) para um determinado esforço (bpm).

MAS nada como conhecer o nosso corpo e saber reconhecer os sinais que ele nos transmite.

Se para uns o powermeter é essencial. Que seja. No meu caso, sinto falta do powermeter para os treinos estruturados, portanto, no trainer... já que quando vou para a rua, vou curtir a cena. E por este motivo, a minha dúvida.
 

Carolina

Well-Known Member
Se não estiver num dia habitual não consigo meter o power, da mesma forma que o HR também não vai ser igual. No entanto, como a mudança de power é instantânea e não demora vários minutos, percebo mais rapidamente que não vai dar.


Continuo sem perceber a cena de não poderes curtir a volta se tiveres powermeter. É o mesmo que levares o HR.
 
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NULL

Moderador
Staff member
Analisar o treino/prova por HR é como analisar a prestação de um carro pelo consumo que vai a fazer.

Analisar o treino/prova por Power é como analisar a prestação de um carro pela potência que ele está, de facto, a debitar.

Portanto, o melhor é utilizar os dois, pois, por qualquer motivo o carro pode estar a gastar mais combustível para a prestação que estamos a ter e isso é sinal de alerta. Por outro lado, analisando o que estamos a produzir em potência, que é um dado absoluto, ficamos com a certeza se estamos a evoluir ou não. Para além de que a partir de determinada zona de power as divisões são tão finas que é impossível trabalhá-los por HR.
 

cconst

Well-Known Member
Se não estiver num dia habitual não consigo meter o power, da mesma forma que o HR também não vai ser igual. No entanto, como a mudança de power é instantânea e não demora vários minutos, percebo mais rapidamente que não vai dar.


Continuo sem perceber a cena de não poderes curtir a volta se tiveres powermeter. É o mesmo que levares o HR.
Eu nunca disse que não curtiria a volta por ter powermeter. Disse que nas voltas que vou a curtir, o power não interessa. são coisas diferentes.

Em prova é bom olhar para os consumos, não vá o tanque ficar vazio (para usar o paralelismo do @NULL ) , sendo que o ideal é chegar mesmo com o tanque a bater no vazio quando a prova acaba... e não a ficar a ver os outros passar.

Por hipótese (porque ainda não tenho orçamento destinado) apenas tivesse 350 eur para gastar, não sei se seria mais interessante poder ter mais realismo, interactividade em treinos indoor ou ter um powemeter (de apenas um lado!) para usar com o meu trainer magnético de 90 paus.

Se o meu orçamento fosse ilimitado (ou muito alargado) não havia questão. Teria em casa um trainer com ERG e um powermeter na bike. Agora apenas podendo ter um deles?! Aí a coisa complica-se. E os meus argumentos são apresentados para aquilo que conheço de mim.
 

NULL

Moderador
Staff member
...Por hipótese (porque ainda não tenho orçamento destinado) apenas tivesse 350 eur para gastar, não sei se seria mais interessante poder ter mais realismo, interactividade em treinos indoor ou ter um powemeter (de apenas um lado!) para usar com o meu trainer magnético de 90 paus...

Para mim era a segunda hipótese sem qualquer dúvida!

A "única" coisa que perdes no Trainer é o modo ERG... tudo o resto consegues com o PM.
 

cconst

Well-Known Member
Para mim era a segunda hipótese sem qualquer dúvida!

A "única" coisa que perdes no Trainer é o modo ERG... tudo o resto consegues com o PM.

Pois... mas é essa "única" coisa que me dá que pensar (eu sou daqueles que sofre imenso no trainer... treinos acima de 1h até dores nas sobrancelhas me dá).
 

NULL

Moderador
Staff member
Pois... mas é essa "única" coisa que me dá que pensar (eu sou daqueles que sofre imenso no trainer... treinos acima de 1h até dores nas sobrancelhas me dá).

Se sofres imenso no trainer vai para a estrada ou estende-te no sofá... :p

Não penses que por ter modo ERG vais deixar de sofrer.
 

NULL

Moderador
Staff member
Sei que sim. Aliás, power virtual serve e tem servido.


Certo. Mas será que não é um sofrimento mais divertido!?

Sim, pode ser mais divertido, mas se eu tiver que optar entre isso e ter um PM / trainer dos básicos não pensava duas vezes...

Eu até estou a pensar comprar um Flux... mas já tenho PM.
 
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