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Subida Senhora da Graça
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Vi uma reportagem às 21H30 numa estação televisiva junto do pessoal "acampado" algures na subida. A avaliar pelas imagens, que farra!... Aquele grupo enorme de malta em tronco nú a improvisar uma espécie de dança dos índios pareceu-me alegria genuina, nada que tivesse a ver com a presença de uma câmara de televisão. Grande negócio o da Sagres e da Super Bock...Que dia bem passado!...Só lá vou estar amanhã e a dar aos pedais, mas por aquilo que vi, também me teria enchido as medidas ter passada hoje a tarde por lá...
Cancellara
New Member
A minha participação na etapa de hoje resume-se a duas palavras: Fiasco e Frustração.
Tinha planeado sair de Amarante em direcção à Srª da Graça logo a seguir ao almoço, contando chegar a Mondim cerca das 16:00, o que me dava tempo suficiente para chegar lá acima antes dos primeiros. No entanto a minha "Maria" e o irmão resolveram acompanhar-me no carro até Amarante para seguirem depois para Mondim, o que me evitava a viagem de regresso em bicicleta até Amarante. Com todos os preparativos acabámos por nos atrasar um bocado. Assim resolvi começar um pouco mais à frente, junto a Gatão, e evitar a subida inicial.
Bicicleta fora do carro, toca a pedalar. Fui aproveitando o relevo suave e as múltiplas curvas e contracurvas daquela zona para ganhar um bom ritmo e, assim, segui uns 5-10 km sem o meu "carro de apoio" me apanhar. Quando seguia atrás de outro carro (sem ver a estrada à minha frente), numa ligeira descida, senti uma pancada forte nas rodas. Estava a passar numa zona com "rasgões" na estrada. O que eu temia aconteceu, trilhadela na roda de trás. Solto uns quantos impropérios, maldigo a minha sorte, encosto, retiro a roda, troco a câmara e nesse momento reparo que a válvula da câmara nova é demasiado curta para as minhas jantes. Que aselhice!!! Enquanto os meus acompanhantes (entretanto o "carro de apoio" tinha chegado) olham para mim impotentes, solto ainda mais impropérios e descarrego a minha frustração na pobre bomba de ar quando, em vão, tento encher o pneu. Quando realizei que não havia forma de o conseguir, só me restou meter a viola ao saco (a bicicleta no suporte e eu no carro) e seguir para Mondim de Basto onde, aproveitando uma sombra à beira da estrada, vimos passar em alta velocidade a caravana da Volta a Portugal 2010.
Desculpem o desabafo
M
O ciclismo deve ser o espectáculo desportivo, ao vivo, mais efémero ...
Tinha planeado sair de Amarante em direcção à Srª da Graça logo a seguir ao almoço, contando chegar a Mondim cerca das 16:00, o que me dava tempo suficiente para chegar lá acima antes dos primeiros. No entanto a minha "Maria" e o irmão resolveram acompanhar-me no carro até Amarante para seguirem depois para Mondim, o que me evitava a viagem de regresso em bicicleta até Amarante. Com todos os preparativos acabámos por nos atrasar um bocado. Assim resolvi começar um pouco mais à frente, junto a Gatão, e evitar a subida inicial.
Bicicleta fora do carro, toca a pedalar. Fui aproveitando o relevo suave e as múltiplas curvas e contracurvas daquela zona para ganhar um bom ritmo e, assim, segui uns 5-10 km sem o meu "carro de apoio" me apanhar. Quando seguia atrás de outro carro (sem ver a estrada à minha frente), numa ligeira descida, senti uma pancada forte nas rodas. Estava a passar numa zona com "rasgões" na estrada. O que eu temia aconteceu, trilhadela na roda de trás. Solto uns quantos impropérios, maldigo a minha sorte, encosto, retiro a roda, troco a câmara e nesse momento reparo que a válvula da câmara nova é demasiado curta para as minhas jantes. Que aselhice!!! Enquanto os meus acompanhantes (entretanto o "carro de apoio" tinha chegado) olham para mim impotentes, solto ainda mais impropérios e descarrego a minha frustração na pobre bomba de ar quando, em vão, tento encher o pneu. Quando realizei que não havia forma de o conseguir, só me restou meter a viola ao saco (a bicicleta no suporte e eu no carro) e seguir para Mondim de Basto onde, aproveitando uma sombra à beira da estrada, vimos passar em alta velocidade a caravana da Volta a Portugal 2010.
Desculpem o desabafo
M
O ciclismo deve ser o espectáculo desportivo, ao vivo, mais efémero ...
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Que pena Miguel, de facto estas coisas acontecem sempre nos momentos importantes e nunca naqueles treinos mixurucas. Já as quedas é ao contrário!
Ao menos tinhas tido o azar de um companheiro que vi: Furou no primeiro quilómetro, mas a descer. Como era tubular, nada feito. Esperavam-no, eventualmente, alguns km a pé.
Eu ia ficando apeado sem corrente, mas felizmente fui apagar a luz à oficina antes de sair e reparei nela no chão. Senão ia ser uma grande frustração também.
Quando quiseres voltar lá, a partir de Ermesinde, apita. Pode ser que te faça companhia, se assim quiseres.
Quanto ao ciclismo, 10 horas à espera, esgotam-se como dizes em menos de nada. Valha ser uma etapa de montanha e eles vêm mais espaçados!
Ao menos tinhas tido o azar de um companheiro que vi: Furou no primeiro quilómetro, mas a descer. Como era tubular, nada feito. Esperavam-no, eventualmente, alguns km a pé.
Eu ia ficando apeado sem corrente, mas felizmente fui apagar a luz à oficina antes de sair e reparei nela no chão. Senão ia ser uma grande frustração também.
Quando quiseres voltar lá, a partir de Ermesinde, apita. Pode ser que te faça companhia, se assim quiseres.
Quanto ao ciclismo, 10 horas à espera, esgotam-se como dizes em menos de nada. Valha ser uma etapa de montanha e eles vêm mais espaçados!
Aqui o homem do fraque. Estava todo vaidoso, apesar do esforço da subida!
Como não conhecia, foi com algum respeito que encarei a subida ao Monte Farinha. Comecei de Sobreira com mais um amigo, e os primeiros 2km e meio foram feitos a um ritmo mais baixo, para apalpar terreno. Depois de me ambientar, subi um pouco mais o ritmo e fui por lá acima.
Gostei imenso da subida, a vista em todo o percurso é deslumbrante, mas torna-se verdadeiramente arrebatadora nos últimos 2Km.
O pendente é constante o que ajuda a colocar um ritmo certo, embora aqueles cotovelos exijam meia dúzia de pedaladas mais vigorosas. Engraçado foi o facto de que, por desconhecimento, ainda andei lá meio perdido no final do alcatrão, só depois descobri as 3 rampas para a capela. E gostei tanto que as subi três vezes! Muito menos reparei que a meta era uns bons metros antes. Novatos...
Não descansei enquanto não repeti, embora só os últimos 4Km, a um ritmo um pouco superior mas nada comparável ao que por lá vi. Agora falta fazer as coisas como deve de ser e integrar a subida, numa volta das grandes.
Aqui fica a telemetria da primeira subida e também segunda subida.
Como não conhecia, foi com algum respeito que encarei a subida ao Monte Farinha. Comecei de Sobreira com mais um amigo, e os primeiros 2km e meio foram feitos a um ritmo mais baixo, para apalpar terreno. Depois de me ambientar, subi um pouco mais o ritmo e fui por lá acima.
Gostei imenso da subida, a vista em todo o percurso é deslumbrante, mas torna-se verdadeiramente arrebatadora nos últimos 2Km.
O pendente é constante o que ajuda a colocar um ritmo certo, embora aqueles cotovelos exijam meia dúzia de pedaladas mais vigorosas. Engraçado foi o facto de que, por desconhecimento, ainda andei lá meio perdido no final do alcatrão, só depois descobri as 3 rampas para a capela. E gostei tanto que as subi três vezes!
Muito menos reparei que a meta era uns bons metros antes. Novatos...Não descansei enquanto não repeti, embora só os últimos 4Km, a um ritmo um pouco superior mas nada comparável ao que por lá vi. Agora falta fazer as coisas como deve de ser e integrar a subida, numa volta das grandes.
Aqui fica a telemetria da primeira subida e também segunda subida.
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Cancellara
New Member
Imagino a surpresa, se chegasses lá sem corrente
No meu caso, ainda pensei que pudesse encontrar alguém que me cedesse uma câmara mas, quando chegámos a Mondim, praticamente não vi ciclistas. Já andavam todos encosta acima. Enfim... serve de lição...
Quando ganhar coragem para tiradas de 200 Km sigo a tua sugestão e vou desde casa
No meu caso, ainda pensei que pudesse encontrar alguém que me cedesse uma câmara mas, quando chegámos a Mondim, praticamente não vi ciclistas. Já andavam todos encosta acima. Enfim... serve de lição...
Quando ganhar coragem para tiradas de 200 Km sigo a tua sugestão e vou desde casa
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fogueteiro
Active Member
André, aperaltado dessa maneira, mais parecias um pro.
Imagino o povo a puxar por ti, pensando que vinhas em fuga.
A srº da Graça é das subidas que mais prazer me dá. É uma subida que nos deixa ambientar com os pontos com menos inclinação até meio, para depois já quentes então enfrentarmos a parte mais complicada que a meu ver é após o fontanário.
Imagino o povo a puxar por ti, pensando que vinhas em fuga.
A srº da Graça é das subidas que mais prazer me dá. É uma subida que nos deixa ambientar com os pontos com menos inclinação até meio, para depois já quentes então enfrentarmos a parte mais complicada que a meu ver é após o fontanário.
Cancellara
New Member
Era eu, fiquei apeado. Tens a história uns 6 posts atrás...
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Man_In_Blue
New Member
duchene pra próxima vai ter comigo... Eu por acaso nao reparei em ninguem... Realmente subir aquilo ao inicio da tarde é obra mas o bife do almoço ajudou e lá consegui
Adorei pedalar por aquelas estradas sem transito e a passar as serras todas, um gajo a olhar pra paisagem parece que nem se cansa a pedalar.
Adorei pedalar por aquelas estradas sem transito e a passar as serras todas, um gajo a olhar pra paisagem parece que nem se cansa a pedalar.
Só hoje reparei neste post...
Não me digas que fui apanhado a beber uma mini a meio da subida...na famosa árvore da cerveja!!!
O erro foi mesmo subir no pico do calor! E depois de um 'farto' almoço... quase ficava apeado, mas como conhecia a subida, fui poupando...
...foi mais fácil subir o Tourmalet!!