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Proteína

plx

New Member
Por acaso recordo-me de passar os olhos por esse estudo há uns tempos mas na altura nao liguei muito porque diziam que era cara. Alguém sabe os preços?
 

fjota

Member
não é uma boa proteína de certeza. uma coisa com 7 ou 8 vezes mais açúcar que proteína está longe de ser proteína. o fjota só quis provocar...

Menina...agora se calhar até já nem devia dizer nada, mas fale por si apenas...
Mas de facto não tomo o UCAL, era só para referir o leite achocolatado...mas tem pouca ''ciência'' não é? não tem uma lista enorme de composição...eu sei...e é mais barato...pois será por isso pouco interessante...
Eu apenas respondi à pergunta do faisca, esse preciosismo era desnecessário.
 

pratoni

Well-Known Member
Olá Pessoal
Eu tenho no Pc vários sites onde vou ler algumas coisas.
Aqui vai este artigo espero que goste.

Alternativa à proteína de soro de leite - proteína de arroz.

A proteína de soro de leite (whey), seja ela concentrada, isolada, ou hidrolisada, é reconhecida como a ideal no pós-treino, uma altura crítica para potenciar os processos anabólicos adaptativos ao exercício. Trata-se de uma proteína solúvel, de rápida absorção, com um valor biológico muito elevado, e rica em leucina, características que fazem da whey o suplemento alimentar mais procurado. Existem vários estudos que atestam o seu efeito positivo em indicadores de síntese proteica e catabolismo muscular, superior a outras proteínas como a soja e caseína, funcionalmente bem distintas. Embora estes indicadores agudos, avaliados após a sessão de exercício, sejam obviamente importantes, tratam-se apenas de minor endpoints que usamos para inferir aquilo que realmente interessa: as adaptações ao treino no final de um programa serão assim tão diferentes se ingerirmos whey ou outra fonte? Talvez não...

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A importância da refeição pós-treino é já assumida como um facto, embora na verdade seja muitas vezes sobrevalorizada relativamente ao aporte diário fraccionado de nutrientes, em particular proteína, que considero sim fundamental. Se me perguntassem uma e só uma dica para construir músculo, eu diria comer cerca de 30 g de proteína de alto valor biológico a cada 3h. Isto sim vai permitir criar um ambiente anabólico propício ao desenvolvimento muscular, desde que, como é óbvio, seja acompanhado de um aporte ajustado de nutrientes energéticos. Podem tomar a whey que quiserem no pós-treino que, se a dieta no resto do dia não for a adequada, pouco ou nada irá ajudar no processo.

A janela pós-treino é uma altura importante para iniciar os processos regenerativos que permitem o crescimento do músculo. A síntese proteica é crucial aqui, e para tal são necessários aminoácidos livres disponíveis. Um em particular, a leucina, actua como estímulo à formação de novas proteínas via activação do mTOR. Na verdade, sabe-se que existe um limiar para o estímulo à síntese proteica após a ingestão de proteína, e que esse limar é dado pelo teor em leucina. A quantidade que maximiza os processos biossintéticos ronda os 0,05 g/Kg por dose (1,5-2,0 g).

A whey é particularmente rica em leucina (cerca de 12%), e esta é uma das razões pelas quais se considera a proteína número 1 em potencial anabólico. Outras poderiam ser apontadas como a velocidade de absorção e efeito insulinotrópico. A whey é também a proteína com maior valor biológico que se conhece, característica que deriva da sua quase total digestibilidade e perfil completo de aminoácidos. No entanto, a whey pode ser alergénica para alguns indivíduos e intolerada por outros. Os hidrolisados que vão aparecendo no mercado já minimizam estes problemas, mas algumas pessoas simplesmente optam por não a consumir por ser um derivado do leite ou inadequada para vegetarianos.

Assim sendo, são necessárias alternativas e as plantas são uma fonte disponível e barata para tal. A soja foi durante muitos anos a eleita, mas, sendo bastante alergénica e com um potencial de retenção limitado no organismo, nos últimos tempos tem sido substituída por alternativas mais viáveis. E uma delas é o arroz, mais propriamente a proteína de farelo de arroz. O arroz é um cereal pobre em proteína (5-10%), mas industrialmente é possível concentrar até aos 90%. O produto é uma proteína hipoalergénica, facilmente digerida (~90%), valor biológico alto (70-80), e com uma velocidade de absorção considerável.

Um dos factores que mais limita o valor biológico da proteína de arroz é o perfil de aminoácidos. Embora muito rica em aminoácidos como a fenilalanina, tirosina, metionina e cisteína, é muito pobre em lisina. Comparativamente às proteínas de origem animal, em particular à whey, contém menos leucina (8% vs 12%). Assim sendo, é teoricamente inferior para potenciar a síntese proteica e, consequentemente, o aumento de massa muscular. Mas será mesmo?

Já vimos que existe um limiar de leucina a partir do qual não há benefício acrescido na síntese proteica – cerca de 2g (0,05 g/Kg de peso). Se a proteína de arroz tem menos leucina que a whey, será preciso mais para atingir esse valor. Mas isto significa também que para uma dose suficientemente alta de ambas não haverá diferença no estímulo à síntese proteica, uma vez que o limiar de leucina foi ultrapassado. Um estudo publicado há poucos dias aborda precisamente está questão. Desde que a dose fornecida no pós-treino seja suficientemente alta, não parece haver diferença nas adaptações a longo prazo quer se opte por whey ou proteína de arroz.

Cerca de 20 jovens com experiência prévia em treino foi submetido a um protocolo de exercícios de força, 3 vezes por semana, durante 8 semanas. Um grupo ingeriu proteína de arroz após o treino, o outro proteína de soro de leite. A dose de ambas foi de 48 g, correspondendo a 3,8 g de leucina no caso da proteína de arroz e 5,5 g na whey. Tendo em conta que o peso médio da amostra era de 76 Kg, vemos que o limiar de leucina foi excedido nas duas condições experimentais. As outras variáveis nutricionais foram mantidas constantes entre os grupos.

Como seria expectável, o protocolo de treino com proteína pós favoreceu adaptações positivas, independentemente da condição experimental. Após as 8 semanas não foram verificadas diferenças significativas em indicadores de força, potência, ou composição corporal (figura 1) entre a proteína de arroz e a proteína de soro de leite.



Como referi acima, se o teor em leucina é condicionante do efeito da proteína no pós-treino, a partir de uma certa dose as diferenças entre fontes proteicas à diluída. Podemos então estabelecer o modelo que se segue:



A vantagem da whey relativamente à proteína de arroz é que a dose total necessária é menor para atingir o limiar de leucina. Se consumirmos proteína de arroz suficiente, a diferença torna-se insignificante. Lembre-mo-nos no entanto que ambas as proteínas são de rápida absorção, fácil digestão, e muito biodisponíveis, embora a whey leve uma vantagem em relação a todos estes parâmetros. Outras fontes proteicas funcionalmente distintas, como a caseína ou soja por exemplo, poderão não apresentar os mesmos resultados.

A conclusão principal deste estudo é que, a longo prazo, não existem diferenças entre a proteína de arroz e whey em major endpoints, os que realmente interessam, desde que seja ingerida uma quantidade que exceda ou igual o limiar de leucina. A proteína de arroz é uma alternativa viável para quem quer fugir da whey, seja qual for o motivo, com a vantagem de ser hipoalergénica e, provavelmente, menos insulinotrópica quando ingerida noutras alturas do dia.

Mas como é regra para todos os suplementos alimentares, a escolha da fonte de proteína de arroz é crítica. Neste estudo foi utilizada OryzateinTM, um produto altamente solúvel e derivado de processos exclusivamente enzimáticos. Algumas marcas usam extração alcalina, um método que pode alterar as propriedades físico-químicas da proteína e gerar substâncias tóxicas como a lisinoalanina e glicação. Tratam-se portanto de produtos a evitar.

Embora possamos reconhecer à whey funcionalidades que a tornam a escolha primária para o pós-treino comparativamente a outras fontes, a verdade é que os estudos focam essencialmente minor endpoints como a síntese proteica aguda ou marcadores de catabolismo. Quando falamos em ganhos a longo prazo e progresso no treino, isso não parece fazer assim tanta diferença desde que algumas características da proteína se assemelhem - teor em leucina, digestibilidade e velocidade de absorção. Há alternativas à whey.
Qual a fonte deste post excelente?
 

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New Member
<no teu caso tens uma alimentação rica em proteina, se comes o que mencionas :)

A proteina é açgo que desde que nascemos temos necessidade queiras concordar ou não. leite tem proteina e caseina. peixes, carnes brancas ou magras, tofus etc.

Sobres as proteinas de laboratorio algumas concordo contigo, são apenas marketing mais nada, caregasdas de açucares e nada que interesse.
MAs devemos sempre e para quem treina com regularidade alem de hidratos gorduras consumir proteinas, não so para recuperar, como evitar o catabolismo.

Medicos apenas te dizem que deves consumir mais proteina quando tens problemas de ecesso de treino e necessidade em recuperares muscularmente,
Proteina reconstroi as pequenas lesoes (hipertrofia) dos musculos tronando os maiores e fortes

mas a ignorancia a vezes não tem de ser afirmação de uma ideia nossa .

Eu não falo por desconhecimento de causa por assim dizer , proteína todos temos em excesso na alimentação , mais que suficiente pra andar mos de bicicleta todos os dias, o resto sim é Marketing que surgiu á uns tempos e toda a gente foi a correr comprar porque alguém disse que era essencial senão morriam.

cada um faz o que quer, não vou colocar qq estudo porque são estudos independentes , e o que a malta vai dizer " á e tal isso é um estudo independente , vale o que vale " , por isso é que os estudos mais conhecidos são efectuados e pedidos pela industria alimentar e o que eles querem é dizer bem do produto e vender, pena minha não tem seguido essa carreira pá. Fiquem bem e com saúde e boas pedaladas com ou sem proteína porque o que interessa é desfrutar da bicicleta, seja devagar ou abrir , o resto é para quem faz disso vida.
 

trepadores da Figueira

Well-Known Member
Com este tópico perdeu gaz, aqui via:

Proteína, Quanto é demais??????

Uma das questões mais frequentes em nutrição desportiva é quanta proteína deve ser consumida diariamente. As respostas variam muito com as crenças de quem as dá, mas muito poucos se baseiam em dados concretos. A recomendação oficial para um adulto situa-se nas 0.8 g/kg de peso corporal, um valor inadequado à maioria da população e que urge em ser revisto. Ele baseia-se no uso exclusivo dos aminoácidos fornecidos pela dieta para a síntese proteica em repouso, renegando as mais recentes evidências de um papel metabólico adicional, até mesmo como fonte de energia hepática preferencial. Mas, quanta proteína é demais? Existe um tecto máximo recomendável? Na verdade, existe um limite na capacidade de o corpo metabolizar a proteína e acima do qual podem ocorrer reacções adversas no organismo.


Uma noção comum entre os adeptos das dietas hiperproteicas é que o excedente às necessidades anabólicas, de síntese, será catabolizado e utilizado normalmente como fonte de energia através da gluconeogénese ou cetogénese. Infelizmente, não é bem assim e as limitações resumem-se em dois níveis principais: a taxa de absorção dos aminoácidos no tracto gastrointestinal e na capacidade hepática para os desaminar e excretar o excesso de azoto.

A amónia é tóxica e o metabolismo dos aminoácidos tem de estar acoplado a uma via que assegure a manutenção de baixos níveis de amónia, nomeadamente o ciclo da ureia que ocorre no fígado. No entanto, a capacidade de conversão da amónia que deriva do catabolismo proteico em ureia é limitada. Rudman estabeleceu a taxa máxima de excreção em 55 mg de N da ureia.h-1.Kg-0.75 e a taxa máxima de síntese no fígado em 65 mg de N da ureia.h-1.Kg-0.75. Descodificando estes valores, um indivíduo de 70 Kg seria capaz de catabolizar 236 g de proteína por dia, o que, adicionado ao requerimento para síntese proteica, se traduz num consumo máximo tolerado de 292 g, cerca de 4 g/Kg de peso corporal. Estes valores são claramente excessivos e não existe qualquer razão prática para os seguir. Na verdade, será prudente utilizar o valor inferior da taxa de síntese de ureia para compensar as variações inter-individuais. Assim sendo, uma pessoa de 70 Kg poderia tolerar 256 g/dia, um valor mesmo assim sem utilidade razoável e que deve ser considerado como um máximo teórico absoluto. Abaixo deste nível não seria de esperar qualquer reacção adversa à proteína alimentar. Convém no entanto salientar que o estudo de Rutman, o único do género, é antigo e limitado a uma amostra muito pequena e heterogénea.

Os perigos de um consumo excessivo de proteína são reais e estão até bem documentados historicamente. O consumo exclusivo de carnes magras por parte dos antigos exploradores Americanos originava uma série de sintomas a que se chamou “rabbit starvation syndrome”, um nome inspirado no facto de o coelho ser um dos alimentos mais comuns, uma carne muito pobre em gordura. Os sintomas incluíam náuseas e diarreia, podendo levar à morte em menos de um mês. Este síndrome resulta da incapacidade do fígado em ajustar a produção de ureia ao consumo massivo de azoto. Um caso famoso foi o de Vilhjalmur Stefansson, um explorador que após contacto com esquimós Inut, dependentes em exclusivo de alimentos de origem animal, sujeitou-se a uma experiência semelhante num hospital de New York. Após 3 dias de dieta, Stefansson adoeceu com um consumo proteico na ordem dos 264 g/d, 45% do teor energético da sua dieta. À medida que a proteína foi sendo reduzida e substituída por gordura, os sintomas desapareceram de imediato. Não se trata obviamente de um estudo generalizável mas dá-nos uma ideia do que a biologia humana é capaz de suportar.

Um outro aspecto não menos importante é a taxa máxima de absorção no intestino. Infelizmente, existem muito poucos estudos a este respeito, e muito menos são os que estabelecem valores para alimentos comuns como a carne ou o peixe. Existe no entanto bibliografia quanto às taxas de absorção de fontes específicas como a whey, caseína, leite, ovo, ervilha e soja. Para mais, os estudos conhecidos são difíceis de interpretar já que não fornecem dados que permitam extrapolar um valor médio por massa corporal. São aproximações grosseiras mas que não deixam de representar um bom ponto de partida, quantificado em g/h. Os valores estimados são os seguintes:

Proteína do leite – digestibilidade na ordem dos 95%, a uma taxa média de 3.5 g/h durante um período de 8h.

Proteína da ervilha – digestibilidade de 95% a uma taxa de absorção média de 3.5 g/h, semelhante ao leite.

Proteína do ovo (1,2)– digestibilidade total de 90.9% para o ovo cozinhado e 51.3% para o cru, com taxas médias de absorção de 2.9 g/h e 1.4 g/h respectivamente.

Proteína isolada de soja – digestibilidade de 90% a uma taxa de 4 g/h.

Caseína (1,2) – taxa média de absorção na ordem das 6 g/h.

Whey (1,2) – taxa de absorção média entre de 8-10 g/h, o valor mais alto verificado até hoje.

Antes de avançar para uma interpretação destes dados e lhes dar um sentido prático, acho relevante mencionar mais sintomas de um consumo excessivo de proteína. Já falei nas náuseas e diarreia, mas existem muitos mais. Entre eles, está a fadiga, tensão arterial baixa, hipotensão ortostática (postural), fome constante, acidémia e hiperinsulinémia. Desconfio que muitos devam ter franzido o sobrolho com este último. Tem sido uma luta minha passar a ideia de que a glicose não é o único nutriente capaz de estimular a secreção de insulina. Há mais de 30 anos que se sabe que a ingestão de proteínas como a caseína e carne de vaca, por exemplo, podem aumentar substancialmente os níveis plasmáticos de insulina. Além disso, a adição de proteína a uma dose de glicose amplifica consideravelmente a resposta insulínica, evidenciando um efeito inulinotrópico acentuado dos aminoácidos. Na verdade, a ingestão de 250 kcal de proteína de peixe, o equivalente a pouco mais de 300 g de alimento, provoca um pico de insulina mais elevado do que 250 kcal de massa. A explicação para este fenómeno é complexa e está relacionada com um aumento da gluconeogénese, com um estímulo directo à produção de insulina e até com uma inibição da sinalização insulínica promovida por certos aminoácidos. Talvez fale um pouco mais deste processo no futuro.

Mas o efeito da proteína na insulinémia não é assim tão linear. Antes de qualquer aumento ser detectado, parecenecessário atingir um certo limiar ainda não quantificado. Pequenas doses de whey administradas em intervalos de 20 min, a uma taxa de 7 g/h, provocam uma aminoacidémia ligeira e nenhum aumento de insulina descortinável. Por outro lado, doses de 30 g resultam em aumentos significativos da insulina plasmática. Um outro factor a ter em conta é a própria composição da proteína já que os aminoácidos têm um efeito diferencial na insulinémia, mais acentuado com a arginina, lisina, fenilalanina, alanina e leucina. Esta temática ultrapassa o âmbito do artigo mas é relevante para justificar um tecto máximo de ingestão proteica.

Quando discutimos doses recomendadas de proteína deparamo-nos com a ambiguidade da sua definição. Ela pode ser estabelecida em quantidade total (g/dia), em percentagem do teor energético diário ou em quantidade por unidade de peso corporal (g/Kg). Se um indivíduo consumir 30% da energia em proteína numa dieta de 2000 kcal, pode parecer muito mas representa apenas 150 g, um valor perfeitamente tolerável e igual a um individuo que consuma 40% em proteína numa dieta de 1500 kcal. Para uma pessoa de 75 Kg, estamos a falar de 2 g/Kg, bem dentro do considerado seguro.

Tendo em consideração todos estes factores, penso que estamos em condições de estabelecer um limite aceitável de proteína que permite satisfazer as necessidades basais do organismo, maximizar o desenvolvimento muscular e inibir a sua degradação. Considerando uma taxa de absorção média na ordem das 6-7 g/h, teríamos uma capacidade absortiva na ordem das 150 g/dia. No entanto, convém frisar que os dados não são de grande fiabilidade e obtidos em condições artificiais. Se falarmos em percentagem de energia, os valores serão mais ambíguos mas podemos ter em conta a proporção dos outros macronutrientes. Sabendo que um elevado consumo de proteína aumenta consideravelmente a carga ácida da dieta, um factor de stress renal e homeostático, é necessário compensar com um consumo substancial de verduras e frutas com um efeito alcalinizante. Como o percentual de proteína em relação aos hidratos de carbono e gorduras parece importante para a sintomática relacionada à hiperaminoacidémia, parece-me aceitável um consumo de até 35% do valor energético total da dieta. Numa dieta de 2500 kcal estamos a falar de 220 g/dia ou 3 g/kg de peso para um indivíduo de 75 Kg, um valor que, embora pareça seguro, está acima do que se pensa ser suficiente. Além disso, o efeito reconhecido à proteína na hiperinsulinémia faz com que o número de refeições diárias limite a quantidade total recomendável dado o aparente limiar. Portanto, julgo que antes de estabelecer um valor é necessário olhar para o enquadramento e objectivo da dieta. Um indivíduo muito pesado deve optar por um valor global total ou percentagem de energia. Alguém mais leve ou numa dieta hipocalórica pode perfeitamente adoptar um consumo de 2-2.5 g/Kg. Convém um mínimo de bom senso e quando se cita um estudo a sugerir um consumo de 2.5 g/Kg, por exemplo, fá-lo para um indivíduo que representa a média da população, entre os 70 e os 80 Kg, o equivalente a cerca de 200 g/dia.

Julgo ter ficado claro que existem limites metabólicos para a quantidade de proteína ingerida que, quando excedidos, resultam em sintomas que vão desde o mero desconforto ao risco de vida. No entanto, estes tectos máximos toleráveis são bastante altos e existe uma grande margem que permite um consumo ideal para qualquer objectivo. Para concretizar numa recomendação prática baseada em 6-8 refeições diárias, o que parece ser mais comum, sugiro um consumo máximo de 2-2.5 g/Kg, mas que nunca ultrapasse as 250 g de proteína por dia e 35% do total energético da dieta, sempre tamponizado por um consumo substancial de verduras e frutas ricas em catiões de efeito alcalinizante.


Nota: apercebi-me que esta sugestão gerou alguma confusão na comunidade culturista, com uma massa corporal acima da média. Como tal, deixo aqui calculados alguns valores MÁXIMOS, tendo em conta a capacidade de produção de ureia e as necessidades proteicas para housekeeping:


70 Kg - 256 g
80 Kg - 285 g
90 Kg - 313 g
100 Kg - 341 g
110 Kg - 368 g


Convém lembrar que, pelas razões apontadas no texto, o consumo de proteína não deve exceder os 35% da energia. Logo, para um indivíduo de 110 Kg consumir o valor teórico máximo de proteína metabolizável (não necessariamente canalizada para o incremento de massa muscular), teria de obter 4200 kcal/dia, normal para um atleta competitivo mas não generalizável à população. Estes indivíduos são a excepção e não a regra.




Boas leituras.
 

trepadores da Figueira

Well-Known Member
@jpacheco

Já está escrito algures por ai >>>

Citação Post Original de trepadores da Figueira Ver Post
Olá Pessoal
Eu tenho no Pc vários sites onde vou ler algumas coisas.
Aqui vai este artigo espero que goste.

Em algum lado está escrito que os textos são meus.
 

undernardo

Active Member
Se o preço for um factor decisivo na compra então não pensava duas vezes e comprava esse..

Eu olho para esse produto e penso que foi desenhado para o comum utilizador. 15€/Kg é um valor que mete algum respeito.. mas nunca terá tanta qualidade como uma whey mais cara, claro.

Se o objectivo for só ingerir proteína e não ligas ao resto então força ;)
 
Se o preço for um factor decisivo na compra então não pensava duas vezes e comprava esse..

Eu olho para esse produto e penso que foi desenhado para o comum utilizador. 15€/Kg é um valor que mete algum respeito.. mas nunca terá tanta qualidade como uma whey mais cara, claro.

Se o objectivo for só ingerir proteína e não ligas ao resto então força ;)

Por acaso coloquei p/a recolher opiniões e também perceber as diferenças entre os diversos produtos neste segmento - imensos!!!!
Estou prestes a experimentar a Iso Whey Zero da Biotech e salta-me à vista - por comparação entre estas duas - a % de açucares e gordura. Mas não posso ignorar o preço, menos de metade! Ou seja, onde se justifica tanta diferença? Será que o facto de uma delas ter açucares e gordura é assim tão "desvantajoso" ou escapa(m)-me outro(s) pormenor(es)?
Até porque ainda tenho alguma dificuldade e/ comparar as quantidades de BCAA's e afins... :rolleyes:
O processo de "purificação" da whey, por forma a torna-la o mais rica possível, justifica tanta diferença de preço?
 

stilo

Member
há alguem capaz de me esclarecer?

quanto tempo aguenta a proteina de pois de preparada? oxida? mantem as suas propriedades durante pelo menos 2 horas?

obrigado
 

undernardo

Active Member
há alguem capaz de me esclarecer?

quanto tempo aguenta a proteina de pois de preparada? oxida? mantem as suas propriedades durante pelo menos 2 horas?

obrigado
Segundo li há uns tempos, sim mantém as suas propriedades e não ocorre nada. Podes preparar com antecedência, se te convém.
Mas, já agora, porque fazes isso assim? Não consegues preparar o shake na hora?
 

stilo

Member
essa situação ocorre apenas quando vou para o trabalho, com o shaker não consigo preparar em condições fica sempre com grumos, mesmo com uma especie de mola que veio com o shaker, assim preparo em casa e levo para depois beber

obrigado
 

undernardo

Active Member
essa situação ocorre apenas quando vou para o trabalho, com o shaker não consigo preparar em condições fica sempre com grumos, mesmo com uma especie de mola que veio com o shaker, assim preparo em casa e levo para depois beber

obrigado
Isso dos "grumos" pode ter a ver com a qualidade da whey que usas.

Mas pronto, ao menos ficas esclarecido em relação a isso ;)
 
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