Há aqui gente que percebe muito mais disto que eu, mas antes de ir ao espigão tratava do avanço. Mexer no espigão significa alterar a posição relativamente aos pedais, pode estar a resolver o problema do alcance das manetes e a criar outro no pedalar. Pela foto não dá para perceber muito bem se há margem para mexer na posição do selim, a velha regra de que tem que haver uma linha vertical entre o joelho e a extremidade do pé quando está no ponto mais avançado da pedalada (não sei se me fiz entender) continua a ser um bom ponto de partida para ver se se pode (ou deve) mexer na posição do selim (e aí sim pode fazer sentido mudar o espigão).
Uma coisa que pode ser feita sem gastar dinheiro e que pelas fotos me parece poderá dar bom resultado é mudar ligeiramente a posição das costas. Tentar mantê-las o mais direitas possível. Isso vai reduzir a distancia entre os ombros e as manetes e permitir um ligeiro flectir do cotovelo, que assim serve de "amortecedor" para as irregularidades do piso. Assim como está, com os cotovelos direitos, todas as vibrações vão direitinhas para vertebras (o cotovelo está trancado e não filtra nada) e a dor nas costas surge ao fim de um tempo. Lembro de um post da Carolina onde ele mostrava com fotografias esta questão da posição (até tinha uma foto do Pinot todo marreco), mas não consigo encontrar.