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Portugaliana de aço

thebuny

New Member
Esta ideia começou com um desejo de ano novo para o ano de 2014 que acabou por ter de ser adiada para 2015. Nada mais nada menos que ir fazer o quebrantahuesos com uma bicicleta feita à medida. Para que tudo pudesse acontecer havia dois grandes problemas, obter inscrição na prova seria aquele que estaria fora das minhas mãos e depois tratar da bike. Tal feito aconteceu no inicio deste ano sendo a minha pré inscrição e a de um amigo pertencentes ao grupo dos sortudos.

Avançou então a ideia da bike!
Nunca liguei muito ás fininhas mas um quadro Cannondale caad3 abandonado numa loja deu-me a volta à cabeça e foi o começo. Demorou bastantes meses a ser montado como queria mas deu prazer andar nele. Posteriormente apareceu um Caad 8 que foi o meu companheiro até esta nova mudança. A ideia de ter um quadro feito a gosto já vinha a tomar pernas desde a primeira caad e muito por culpa de um amigo que tem vindo a fazer alguns. Na hora da escolha do material, não foi dificil: aço italiano :D

As escolhas podiam ter sido justificadas de mil e uma maneira mas para o que queria a bicicleta achamos que seria uma boa escolha de material visto não precisar de um quadro mega leve para as voltas que pretendia.

Os componentes foram saltitando das montagens anteriores mas também de negócios de oportunidade. Muitas vezes há excelentes negócios de peças semi novas!! Para terem uma ideia, na montagem aqui presente apenas os pneus, selim e quadro/ forqueta são novos ou foram comprados novos.

Um resumo do que me recordo:

Quadro: aço
Forqueta: Deda carbono
Manetes: Campagnolo super record 11
Desviador T: Campagnolo record 11
Desviador F: Campagnolo super record
Pedaleira: Campagnolo record 11 53/39
Cassete: Campagnolo chorus 12/29
Travões: Campagnolo super record
Rodas: Campagnolo Zonda
Avanço: RCZ 110
Guiador: 3T Ergonova pro
Selim: Selle Italia Superflow
Pneus: Vittoria Zafiro 25c

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A primeira estreia "oficial" foi no gerêsgrandfondo ainda com dias de vida. Pouco tinha andado e a diferença para a anterior era enorme e na primeira descida que chega ao Gerês perdi o controlo e lá fui lamber o tapete! Valeu que dei a minha chapa para proteger a bike e ganhei eu umas novas tatuagens mas pelo menos a moça não ficou muito mal tratada! Com aquele temporal e depois da queda poucas sensações deram para tirar da montada.

Semana seguinte estava no quebrantahuesos! Que sonho mas mais uma vez com aquele tipo de percurso e ainda com algum receio de novas quedas, todo o percurso foi feito com muita calma e do pouco que deu para apreciar da montada deu para ver que a escolha foi sem dúvida bem feita!

Depois de saradas as feridas lá tem dado para andar com ela e ver o como a bike se comporta realmente. Já tem alguns modestos km's em cima mas cada dia me surpreende mais este conjunto. Porém daqui a maior conclusão que se pode tirar é que não tenho pernas para a bike! É um monstro de devorar km's que quer mais e mais e mais! Em terreno irregular nota-se o aço a amortecer algumas irregularidades e não serpenteia assim tanto como seria de esperar, a testa cónica e aquela forqueta dão uma rigidez incrível ao conjunto.

Com calma deixarei uma análise mais detalhada porque desde as fotos que aqui estão já troquei algumas coisitas e outras estão a caminho para complementarem a montada.
 

duchene

Well-Known Member
Rodrigo, estava a ver que não apresentavas essa beleza luso-italiana aqui no fórum. É que vez em quando sabe bem ver algo diferente...

Já tive o prazer de a mirar ao vivo e, como não podia deixar de ser, é ainda mais bonita do que nas fotos. A aparente simplicidade disfarça muito do trabalho artesanal que se esconde por debaixo da pintura. Já para não falar de todo o processo construtivo que faz com que a bicicleta tenha a sua própria história bem antes de rolar na estrada pela primeira vez. E isso, para quem valoriza, é fantástico.

A montagem, no geral está simples, prática e eficaz. Há pormenores que são pessoais e que não gosto tanto como os cobre manetes vermelhos, o espigão recto e o suporte GPS naquela posição, mas que não tiram o brilho ao conjunto.

As estreias já foram em grande, agora é continuar a deslizar por essas estradas fora. E pode ser que um dia destes voltes a ver os teus antigos travões... ;)

Boas pedaladas e um abraço!
 

Skyforger

Active Member
Estou com o André, sabe bem ver algo diferente...

Agrada-me muito o aspecto, o conceito e a exclusividade dessa bicicleta. Há uma ou outra coisa que não me encheram o olho à primeira vista, como por exemplo as capas vermelhas das manetes ou essa forqueta demasiado larga, mas são meros detalhes que decorrem do gosto de cada um.

Mas, após este aperitivo inicial, ficam a faltar duas coisas:

1 - fala-nos mais do processo de concepção desse quadro. Quem o fez? Foi feito totalmente à medida? Aço italiano? De que tipo? Se não for indiscrição...preços? Porquê a opção no aço?

2 - conta como foi a aventura por terras espanholas...fotos...muitas fotos :)
 

thebuny

New Member
São exactamente os pontos que vocês focaram que precisam de retoques!
As borrachas das manetes vierem assim com as manetes e ficou um dia de se trocar, mas sem dúvida que serão pretas. Também com a queda no gerês danifiquei uma das borrachas por isso em breve será corrigido.
O suporte do GPS já o tinha e foi ficando mas também será corrigido a seu tempo por algo que me ponha o Garmin mais baixo. Reparei que com este 800 treme bastante com mau piso ao contrário do 500 que tinha antes.
Espigão nem o tinha referido pois este será para ir fora. Queria algo mais simples mas ainda não apareceu aquele negócio ou aquela promoção.... A ser será um 3T ionic 0 ou um deda superlegero, mas como os dois custam os olhos da cara... vai andando este. Uma coisa que me irrita neste é a estética da zona de aperto com o selim... no caso desta bike não consigo gostar daquele sistema de aperto.
Outro detalhe por resolver é a coluna não estar cortada mas isso é enquanto não me mentalizar que este avanço fica lá bem.

O quadro (e daí o nome do tópico) foi feito cá no Valdemiro. Apesar de muita luta foi com medidas pedidas.
Inicialmente pensei em usar aço Columbus mas depois apareceu a oportunidade e o material de eleição foi o aço da deda. Não tendo experimentado muitos mais aços de alta qualidade creio que foi uma excelente escolha.

A minha maneira de ver as bicicletas baseia-se no desfrutar das paisagens e da companhia quando há. Não me foco em tempos (a não ser os meus) nem recordes nem nada competitivo. Porém gosto de tecnologia e o aço sempre me cativou. Pode até ser uma boa bicicleta para competição com componentes mais magrinhos mas para percorrer distâncias é fantástica!

O quebrantahuesos já foi descrito aqui no tópico da PORTOCycling team pelo Tiago mas vou ver se coloco mais umas fotos. Ficou na memória sem dúvida e espero ir lá mais algumas vezes mas o dia seguinte valeu tudo com a subida ao Tourmalet :D

Entretanto troquei a pedaleira por uma a condizer e ambos os sapatos (meus e da bicicleta) aos quais quero juntar tudo para falar de cada componente e da bike em si no geral.
 

paradawt

Moderador
Também sou um dos felizes contemplados de já ter oportunidade de estar com esta máquina ao vivo e a cores.

Como disse ao Rodrigo "tens um quadro que será intemporal". O mais espectacular nesta bicicleta é sem dúvida o quadro!

Claro que, como todos também discordo de alguns aspectos... Por exemplo não percebo como é que ele não tem os periféricos todos Deda e umas Shamal Mile não é Rodrigo???? Mas pronto... acho que a questão das rodas o homem já está a tratar!

A máquina está muito sóbria e muito muito bonita!

Parabéns pela montagem e muitos quilómetros.
 

desmo13

New Member
Uma bela base para um projecto que pode vir a ser fantástico... fazendo as alterações que pretendes, acho que, aí sim, vais ficar com uma bike de eleição!
Parabens!
 

thebuny

New Member
Rodina? Porquê?

Rodina significa "Família" em Eslovaco. Uma maneira de poder estar com ambas as famílias sempre juntas especialmente para quem está longe mas também de relembrar os que já não estão cá.

@paradawt, periféricos Deda fazem todo o sentido mas são carotes. Estes que estão na bike até eram coisas que andavam esquecidas na garagem e vão ser trocadas a seu tempo. As mille sim já me deixaram a babar e muito mas não há grandes negócios ainda, estão outras mais magritas a caminho, vamos a ver no que dá e se valem o que dizem sobre elas. Outras hipóteses teriam sido as zipp 202 ou umas R-sys que alguém acabou de arranjar...
 

thebuny

New Member
Uma análise de alguns dos componentes:

Grupo Campagnolo
Em estrada sempre tive campagnolo por isso não sei se algum dos outros é melhor ou pior e nunca tive grande comparação por isso só consigo falar mesmo da campy.
Manetes Campagnolo Super Record 11: Vinha habituado de umas Record de 10 mas o modelo pro com letras vermelhas. FIzeram-se poucas e foram para o Pro Tour. A diferença era apenas as molas mais duras mas que para mim funcionavam muito bem. Ainda as desmontei completamente algumas vezes para manutenção e apesar de complicadas quando se apanha o jeito é fácil. As novas vieram ter comigo quase novas e em excelente estado. Como maior diferença fica a zona frontal que é bem mais elevada nestas novas e o corpo é um pouco mais largo o que para quem tem a mão mais larga ajuda imenso. Estas manetes trazem umas pequenas cunhas para se poder distanciar a manete do guiador porém para aproximar não há qualquer ajuste (maior falha do grupo face a outros) pois quem tem mão mais pequena pode ter alguma dificuldade. A forma de agarrar na patilha do travão é bastante melhor que as antigas. Uma desvantagem que tenho visto é o detalhe da patilha das mudanças que fica atras da haste do travão estar uns 2 a 3 mm para fora. Pensei que fosse problema das minhas mas é "design" dos tipos... talvez uma coisa que mudaria seria a patilha lateral não ser horizontal e um pouco deitada que penso que daria mais jeito para colocar mudanças. Em termos de colocar as borrachas ainda não testei mas se for como as anteriores é um filme!.... Por fim e bastante importante, os tipos têm de ser diferentes por isso lembraram.se que os cabos e espirais têm de ser diferentes o que já me originou algumas situações de comprar material não especifico e depois ter de encostar ao lado....

Desviador Frontal Super Record 11: Nada a apontar, funciona 5 estrelas e não é necessário fazer força nenhuma na manete. Se este é bom imagino o novo com o braço maior. Deve ser uma suavidade!

Desviador Traseiro Record 11: talvez a peça mais antiga em minha posse. Já fez 10v shimano, depois 10v campy e agora 11v campy. Nunca se queixo e cumpriu sempre desde que bem afinadinho. Um detalhe, as roldanas apesar de não terem desgaste não são de rolamentos cerâmicos como os mais recentes o que em breve será tratado. Outro detalhe é a estética do mesmo que me faz confusão, aqueles cromados ainda me trocam todo e quero ver se arranjo um SR de 11 todo em carbono para reformar aquele.

Cassete chorus 12-29 e corrente record 11: Pouco a dizer, conjunto fiável e para fazer km's. A escolha da cassete quase BTT vem pela pedaleira ser 39/53 assim sempre ajuda um pouco nos momentos mais difíceis. Creio que pela diferença de peso não se justifica cassetes record ou super record visto que o custo dispara para uma peça de desgaste.

Travões Super record: para já a são a peça que me faz mais comichão... comprei-os como a não trabalhar e afinal estavam novos e o de tras com sujidade no veio, 2 minutos de limpeza e estão novos! Vinha de uns Planet x CNC com 200 gramas que abrandavam e estava à espera que estes travassem a sério mas pelo menos o de trás não cumpre.... Apesar de ser de pivot simples (traseiro) esperava um pouco mais de força mas também pode ser das pastilhas. Problema a ser testado com as rodas novas. Caso fiquem na mesma vai ser trocado por um "dual pivot".

Pedaleira Ssuper Record TI
A pedaleira das fotos é uma record de 11, 175mm e 38/53. Nada a apontar mas depois apareceu uma SR TI e perdi-me por completo.
Por sorte ou azar quando a fui ver estava anunciada como 175 mas era 177.5 mm. Uma breve consulta no relatório do fit e até podia ser melhor para mim. Chego a casa todo lambão com a pedaleira e vejo que não tem o parafuso do eixo... vou para colocar o da antiga e nem entra... resultado: semi eixos de titanio = parafuso de titanio e ainda por cima com rosca ao contrário!! Os tipos da campagnolo deviam ter fumado algo estranho no dia que fizeram isto! Resultado 40 euros por um parafuso que é especial para esta peça. Seja como for já está na bike e é uma delicia de pedaleira. Rigida qb mas é nos pratos que se nota mais! Um silêncio a mudar do pequeno para o grande e parece que a corrente é puxada magneticamente. Além disso estes pratos usam um sistema proprietário onde o parafuso enrosca no prato pequeno o que é muito mais simples que o sistema convencional de aperto dos pratos e evita estar a estragar os parafusos a tirar/colocar. Neste caso acertaram!
A maior diferença para a record será talvez os rolamentos cerâmicos. Não sou de tempos nem potências mas por uma coisa tão pequena a diferença é enorme! Isto faz-me querer rolamentos cerâmicos nas rodas, roldanas e pedais pois a diferença final deverá ser bastante notória!

RODAS Campagnolo Zonda
Rodas maravilhosas! Têm comigo 7000 km e foram compradas em 2 mão. Já pesei 97 Kg e até ao momento nunca sequer olhei para ver se estão empenadas. Duram e duram! Apenas a pista de travagem começa a dar sinais de algum desgaste. De resto é abrir os cubos, lubrificar as esferas, fechar e rolar. Se a massa for trocada antes de ficar cinza rolam excelentemente. Estas são a versão mais pesadota >1700 gramas mas em breve vêm umas primais mais levezitas para dar algum descanso a estas.

Pedais Time Xpresso 4
Ou se gosta ou se odeia, simples como isto! Têm uma excelente plataforma de apoio e permitem o encaixa flutuar o que permite educar o joelho a estar na posição correcta mais facilmente, mas tem dias que se torna chato especialmente em subidas mais íngremes onde parece que o sapato vai saltar fora. Uma desvantagem é a frente dos mesmos que tem umas arestas pontiagudas e caso passem pela pele ou pelos sapatos rasga de certeza...outro ponto menos bom é o desgaste dos cleats que desaparecem num instante e que com algum uso rangem nos pedais e se torna desconfortável. Estes 4 são mais básicos e têm uns 3000 km mas já se nota uma ligeira folga num dos rolamentos e do outro lado já não rodam como novos. Saiu agora o modelo 15 com 66 gramas cada vs as 112 dos 4 e rolamentos cerâmicos. Talvez um dia!
 

paradawt

Moderador
Fico muito surpreendido com o feedback dos travões porque os SR são dos mais potentes que existem...

Tem que existir por aí alguma variável que esteja a tirar o poder de travagem...
 

thebuny

New Member
[video=youtube;68Kxfvz3Pgo]https://www.youtube.com/watch?v=68Kxfvz3Pgo[/video]

Uma pequena introdução ao que chegou hoje :)
 
Tenho um grande carinho pelas bikes em ferro.
Parabéns pela originalidade do quadro, antes de ter o meu pedaço de carvão ainda ponderei ir para algo parecido, mas como nem sempre as coisas vão pelo caminho inicialmente definido...
Soldadura TIG ou "fillet brazing"?

Eu olho para esse quadro e começo logo a pensar no serrote de cortar ferro e em brocas cranianas e tubos de carbono a atravessar o quadro...


Não te esqueças de proteger o quadro internamente contra a oxidação.
Uma das soluções mais simples e acessíveis e que cumpre razoavelmente é spray WD40 para dentro dos tubos. Há também produtos específicos para o efeito.

Boa pedaladas
 

Skyforger

Active Member
Ferro..!? Carvão..!? Já me ri...;)

Permitam-me o off-topic (que, na verdade, não é tão off quanto isso), mas o Mecanico tocou no assunto da protecção interna do quadro e isto é assunto para o qual ainda não encontrei uma opinião consensual. O WD40 será indicado para o efeito? Já li opiniões contraditórias sobre isso. Vale a pena apostar em algo específico, tipo JP Wigle framesaver, ou não passa de puro marketing? Confesso que ainda não usei nem uma coisa nem outra no meu pois ainda não conclui qual será o método/produto mais indicado ou se melhor mesmo será ficar quieto. Entendidos do aço (ou ferro :) ), o que dizem sobre isto?
 

thebuny

New Member
@ Noca, a culpa desta bike existir é pouco mais que 99% tua!
Desde a geometria à escolha do material todo do quadro, aturar o valdemiro, e até lixar e a pintura só o devo ao Noca!!! Trabalho e muita paciência que um dia espero conseguir agradecer o suficiente. Para o meu lado só me resta conseguir acompanhar a bike.

Este domingo a volta não podia ser outra senão:
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Volta em excelente companhia e a primeira vez que visitei "o banco" oficialmente.
 

thebuny

New Member
Já com as rodas novas montadas ganhou um aspecto completamente diferente.
A escolha recaiu sobre umas Easton EC90 SLX tubulares. Pela primeira vez estou a andar com rodas de carbono e tubulares o que pode resumir a primeira volta a uma experiência muito diferente do que tem sido até agora. Estas rodas são ainda de uma versão que têm o ajustador da folga dos rolamentos em cada cubo com um sistema de aperto um pouco manhoso mas já está a caminho novas peças (versão 2) do sistema.

Os tubulares escolhidos para primeiro teste foram os tufo s33 de 24 mm. Até ao momento foram 60 km em plano mas muito boas sensações. A pressão máxima dos mesmos é de 115 psi, um pouco abaixo dos típicos tubulares mas deslizam muito suavemente na estrada.

De momento está assim:
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Quanto à problemática da corrosão ainda não pensei muito no assunto mas infelizmente e tal como o noca moro perto do mar o que faz com que o terreno predominante das voltas tenha sempre o sal como "amigo". Desconheço se no mundo das bicicletas os quadros são lavados e tratados quimicamente mas não terei muita vontade em colocar wd40 no interior dos tubos.
 

noca

New Member
as fotos realmente não fazem justiça a esta bike :/
Essas rodas ficam a matar na bike. E como te tinha dito vais gostar mesmo muito de rolar com esses 24c tubular
 
A sugestão do WD40 foi no sentido de que é a mais fácil de encontrar, esse da JP e outros são específicos para essa função.
se vieres a usar algum deles ter o cuidado de deixar escorrer dentro do quadro sem ter o movimento montado para não o danificar. Sugiro que perguntes ao criador do quadro se houve algum tratamento na origem, já que é um tema com o qual devem estar familiarizados.
Eu não tinha o assunto presente até ter cortado um quadro, os quadros da Sobre têm um tratamento anti-corrosão, ainda assim este é o estado de um pedaço de tubo que retirei.


Em zonas mais propensas a ter agua parada é provável que a oxidação avance ainda mais.
Ambiente salgado mais agressivo é para os nossos quadros de ferro, até o Inox das zonas costeiras é atacado pela neblina salina.
 
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