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Pedalar com 40 graus??

Rapido

Well-Known Member
Aproveitando o tópico, não sobre o calor mas sobre o vento, com que me deparei hoje, principalmente no alto da serra da Arrábida, vento lateralmente que sinceramente me fez sentir algum receio e reduzir a velocidade pois senti a bicicleta a fugir-me completamente para o lado.

Nota, que sou uma pessoa pesada, com 88 kg, mais 9 da bicicleta, o que faz quase 100kg por isso, o tremelique que senti pode ter sido mais inexeperiencia/azelhice que outra coisa.
 

Rapido

Well-Known Member
LOL, pois já percebi mas há alguma recomendação especial para se andar com vento lateral mais forte? É que Às tantas tive medo de ir mais depressa com receio que o vento me atirasse ao chão. Tentei ir mais no meio da minha faixa para evitar cair na berma mas pergunto a quem tem mais experiencia....há o perigo real de o vento mais forte nos atirar ao chão?
 

Duke

Well-Known Member
há o perigo real de o vento mais forte nos atirar ao chão?

claro não sentiste isso no pêlo?
nessas situações o mínimo descuido pode ser a "morte" do artista
ainda não ha muito tempo um colega meu ia há campeão a comer sem mãos, veio uma rajada de vento mais forte e caiu de joelhos no chão
 

Bernalve

Well-Known Member
LOL, pois já percebi mas há alguma recomendação especial para se andar com vento lateral mais forte? É que Às tantas tive medo de ir mais depressa com receio que o vento me atirasse ao chão. Tentei ir mais no meio da minha faixa para evitar cair na berma mas pergunto a quem tem mais experiencia....há o perigo real de o vento mais forte nos atirar ao chão?

Há. Se tiveres junto à Berma podes ter uma saída de estrada, numa curva (e não só) há um grande risco de cair. E também há o perigo de um carro estar a ultrapassar-te e por causa do vento, e corres o risco de seres empurrado contra ocarro.

A melhor opção é mesmo andar mais no meio da estrada, mais devagar caso estejas a descer.
 

NULL

Moderador
Staff member
LOL, pois já percebi mas há alguma recomendação especial para se andar com vento lateral mais forte? É que Às tantas tive medo de ir mais depressa com receio que o vento me atirasse ao chão. Tentei ir mais no meio da minha faixa para evitar cair na berma mas pergunto a quem tem mais experiencia....há o perigo real de o vento mais forte nos atirar ao chão?

Há, claro que sim!

Quando as condições são perigosas reduzes a velocidade de forma a minimizar o risco.
 

joseruivo

Well-Known Member
Boas,

Obrigado a todos que responderam a este tópico que iniciei!

Chegámos a Chaves numa 2ª-f às 15:30, com 37 graus. Pedalámos até Vila Pouca de Aguiar e por lá ficámos. Demorámos 5 dias e meio a fazer o percurso.
Adorámos a Ecopista do Dão e praia fluvial de Gois! O mais difícil foram as subidas de Gois em direção à Pedrogão, e depois em direção a VIla de Rei, onde tivemos o único furo da viagem. A serra do Caldeirão também foi difícil, seja por si só ou pelo stress de chegar a Faro a horas de apanhar transporte de volta a casa. Temperaturas sempre nos 30 e poucos.

Em termos de orientação, em Vila Real existe uma placa a indicar a N2 que vai dar diretamente a uma autoestrada (ou IP?)! Voltámos atrás, fomos pelo meio da cidade e encontrámos outro ciclista (à paisana) que identificou logo o que estaríamos a fazer, e nos indicou o caminho.
A seguir a Santa Comba Dão andámos um bocado perdidos e às voltas. Parte da N2 nessa zona já foi submersa pela barragem, a malta ficava um bocado confusa quando perguntávamos por onde era a N2 - "mas querem ir para onde, afinal"?? Por duas vezes tivemos mesmo de fazer 100 ou 200 metros pelo IP3.

Alojamento fomos sempre arranjando à medida que o dia chegava ao fim, iamos à net, arranjámos onde ficar e o GPS leváva-nos lá à porta. Tivemos sempre facilidade em guardar as bicis "dentro de casa". Em Viseu ainda metemos conversa com o Marco Chagas, no dia em que volta lá passou. A nível de alojamento e comida tivemos algumas surpresas excelentes, como um restaurante em Abrantes - Bom Garfo - e um palacete restaurado com uma pequena piscina, no Torrão :), onde também se come bem!

Fomos ambos de mochila às costas, tal como pelo menos mais 3 ciclistas que encontrámos pelo caminho. Não queria levar algorges, e os sacos de selim gigantes não me convenceram - imagino que arrumação/desarrumação neles seja complicada. Usei uma mochila com as costas ventiladas, destas https://www.decathlon.pt/mochila-caminhada-mh500-20l-id_8382982.html , de 20 litros, que chegou e sobrou. É algo pesada, mas nunca senti as costas molhadas. A Deuter tem algo idêntico, pelo dobro do preço, e metade do peso (salvo erro).

Na parte do Alentejo onde existem placas a dizer "piso em mau estado", está mesmo mau. Os buracos não são grandes, mas são muitos durante vários quilómetros. Foi aí que pensei em pneus de 32mm... A quem for, sugiro que leve creme para o rabo (!) - eu tive de ir comprar a uma farmácia em Mora! Onde também se comem umas excelentes bifanas de lombo de porco - no restaurante Afonso, não na farmácia ;-)

E pronto, resumidamente acho que o essencial é isto. Qualquer curiosidade, perguntem :)
 

joseruivo

Well-Known Member
Na parte do Alentejo onde existem placas a dizer "piso em mau estado", está mesmo mau. Os buracos não são grandes, mas são muitos durante vários quilómetros. Foi aí que pensei em pneus de 32mm... A quem for, sugiro que leve creme para o rabo (!) - eu tive de ir comprar a uma farmácia

PS - Ganhei muito mais prática a pedalar de pé...
 

RTC

Moderador
Staff member
Muito bom!
Fazer a N2 é algo que recomendo a qualquer um goste de pedalar e conhecer o país, as paisagens e os seus contrastes.
É um percurso muito bonito e facilmente se torna uma aventura ciclística memorável.
A repetir!
 

pratoni

Well-Known Member
Muito bom!

Só faltam mesmo algumas fotos para decorar o texto mas acredito que a última coisa que um gajo vai a pensar é tirar fotos...
 

joseruivo

Well-Known Member
Muito bom!
Fazer a N2 é algo que recomendo a qualquer um goste de pedalar e conhecer o país, as paisagens e os seus contrastes.
É um percurso muito bonito e facilmente se torna uma aventura ciclística memorável.
A repetir!

Quem foi comigo nunca tinha feito cicloturismo. Acho que 100 anos que viva nunca se vai esquecer, mesmo que o Alzeimer o ataque!
 
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