• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

Paris-Roubaix 2017

ERIC CANTONA #7

Well-Known Member
Bom artigo!

Toca aí em aspetos muito relevantes que se podem aplicar à maior parte das escolhas nas biclas, dois exemplos:

  • carbono ou alumínio
  • Rodas de baixo ou alto perfil
O que quero reiterar com isto: há imensos quadros em alumínio que podem ser bem melhores que a maior parte dos de carbono que por aí são comprados e, mais vale uma boas rodas de baixo perfil do que um par de perfil médio / elevado que em nada contribuem para o fim proposto, mesmo que isso signifique valores similares.

Neste caso em particular (QR's vs TA's) nem todos os TA's se vão revelar uma opção melhor, nomeadamente a sua espessura e a largura dos cubos tem de ser tida em conta!!!

Estas frases cingem, ao pormenor, o que havia referido antes:
"Thus, World Tour mechanics have been opting for spare bikes rather than attempting to fit a new wheel in the event of a puncture."
e
"On balance then, the advantages and disadvantages of TA appear to cancel each other out."

...A relutância na alicerção dos discos no World Tour, não passa só pelos acidentes / lesões...
Tal como o artigo conclui, e também estou de acordo, os TA's só vingarão nas biclas de estradas na mesma proporção do sucesso dos travões de disco!

...já agora, não estaremos a abusar deste assunto num tópico do ROUBAIX???
 

Carolina

Well-Known Member
O adrien petit levava travões de disco e terminou em 9° lugar.

Acho que havia outra equipa que também levava discos, mas só indo ver nas fotos. Talvez a bahrain?!
 

Bruno Silva

Active Member
Essa informação já tem quase 6 meses e, tanto não foi considerada solução firme, como não saiu qualquer produção em série, nem de material MAVIC, nem tão pouco de marcas ou marca de forquetas que se lhe quisessem aliar, vale o que vale...

Eric, posso estar enganado, mas olha que a Synapse postada pelo Mig parece mesmo ter este sistema... pelo menos a forqueta.
Hmmm... e como a cannondale-drapac é patrocinada pela mavic não me surpreendia nada...
 

ERIC CANTONA #7

Well-Known Member

MigC77

Well-Known Member
Julgo que na Cannondale Drapac a única bicicleta de travões de discos foi mesmo só esta:

17757664_1295720163829904_4226422586982459419_n.jpg


Nesta foto já dá para ver bem melhor! O triângulo traseiro efectivamente é diferente da actual e assemelha-se bastante ao da S6Evo.

Abraço
 

RTC

Moderador
Staff member
O adrien petit levava travões de disco e terminou em 9° lugar.

Acho que havia outra equipa que também levava discos, mas só indo ver nas fotos. Talvez a bahrain?!

A Giant-Alpecin levou a Defy com discos.
 

Bruso

Well-Known Member
Não fazia ideia que está era a causa do abandono do Terpstra. Pensei que tinha sido uma daquelas quedas com bastantes ciclistas.
https://cyclingtips.com/2017/04/communication-breakdown-full-story-behind-niki-terpstras-mystery-crash-paris-roubaix/

Basicamente o que lhe aconteceu foi:
Pediu a nova Roubaix sem o sistema de amortecimento dianteiro e a specialized fez lhe um modelo de teste da peça que substituía o módulo de amortecimento. Ele deu o ok e a specialized desenvolveu a peça, aumentado a espessura do tubo nas zonas com maior stress, isto é, fez como as regras manda. O problema foi a falta de comunicação que fez com que o Terpstra fosse para a prova ainda com o modelo de teste instalado na bicicleta.
Com tanta vibração o resultado era expectável. A peça não aguentou e partiu.
 

Carolina

Well-Known Member
se foi falha do sistema então teve muito azar. calhou-lhe um defeituoso.

o que eu acho mais estúpido é que isto foi tudo por causa de quererem vender o novo modelo. tinha levado o modelo do ano passado e ficava o assunto resolvido. ainda por cima tinham várias roubaix antigas nos carros de apoio...
 

Bruso

Well-Known Member
Já vi que não leram.

Então é assim: como todos sabem a Specialized patrocina duas equipas WT, Quickstep e Bora. A SPecialized forneceu 16 Roubaix versão 2017 a estas equipas, sendo que 15 delas iam equipadas com o Suspended shock. A outra bicicleta era a do Terpstra que optou por fazer um pedido especial e pediu uma Roubaix 2017 sem o sistema de amortecimento. A Specialized aceitou o pedido e desenvolveu um protótipo em alumínio da peça para substituir o módulo. O Terpstra experimentou e aprovou a bike. O que a Specialized fez foi aperfeiçoar esta peça aumentando a espessura (2mm) nas zonas de maior stress e prepará-la para as exigências de um Paris Roubaix.
Agora vamos à parte interessante: A specialized forneceu a versão final à Quickstep mas devido a uma falta de comunicação, o Terpstra foi para a linha de partida com o protótipo inicial, isto é, um peça bruta feita apenas para realizar um teste em piso normal, durante alguns kms. O resultado já se sabe qual foi.

Em relação às restantes 15 bicicletas, a Specialized diz que nenhuma deu problemas com o sitema de amortecimento.
Mas eles no comunicado assumem toda a responsabilidade pelo acidente do Terpstra.

Specialized-Roubaix-Future-Shock-1.jpg

Aqui está a peça de que se fala
 
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