O regresso à estrada...Trek 1000 SL - agora com FOTOS
Após mais de dez anos sem pegar numa bicicleta de estrada (longe vão os tempos em que percorria kms e kms com a Sirla em ferro do meu pai!), voltei hoje a sentir esse prazer! Nos últimos anos concentrei-me no BTT, mas o bichinho da estrada nunca me abandonou...ficou apenas adormecido! Cada vez mais fazia kms em estrada com a BTT e cheguei a ser teimoso ao afirmar que não valia a pena comprar uma roda fina, a BTT chegava bem! Após várias hesitações e muita indecisão, eis que finalmente volto a comprar uma estradista e a avançar novamente para a estrada um pouco na expectativa de como poderia vir a sentir-me e se daria o investimento por bem empregue. Talvez por isso tenha optado por adquirir uma máquina mais modesta, tendo encontrado uma boa oportunidade no mercado de usados.
A escolha recaiu numa belíssima (pelo menos para mim) Trek 1000 SL equipada com Sora/Tiagra e com forqueta e espigão de selim em carbono. A bicicleta está praticamente de origem, com muitos componentes Bontrager, incluindo as rodas (o seu elo mais fraco), pneus, guiador....
Aproveitando o estado pantanoso dos trilhos para a prática do BTT, fiz-me hoje à estrada com a Trek em solitário. Ainda levava pouquíssimos kms percorridos e o meu pensamento era somente um: O que tenho andado a perder!?!
É verdade, já me tinha esquecido da verdadeira sensação de rolar numa bicicleta de estrada, da velocidade, do rendimento, da cadência. Já me tinha esquecido do prazer que é chegar a casa passadas 2 horas com o dobro dos kms nas pernas do que aqueles que faço no BTT e com metade do empeno. O que era para ser uma curta volta de adaptação à bicicleta acabou por ser um percurso de 50km feitos em cerca de hora e meia. Parecia uma criança com um brinquedo novo a rejobilar de felicidade! Já para não falar do "pequeno" pormenor que é chegar a casa, passar um pano pela máquina, lubrificar e está pronta para outra! As horas perdidas a tirar lama da BTT fazem-me falta e esgotam-me a paciência!
Apesar de tudo aquilo que o BTT tem de positivo e atractivo ( e é muito), o prazer da estrada é indescritível e totalmente viciante. O bichinho afinal não morreu, apenas ficou adormecido e acordou agora em força!
Peço desculpa pelo testamento, queria apenas partilhar aquilo que me vai na alma após este regresso.
Quanto à máquina em si, não tendo grande termo de comparação, uma vez que nunca mais andei em roda fina, pareceu-me um verdadeiro avião, o que não é dificil quando venho de uma BTT de 13kg!! A transmissão é certeira e muito suave, a relação de transmissão apesar de talhada para roladores parece encaixar na minha cadência, a forqueta em carbono demonstrou-se competente e resistente no amortecimento das irregularidades da estrada. Ponto menos positivo temos os travões, sendo que o de trás assemelha-se mais a um abrandador (provavelmente irei trocar os calços e ver se melhora) e o selim, tendo gerado algum desconforto após algum tempo. São pontos a rever e provavelmente a trocar. Tudo o resto para já enche-me as medidas! Em breve publico fotos...
Após mais de dez anos sem pegar numa bicicleta de estrada (longe vão os tempos em que percorria kms e kms com a Sirla em ferro do meu pai!), voltei hoje a sentir esse prazer! Nos últimos anos concentrei-me no BTT, mas o bichinho da estrada nunca me abandonou...ficou apenas adormecido! Cada vez mais fazia kms em estrada com a BTT e cheguei a ser teimoso ao afirmar que não valia a pena comprar uma roda fina, a BTT chegava bem! Após várias hesitações e muita indecisão, eis que finalmente volto a comprar uma estradista e a avançar novamente para a estrada um pouco na expectativa de como poderia vir a sentir-me e se daria o investimento por bem empregue. Talvez por isso tenha optado por adquirir uma máquina mais modesta, tendo encontrado uma boa oportunidade no mercado de usados.
A escolha recaiu numa belíssima (pelo menos para mim) Trek 1000 SL equipada com Sora/Tiagra e com forqueta e espigão de selim em carbono. A bicicleta está praticamente de origem, com muitos componentes Bontrager, incluindo as rodas (o seu elo mais fraco), pneus, guiador....
Aproveitando o estado pantanoso dos trilhos para a prática do BTT, fiz-me hoje à estrada com a Trek em solitário. Ainda levava pouquíssimos kms percorridos e o meu pensamento era somente um: O que tenho andado a perder!?!
É verdade, já me tinha esquecido da verdadeira sensação de rolar numa bicicleta de estrada, da velocidade, do rendimento, da cadência. Já me tinha esquecido do prazer que é chegar a casa passadas 2 horas com o dobro dos kms nas pernas do que aqueles que faço no BTT e com metade do empeno. O que era para ser uma curta volta de adaptação à bicicleta acabou por ser um percurso de 50km feitos em cerca de hora e meia. Parecia uma criança com um brinquedo novo a rejobilar de felicidade! Já para não falar do "pequeno" pormenor que é chegar a casa, passar um pano pela máquina, lubrificar e está pronta para outra! As horas perdidas a tirar lama da BTT fazem-me falta e esgotam-me a paciência!
Apesar de tudo aquilo que o BTT tem de positivo e atractivo ( e é muito), o prazer da estrada é indescritível e totalmente viciante. O bichinho afinal não morreu, apenas ficou adormecido e acordou agora em força!
Peço desculpa pelo testamento, queria apenas partilhar aquilo que me vai na alma após este regresso.
Quanto à máquina em si, não tendo grande termo de comparação, uma vez que nunca mais andei em roda fina, pareceu-me um verdadeiro avião, o que não é dificil quando venho de uma BTT de 13kg!! A transmissão é certeira e muito suave, a relação de transmissão apesar de talhada para roladores parece encaixar na minha cadência, a forqueta em carbono demonstrou-se competente e resistente no amortecimento das irregularidades da estrada. Ponto menos positivo temos os travões, sendo que o de trás assemelha-se mais a um abrandador (provavelmente irei trocar os calços e ver se melhora) e o selim, tendo gerado algum desconforto após algum tempo. São pontos a rever e provavelmente a trocar. Tudo o resto para já enche-me as medidas! Em breve publico fotos...
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