«Quando conversei com o diretor da federação sobre a minha disponibilidade para alinhar nos nacionais, dei-lhe conta de que já tinha falado com a equipa e que as datas de 21 a 23, coincidentes com o campeonato espanhol, eram as melhores. Posteriormente tive conhecimento de que a federação antecipara as provas uma semana. Acontece que no dia 15 estarei a correr a clássica Il Lombardia, pelo que não poderei estar em Paredes», justificou Nélson a A BOLA sobre a sua indisponibilidade.
Situação idêntica à verificada para os europeus, a disputar em Plouay, de 24 a 26 de agosto. «O contrarrelógio corre-se a 24, precisamente o dia em que tenho de estar em Pamplona para realizar testes com vista à Volta à França. Embora o Tour se inicie dia 29, a equipa decidiu viajar de autocarro em vez de avião, pelo que teremos de estar em Nice no dia 26 à noite, o que também impede a minha presença nos campeonatos da Europa.»
E como não há duas sem três, igualmente a presença nos Campeonatos do Mundo, a realizar na Suíça, entre 20 e 27 de setembro, ficaram fora de questão para o corredor da Movistar.
«Contra todas as expectativas, a UCI decidiu manter o contrarrelógio para o dia 20, data que coincide com o final da Volta à França em Paris. Para estar presente, teria de desistir no Tour na quarta-feira, situação pouco provável já que, e sabendo como se trabalha na equipa, não são muito recetivos a este tipo de cenários. Mais do que ninguém lamento estas situações, porque é sempre uma honra representar a seleção nacional e sei que este ano não o poderei fazer», argumenta ainda o português da Movistar, que depois da Polónia e Lombardia, correrá, no dia 18, o Giro dell’Emília, antes de participar, pela quinta vez, na Volta à França.