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Mais um ciclista morto em acidente

JBG

Well-Known Member
E o facto que o condutor ia ao telemóvel, ninguém comenta ???

Duas faixas em cada sentido . . .
accidente-rovira-bici.jpg

Parece que é o passageiro que vai a filmar, a não ser que o carro seja Inglês.

Mas o mais grave é aquela saddle bag gigantesca!
Disso ninguém fala. Mas uma tenda daquele tamanho devia ser proibida no ciclismo!!
 

Afonso_Albufeira

Well-Known Member
Parece que é o passageiro que vai a filmar, a não ser que o carro seja Inglês.

Mas o mais grave é aquela saddle bag gigantesca!
Disso ninguém fala. Mas uma tenda daquele tamanho devia ser proibida no ciclismo!!

O condutor que ia ao telemóvel foi o que o condutor que atropelou os ciclistas e não o condutor do carro que ia a acompanhar os mesmos.
 

Rapido

Well-Known Member
Sobre estes episódios infelizes, e como falaram na falta de iluminação de pessoal que anda de bicicleta, na esmagadora maioria das situações que vejo são de pessoas que apenas se estão a deslocar para casa/trabalho/café e não é pessoal que está a fazer desporto.

Há uns anos conheci um rapaz que teve a infelicidade de atropelar duas pessoas que iam precisamente de bicicleta na escuridão....as pessoas morreram e o rapaz foi condenado por homicídio involuntário embora com pena suspensa....e garanto-vos que ele nunca mais foi o mesmo, o stress pós traumático foi de tal ordem que ainda hoje é seguido em psiquiatria....mais de 15 anos depois.

Neste caso há nitida culpa gravosa do condutor e que só por sorte (milagre mesmo) não teve consequencias piores. É de facto o meu maior medo na Nacional 10 ou em curvas em subida.....vir um carro e bater-me por trás pois é aquela situação que não esperamos e que nada podemos fazer para nos protegermos.
 

joseruivo

Well-Known Member
E o facto que o condutor ia ao telemóvel, ninguém comenta ???

Comento: entendo que alguém ao telemóvel vá menos atento e tenha menos destreza para certas manobras, agora não ver os 2 ciclistas à frente e não travar, isso não entendo que seja explicado por ir a falar ao telemóvel. Ou ia a ver o Whatsapp??
 

Afonso_Albufeira

Well-Known Member
Comento: entendo que alguém ao telemóvel vá menos atento e tenha menos destreza para certas manobras, agora não ver os 2 ciclistas à frente e não travar, isso não entendo que seja explicado por ir a falar ao telemóvel. Ou ia a ver o Whatsapp??
Quer dizer que conduzir e falar ao telemóvel não tem problema? Só é perigoso quando se está a ver ou a enviar mensagens? Será que percebi bem?
 

joseruivo

Well-Known Member
Quer dizer que conduzir e falar ao telemóvel não tem problema? Só é perigoso quando se está a ver ou a enviar mensagens? Será que percebi bem?

Tem problema, mas que justifique tamanha asneira não estou a ver como! Todos falamos com outras pessoas no carro sem que isso prejudique a condução. Falar ao telemóvel com auricular ou em alta voz, prejudica a condução?
 

Afonso_Albufeira

Well-Known Member
Tem problema, mas que justifique tamanha asneira não estou a ver como! Todos falamos com outras pessoas no carro sem que isso prejudique a condução. Falar ao telemóvel com auricular ou em alta voz, prejudica a condução?

Amigo joseruivo, há muita gente que não sabe conduzir mesmo sem telemóveis. Com telemóveis então . . ."Jasus" !!!
 

GuilhermeOliveira

Well-Known Member
Tem problema, mas que justifique tamanha asneira não estou a ver como! Todos falamos com outras pessoas no carro sem que isso prejudique a condução. Falar ao telemóvel com auricular ou em alta voz, prejudica a condução?
Há gajos ou gajas ou lá o que queiram chamar, que só conseguem fazer meia coisa de cada vez, é olharmos para as estatísticas dos acidentes, a quantidade de acidentes que existem e nem se consegue perceber porquê , sim, conduzir e atender com oricular também estorva, até com kit mãos livres
 

Bianchi

Active Member
Neste ponto as marcas de roupa também têm responsabilidade. Se para commuting encontras com relativa facilidade roupa com alta visibilidade no vestuário com fit mais desportivo essa oferta é muito menor. E maior parte das colecções de inverno são em preto ou cores escuras.
Quando compro roupa tento sempre evitar o preto ou azul escuro. Amarelo é a minha preferida. Por vezes é mais importante do que a marca... especialemente nos casacos
 

Bianchi

Active Member
@ruilebs obviamente que percebo. O meu único problema é que passamos muito tempo a discutir coisas importantes mas que não são essenciais na minha perspetiva. E como os meios e o tempo são recursos escassos,acho que devem ser canalizados no essencial. Por exemplo, em Lisboa o mês passado a PSP andou ocupada uns dias a fiscalizar o capacete na trotinete e na bicicleta eléctrica ou semi eléctrica ou sei la mais o quê.

E isso é importantíssimo, o capacete é o mesmo que um cinto de segurança.

Claro que lixa o negócio das trotinetes eléctricas... Paciência.
A menos que já se saia de casa com um capacete a pensar em alugar uma dessas trotinetes :D
 

Nuno

Well-Known Member
E isso é importantíssimo, o capacete é o mesmo que um cinto de segurança.

Claro que lixa o negócio das trotinetes eléctricas... Paciência.
A menos que já se saia de casa com um capacete a pensar em alugar uma dessas trotinetes :D

É o que diz o código, eu tambem nao gosto de ir na AE a 120 mas cumpro ou sofro as consequencias.
 

fernandes_85

Well-Known Member
@Bianchi não podia estar mais em desacordo.
A velocidade nunca é a causa única de um acidente, MAS está quase sempre presente. O grande problema da velocidade é que exponencia as consequências de um acidente.
Cumprindo os limites evitam-se inúmeros acidentes...acho que é muito isto:

Exemplos:
Atropelar alguém numa passadeira a 30km/h (não interessa se o motivo foi ir a mexer no telemóvel ou culpa do peão) a probabilidade de provocar menos danos físicos é muito superior ao mesmo acidente a 70km/h ou 100km/h.
Um carro despistar-se e ficar imobilizado na meio da estrada e vir outro em sentido contrário a fazer tudo bem, mas em excesso de velocidade. Muitas vezes não consegue imobilizar o veiculo e é ai que se dão as maiores consequências deste tipo de acidente.
etc etc
 

Bianchi

Active Member
@Bianchi não podia estar mais em desacordo.
A velocidade nunca é a causa única de um acidente, MAS está quase sempre presente. O grande problema da velocidade é que exponencia as consequências de um acidente.
Cumprindo os limites evitam-se inúmeros acidentes...acho que é muito isto:

Exemplos:
Atropelar alguém numa passadeira a 30km/h (não interessa se o motivo foi ir a mexer no telemóvel ou culpa do peão) a probabilidade de provocar menos danos físicos é muito superior ao mesmo acidente a 70km/h ou 100km/h.
Um carro despistar-se e ficar imobilizado na meio da estrada e vir outro em sentido contrário a fazer tudo bem, mas em excesso de velocidade. Muitas vezes não consegue imobilizar o veiculo e é ai que se dão as maiores consequências deste tipo de acidente.
etc etc

Os danos físicos e corporais são muitíssimo agravados pela velocidade. Por exemplo, se todos andássemos a 30 km/h (mesmo em AE) possivelmente as mortes na estrada seriam de 0/ano.

Dito isto, a causa dos acidentes raramente é a velocidade. Foi isso que afirmei e continuo a afirmar. A falta de sinalização, a incapacidade de compreender como um automóvel deve ser conduzido a cada circunstância e sobretudo a atenção com que se conduz são, sem dúvida alguma, a maior causa de acidentes rodoviários.

Claro que, se um dos intervenientes num acidente, circulava em excesso de velocidade, então nas estatísticas surge o excesso de velocidade como causa do acidente. À semelhança de um condutor estar sob o efeito de então também surge essa como a causa do acidente. Mas, na larguíssima maioria das vezes tal não sucede.

Vou dar-te um exemplo que aconteceu comigo recentemente, na A2, perto da saída de Ferreira do Alentejo. Circulava, como normalmente em manifesto excesso de velocidade, na faixa da direita - QUE É ONDE SE DEVE CIRCULAR - (sem trânsito, eram cerca das 02h00). À minha frente ia um Renault Clio já na faixa de abrandamento para a saída para o IP8 quando, já perto do separador de saída, apercebe-se que não queria sair. Atirou-se completamente para a minha frente, sem qualquer olhar de espelhos ou sinalização da manobra. Não fosse a viatura que tenho e os mais de 40.000 km anuais era acidente certo. Consegui desviar-me e felizmente não houve qualquer acidente. Ora, se tivesse ocorrido um acidente, a causa seria naturalmente apontada ao manifesto excesso de velocidade. Mas será que, caso o outro condutor tivesse verificado os espelhos e/ou sinalizado a manobra haveria algum acidente ou estivesse com atenção ao que ia a fazer e apercebesse-se que aquilo era uma faixa de abrandamento/saída e não mais uma faixa da AE? Obviamente que não, independentemente do outro condutor seguir a 60 kmh ou a 250 kmh (é uma zona de recta com mais de 2 ou 3 km de visibilidade).

É o que eu digo: se me derem um carro da BT trago mais de 10.000 euros por dia para a BT e sem uma única contra-ordenação de velocidade. Basta - se não fizerem vocês mesmo isso - numa viagem de alguns km em AE, notar quantas viaturas circulam na faixa do meio nas AE (quando tens 3 ou mais faixas) quando podiam circular na faixa da direita. Como circulam na faixa do meio obrigam os outros condutores a usar a faixa mais à esquerda para ultrapassar. Ora, quem circula a alta velocidade na faixa da esquerda por vezes leva um desses à frente. Normalmente seguem em alta velocidade (é o meu caso) mas a verdade é que a responsabilidade é de quem muda de faixa (aquele que não vê os espelhos e que normalmente também não sinaliza a manobra). Digo-te, se não fossem as muitas centenas de milhares de km que tenho a conduzir já teria tido muitos acidentes... ou provavelmente apenas um. E certamente seriam imputados ao meu excesso de velocidade.

Felizmente cada vez mais automóveis acendem a luz de nevoeiro à frente como se fosse um pisca (quando mudas de direcção, liga-se para o lado em que viras). Embora jamais comprasse um automóvel com esse sistema, e esse sistema não tenha interesse na AE porque não viuslizas o farol da frente do outro condutor (a ideia é a iluminação da berma da estrada), a verdade é que ajuda muito os anormais que não sabem que o pisca não se gasta, nem precisa de líquido para atestar. E isso é essencial para todos os outros utilizadores da estrada, quer vamos atrás de um volante, quer vamos atrás de um guiador (ainda ontem, num cruzamento à saída de casa, esse sistema salvou-me de ser atropelado...).

Bem mas já vamos muito em off-topico. Espero é que a BT ou extinta BT comece a fiscalizar as normas de trânsito, no seu todo, e não apenas o controlo de velocidade (embora seja aquele que dá mais dinheiro/por hora de fiscalização). Talvez um dia tenhamos um Estado preocupado em fazer cumprir a lei ao invés de meramente preocupado em tapar o buraco orçamental...
 

jocarreira

Well-Known Member
Talvez um dia tenhamos um Estado preocupado em fazer cumprir a lei ao invés de meramente preocupado em tapar o buraco orçamental...

Para fazer cumprir a lei a penalização tinha que ser muito grande de forma a não compensar o risco de prevaricar. Assim ninguém arriscava a andar em excesso de velocidade, a não parar nos semáforos vermelhos, a não andar sem seguro, a não andar sem carta de condução, a não fazer manobras perigosas (e.g. ultrapassagens malucas), a não conduzir sobre influência de álcool ou estupefacientes.

Exemplo: não paraste no semáforo vermelho, ficas sem o carro. :D
 

Bianchi

Active Member
Para fazer cumprir a lei a penalização tinha que ser muito grande de forma a não compensar o risco de prevaricar. Assim ninguém arriscava a andar em excesso de velocidade, a não parar nos semáforos vermelhos, a não andar sem seguro, a não andar sem carta de condução, a não fazer manobras perigosas (e.g. ultrapassagens malucas), a não conduzir sobre influência de álcool ou estupefacientes.

Exemplo: não paraste no semáforo vermelho, ficas sem o carro. :D

Compreendo mas não concordo. Além disso não seria possível (tem a ver com o sistema de proporcionalidade e com os fins de prevenção geral e especial das penas) mas isso é um tema muito complicado para aqui discutir.

Eu já ficava satisfeito com a fiscalização do CE que não fosse limitada à velocidade e álcool (os ganzados/drogados não são fiscalizados...). Mas lá está, dá menos dinheiro ao estado estar a fiscalizar uma situação que ocupa 30 mim e recebem 60 euros do que uma situação que os ocupa os mesmos 30 mim e recebem 600 euros.
 
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JBG

Well-Known Member
Compreendo mas não concordo. Além disso não seria possível (tem a ver com o sistema de proporcionalidade e com os fins de prevenção geral e especial das penas) mas isso é um tema muito complicado para aqui discutir.

Esse é o cerne da questão as nossas leis são assunto sempre demasiado complicado especialmente o cumprimento e fiscalização.

Olha aqui, clarinho como a água este exemplo, utilização do telemovel durante a condução
https://www.gov.uk/using-mobile-phones-when-driving-the-law

200£ e menos 6 pontos e sujeito a ficar sem a carta
Se tiver carta há menos de 2 anos fica logo sem ela.

Claro que aqui as penas e fiscalização são muito brandas, e os números da sinistralidade rodoviária comprovam-no.
 
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